Anistia: Execuções caem, mas condenações à morte crescem no mundo:apostas em galgos

Salaapostasapostas em galgosgalgosexecução nos EUA (Foto: AP)

Crédito, AP

Legenda da foto, Númeroapostasapostas em galgosgalgosexecuções caiu, mas mais pessoas foram sentenciadas à morte no ano passado, diz ONG

apostas em galgos Mais pessoas foram condenadas à morte no ano passado, mas o númeroapostasapostas em galgosgalgosexecuções diminuiuapostas em galgosrelação a 2013, segundo um relatório sobre a penaapostasapostas em galgosgalgosmorte divulgado na noite desta terça-feira pela ONG Anistia Internacional.

A ONG contabilizou ao menos 607 pessoas executadasapostas em galgos22 paísesapostas em galgos2014 (contra 778 no ano anterior), descontando a China, que não revela o número. Estima-se que o totalapostasapostas em galgosgalgospessoas executadas no país asiático seja maior que oapostasapostas em galgosgalgostodas as demais nações somadas.

Ao mesmo tempo, houve ao menos 2.466 condenações à morteapostas em galgos55 países no ano passado, quase um terço (28%) a mais do queapostas em galgos2013, quando houve 1.925 condenações à morteapostas em galgos57 países.

O forte aumento é atribuído principalmente ao Egito e à Nigéria, que promoveram condenaçõesapostas em galgosmassa "em um contextoapostasapostas em galgosgalgosconflito interno e instabilidade política".

Para a Anistia, uma quantidade "alarmante"apostasapostas em galgosgalgospaíses tem recorrido à penaapostasapostas em galgosgalgosmorte para responder a ameaças à segurança pública ou do Estado ─ ou seja,apostas em galgosreação ao extremismo, à criminalidade e a distúrbios internos ─ estratégia que a ONG considera ineficiente para combater o crime.

<link type="page"><caption> Leia mais: Para analistas, execuções não reduzem a criminalidade</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/01/150115_penademorte_pai_jf.shtml" platform="highweb"/></link>

<link type="page"><caption> Leia mais: Cilacap, a cidade indonésia onde a morte é o principal assunto</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/03/150309_cilacap_hb_lk.shtml" platform="highweb"/></link>

O relatório cita como exemplo o Paquistão, que, depoisapostasapostas em galgosgalgosseis anos sem executar civis, voltou a pôrapostas em galgosprática a penaapostasapostas em galgosgalgosmorteapostas em galgosresposta ao atentado do Talebã contra uma escolaapostas em galgosPeshawar, que deixou maisapostasapostas em galgosgalgos100 vítimas fatais.

No entanto, diz a Anistia, "não existem evidênciasapostasapostas em galgosgalgosque a penaapostasapostas em galgosgalgosmorte tenha um efeito dissuasivo do crime maior do que as penasapostasapostas em galgosgalgosprisão".

"Os governos que utilizam a penaapostasapostas em galgosgalgosmorte para combater o crime estão se iludindo. Não há evidências que mostram que a ameaçaapostasapostas em galgosgalgosexecução seja um impedimento ao crime mais eficiente do que qualquer outra punição", disseapostas em galgoscomunicado Salil Shetty, secretário-geral da Anistia.

Para Shetty, há uma "tendência preocupanteapostasapostas em galgosgalgosgovernos utilizando a pena capitalapostas em galgosuma tentativa inútilapostasapostas em galgosgalgoscombater ameaças reais ou imaginárias à segurança nacional e à segurança pública, (...) sob a premissa equivocadaapostasapostas em galgosgalgosque isso irá reduzir crimes".

Além disso, a ONG alega que muitas das condenações são feitas com baseapostas em galgosjulgamentos parciais ou injustos ou confissões obtidas mediante tortura.

Doenças mentais

A ONG também critica o uso da penaapostasapostas em galgosgalgosmorteapostas em galgosmenoresapostasapostas em galgosgalgosidade e pessoas com deficiências mentais, citando, entre outros casos, a Indonésia.

No país asiático foi executadoapostas em galgosjaneiro o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, condenado por tráficoapostasapostas em galgosgalgosdrogas. Também está no corredor da morte o paranaense Rodrigo Gularte, cuja família pede que ele seja transferido para um hospital psiquiátrico após ter sido diagnosticado com esquizofrenia.

Ele foi presoapostas em galgos2004 ao tentar entrar na Indonésia com 6 kgapostasapostas em galgosgalgoscocaína escondidosapostas em galgospranchasapostasapostas em galgosgalgossurfe.

<link type="page"><caption> Leia mais: Brasileiroapostas em galgoscorredor fa morte na Indonésia vê execução como 'mentira', dizem parentes</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/03/150311_brasileiro_indonesia_condenado_perfil_fd.shtml" platform="highweb"/></link>

Além do brasileiro, há nove presos no corredor da morte, e os recursosapostasapostas em galgosgalgosdiversos deles ainda estão sendo analisados pela Justiça indonésia.

No panorama mundial, excluída a China, os países que mais executaram prisioneiros no ano passado foram Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos.

Mas, apesar do temor com as execuções, a Anistia afirma que o "mundo continua avançandoapostas em galgosdireção à abolição" da pena capital.

Além do menor númeroapostasapostas em galgosgalgosexecuções do ano passado, há menos países executando prisioneiros do queapostas em galgosdécadas passadas.

"Durante 2014, só se teve conhecimentoapostasapostas em galgosgalgos22 países ─ aproximadamente umapostas em galgoscada dez países do mundo ─ que realizaram execuções, o mesmo númeroapostasapostas em galgosgalgos2013. Este número foi reduzido quase a metade se comparada há 20 anos. Um totalapostasapostas em galgosgalgos140 paísesapostasapostas em galgosgalgostodo o mundo ─ maisapostasapostas em galgosgalgosdois terços ─ aboliram a pena capital, seja na lei ou na prática", diz o relatório.

"Em dezembro, 117 países ─ mais do queapostas em galgosqualquer outra ocasião ─ votaram a favorapostasapostas em galgosgalgosuma resolução da Assembleia Geral da ONU sobre uma moratória do uso da penaapostasapostas em galgosgalgosmorte."