Adolescentes japoneses se inspirambetano ou bet 365execuções do 'EI' e geram debate sobre censura nas redes:betano ou bet 365

Ryota Uemura | Foto: Reprodução

Crédito, Reproducao

Legenda da foto, Mortebetano ou bet 365Ryota Uemura gerou grande repercussão no Japão

Os adolescentes foram registrados por uma câmerabetano ou bet 365segurança. Nas imagens, eles aparecem levando Ryota para o local do crime e voltando sem ele.

Vários cortes no pescoço provocados por uma navalha evidenciaram que o assassino confesso, um jovembetano ou bet 36518 anos, líderbetano ou bet 365uma gangue local, tentou decapitar o garoto, ao estilo dos jihadistas.

"Os investigadores suspeitam que (os criminosos) assistiram aos vídeos que mostram a execuçãobetano ou bet 365reféns do grupo Estado Islâmico e tentaram imitar", escreveu a revista popular Shukan Shincho.

Repercussão

O caso ganhou repercussão no Japão por causa das recentes mortesbetano ou bet 365dois japoneses que eram reféns do "EI" na Síria.

Haruna Yukawa e Kenji Goto foram decapitados no começo deste ano, e as cenas se espalharam rapidamente pelas redes sociais no Japão.

Desde a semana passada, programasbetano ou bet 365tevê e revistas vêm dedicando um grande espaço para falarbetano ou bet 365bullying ebetano ou bet 365censura nas redes sociais.

<link type="page"><caption> Leia mais: Mangá erótico infantil sobrevive no Japão e gera polêmica </caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/01/150107_japao_manga_erotico_fn.shtml" platform="highweb"/></link>

No site 2channel, um debate acalorado mostrou a revolta dos internautas. "A mídia deveria ser culpada por deixá-los (os jovens) serem influenciados pelo 'EI'", escreveu um leitor.

O primeiro-ministro Shinzo Abe chegou a mencionar o caso durante uma seção no Parlamento, uma atitude muito rara.

Abe disse que não consegue entender como este tipobetano ou bet 365coisa pode acontecer e lembrou que é responsabilidade dos adultos protegerem as crianças.

O primeiro-ministro prometeu que o governo estudará a adoçãobetano ou bet 365medidas para melhorar a cooperação entre as escolas, a assistência social às famílias e a polícia.

Bullying recorrente

Japoneses assistem a vídeo sobre Kenji Goto | Foto: AFP

Crédito, AFP

Legenda da foto, Decapitaçãobetano ou bet 365reféns japoneses repercutiu nas redes sociais no país

Ryota vinha sofrendo bullying desde novembro do ano passado, quando passou a andar com um grupobetano ou bet 365estudantes.

Pessoas próximas disseram que o garoto apanhava dos colegas caso não cumprisse ordens, como praticar pequenos furtos.

Ele chegou a aparecer na escola com hematomas pelo corpo e não assistia às aulas desde janeiro.

No dia do crime, Ryota foi levado para perto do rio para ser punido por ter falado sobre o bullying que vinha sofrendo para outras pessoas.

Dois dos menores que estavam no local contaram que o líder da gangue disse que queria ficar sozinho com a vítima e os mandou se afastarem.

Quando voltaram, viram que Ryota estava nu – ele foi obrigado a nadar no riobetano ou bet 365águas geladas – e ferido. Tentaram ajudar, mas foram ameaçados pelo líder.

Tiverambetano ou bet 365queimar as roupas do garoto e o largaram sangrando sozinho.

Arrependimento

Um dia após o crime, um dos garotosbetano ou bet 36517 anos mostrou arrependimento numa rede social. "Por que isto teve que acontecer? Sinto muito. Parece que a culpa é minha", escreveu.

A escola disse que chegou a enviar um professor até a casa do aluno por cinco vezes, mas ele não teria conseguido falar com o menino ou com os paisbetano ou bet 365nenhuma das tentativas.

Ryota morava com a mãebetano ou bet 365um apartamentobetano ou bet 365Kawasaki, para onde se mudarambetano ou bet 365julho do ano passado. Antes disso, ele viviabetano ou bet 365uma ilha no sul do Japão, onde o pai trabalha como pescador.

"Educadores, funcionários do governo local e policiais precisam refletir profundamente sobre o que poderia ter sido feito para evitar a mortebetano ou bet 365(Ryota) Uemura, e o que deve ser feito para evitar crimes semelhantes no futuro", escreveu o editorial do jornal The Japan Times.