Estudo nos EUA revela perfil surpreendentebetfairnetmulheres serial killers:betfairnet

Elas são embetfairnetmaioria mulheresbetfairnetclasse média, entre 20 e 30 anos, inteligentes, casadas e cristãs

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Legenda da foto, Elas são embetfairnetmaioria mulheresbetfairnetclasse média, entre 20 e 30 anos, inteligentes, casadas e cristãs

Mas se a imagembetfairnet"sujeito comum" também pode ser atribuída a serial killers do sexo masculino, uma análise das motivações, métodos e características das vítimas revela grandes diferenças entre os assassinatosbetfairnetsérie praticados por homens e por mulheres.

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"Pesquisas anteriores indicam que assassinosbetfairnetsérie costumam matar por sexo. Nós descobrimos que as serial killers mulheres matam por dinheiro ou poder", disse Harrison à BBC Brasil.

"Do pontobetfairnetvista evolutivo, isso não me surpreende, faz sentido que os homens busquem sexo e as mulheres busquem recursos", observa.

Envenenamento

O método escolhido também revela diferenças entre os sexos. Se entre os homens muitos crimes costumam envolver estrangulamento, armasbetfairnetfogo ou ferimentos com faca, entre as mulheres os métodos mais usado são envenenamento e asfixia.

"Há teorias que dizem que elas escolhem esses métodos por serem parecidos com a morte natural e tornar mais difícil que seus crimes sejam descobertos", diz Harrison.

"São métodos menos brutais que outros. Só depois que a terceira ou quarta vítima morrebetfairnetcircunstâncias suspeitas é que começam a despertar desconfiança", observa.

Wuornos, que dizia 'odiar seres humanos', matou pelo menos sete homens é muitas vezes citada como a primeira mulher serial killer dos EUA (Foto: AP)

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Legenda da foto, Wuornos, que dizia 'odiar seres humanos', matou pelo menos sete homens é muitas vezes citada como a primeira mulher serial killer dos EUA (Foto: AP)

Outra diferença ébetfairnetrelação às vítimas. Enquanto os serial killers do sexo masculino não conhecem suas vítimas na maior parte dos casos, as mulheres analisadas no estudo conheciam todas ou a maioria das vítimas, muitas delas membros da família, crianças, idosos ou doentes.

"As pessoas próximas das mulheres serial killers correm risco, especialmente aquelas que são mais vulneráveis", ressalta Harrison.

Relatos

Para chegar à versão final do estudo, que foi divulgado pela publicação científica The Journal of Forensic Psychiatry and Psychology, a equipe liderada por Harrison se debruçou durante um ano sobre relatosbetfairnetcrimes publicados na imprensa desde o século 19.

Para se encaixar na definiçãobetfairnetserial killer, as mulheres tinhambetfairnetter cometido três ou mais assassinatos com um intervalosbetfairnetpelo menos uma semana entre cada morte.

Conseguiram chegar a 64 nomes, o que Harrison considera uma boa amostra, já que não há muitas pesquisas sobre o tema nos Estados Unidos, apesarbetfairnetestimativas indicarem que umbetfairnetcada seis serial killers no país é mulher.

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"Antes desse estudo, eu sabia o nomebetfairnetvários assassinosbetfairnetsérie, mas nãobetfairnetmulheres serial killers. Eu só conseguia lembrarbetfairnetAileen Wuornos", diz Harrison.

Wuornos, que dizia "odiar seres humanos", matou pelo menos sete homens entre 1989 e 1990 é muitas vezes citada como a primeira mulher serial killer dos EUA.

Ao contrário do perfil mais comum das assassinasbetfairnetsérie, ela não conhecia suas vítimas, que foram mortas a tiros. Sua história gerou livros e filmes, entre eles Monster – Desejo Assassino, estrelado por Charlize Theron.

Casos famosos

Mas a pesquisabetfairnetHarrison revelou várias outras mulheres serial killers que vieram antesbetfairnetWuornos. Talvez a primeirabetfairnetquem se tem relatos tenha sido Martha "Patty" Cannon, que atuou nos anos 1820.

Cannon sequestrava negros livres para vendê-los como escravos e matou pelo menos quatro pessoas – acredita-se que o número totalbetfairnetvítimas seja maior, mas não há comprovação. "Ela matou homens, mulheres e crianças. Por espancamento, a tiros e até incendiados", relata Harrison.

Bella Gunness matou seus namorados, maridos e filhos entre 1880 e 1910. Estima-se que o númerobetfairnetvítimas possa passarbetfairnet40, a maioria morta por envenenamento.

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Dorothea Puente, descrita como uma senhorabetfairnetar simpático que administrava um lar para idosos e deficientes mentais, matou pelo menos sete deles nos anos 1980. Ela envenenava suas vítimas para embolsar o dinheiro dos benefícios sociais que recebiam.

Kristen Gilbert era enfermeirabetfairnetum hospitalbetfairnetveteranos militares e matou pelo menos quatro pacientes por envenenamento nos anos 1990.

Doença mental

Segundo Harrison, cercabetfairnet40% das serial killers analisadas sofriambetfairnetalgum tipobetfairnetdoença mental. Ela também ressalta que muitas eram atraentes "acima da média".

Essa última característica é citada por Harrison como uma das possíveis explicações para o fatobetfairnetque as mulheres serial killers levambetfairnetmédia oito anos até serem descobertas, o dobro da média registrada entre assassinosbetfairnetsérie do sexo masculino.

"Alguns pesquisadores observam que homens tendem a se vangloriarbetfairnetseus crimes, ao contrário das mulheres, o que pode ser uma explicação. Mas acho que o fatobetfairnetserem atraentes também tem um papel, as pessoas tendem inicialmente a pensar coisas boasbetfairnetquem é bonito", diz Harrison.

Outro fator, segundo a pesquisadora, é a dificuldadebetfairnetacreditar que mulheres possam cometer atrocidades.

"Talvez simplesmente ainda não estejamos prontos para aceitar que mulheres seja capazesbetfairnetcometer crimes tão hediondos", diz.