Indianos criam super-heroína dos quadrinhos que foi vítimaapostas esportivas como lucrarestupro:apostas esportivas como lucrar
"A ideia começou desse jeito. Eu percebi que o estupro e a violência sexual na Índia eram culturais e que se sustentavam pelo patriarcalismo, pela misoginia e pela percepção popular".
Na sociedade indiana, muitas vezes é a vítima do estupro – e não o agressor – que é tratada com ceticismo e acaba sendo submetida ao ridículo e à exclusão social.
"Eu conversei com sobreviventesapostas esportivas como lucrarataquesapostas esportivas como lucrarganguesapostas esportivas como lucrarestupradores e elas disseram que foram desencorajadas por familiares e pela comunidade a procurar justiça. Elas também foram ameaçadas pelos estupradores e suas famílias. Nem a polícia as levou à sério", disse Devineni.
Os quadrinhos refletem uma realidade dura: quando Priya conta a seus pais sobre o estupro, ela é culpada por ele e expulsaapostas esportivas como lucrarcasa.
<link type="page"><caption> Leia mais: Casoapostas esportivas como lucrarpai que matou estuprador da filha causa polêmica na Índia</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/11/141105_india_estupro_rp.shtml" platform="highweb"/></link>
A personagem representa uma mulher indiana genérica e suas aspirações. "Ela é como todos os rapazes e moças que querem viver seus próprios sonhos. Mas esses sonhos foram destruídos após o estupro", disse Devineni.
No livro, com a ajudaapostas esportivas como lucrarShiva e Parvati – o casalapostas esportivas como lucrardeuses mais poderoso na cultura hindu – Priya consegue transformarapostas esportivas como lucrartragédiaapostas esportivas como lucraruma oportunidade.
No final ela volta à cidade montadaapostas esportivas como lucrarum tigre e derrota seus adversários.
Devineni disse que escolheu usar elementos da mitologia poque o hinduísmo é a religião majoritária do país – 80% da população, ou 1,2 bilhãoapostas esportivas como lucrarpessoas, são hindus – e seus mitos e histórias estão enraizados emapostas esportivas como lucrarvida cultural.
Ele convenceu artistasapostas esportivas como lucrarrua e criadoresapostas esportivas como lucrarpôsteresapostas esportivas como lucrarfilmesapostas esportivas como lucrarBollywood a pintar murais inspirados na históriaapostas esportivas como lucrarquadrinhos na favelaapostas esportivas como lucrarDharavi,apostas esportivas como lucrarMumbai, considerada a maior da Ásia.
As pinturas têm "recursosapostas esportivas como lucrarrealidade aumentada", que permitem às pessoas ver figuras "saltarem" da parede quando são vistas por meio das câmerasapostas esportivas como lucrarsmartphones.
É possível baixar da internet cópias do livroapostas esportivas como lucrarhindi eapostas esportivas como lucraringlês. O trabalho será exibidoapostas esportivas como lucraruma feiraapostas esportivas como lucrarquadrinhosapostas esportivas como lucrarMumbaiapostas esportivas como lucrardezembro.
"Nosso público alvo vai desde crianças entre 10 e 12 anos a jovens adultos. É uma idade crítica nas vidas deles e por isso estamos fazendo uma tentativaapostas esportivas como lucrarconversar com eles."
Na Índia, ondeapostas esportivas como lucrarmédia um estupro é comunicado a cada 21 minutos, o crime ocorridoapostas esportivas como lucrarDéli no anoapostas esportivas como lucrar2012 foi um divisorapostas esportivas como lucraráguas. A brutalidade dos seis agressores deflagrou uma sérieapostas esportivas como lucrarprotestos e forçou o governo a criar leis antiestupro, prevendo inclusive a penaapostas esportivas como lucrarmorte para violência sexual muito grave.
Mas analistas dizem que as leis mais duras resolvem apenas parte do problema. Ele seria resolvido apenas com a criaçãoapostas esportivas como lucrarconsciência e mudançaapostas esportivas como lucraratitudes sociais.
Davineni diz que esse é o objetivo do livro.
Urvashi Butalia, líder da editora feminista Zubaan Books, diz que o sucesso ou fracasso dependerá "muito da história" eapostas esportivas como lucrar"quantas pessoas ela atinge". Segundo ela, tudo que gera algum diálogo ajuda.
"Muitas das mudanças do mundo começaram como ideias. E essa é uma ideia interessante – não há muitas super heroínas", disse ela.
Jasmeen Patheja é fundadora do Projeto Blank Noise, que realiza uma campanha chamada "eu nunca pedi por isso" referindo-se a agressões sexuais.
O projeto cria instalações urbanas e galeriasapostas esportivas como lucrarimagens na internet com as roupas que as vítimas estavam usando quando foram abusadasapostas esportivas como lucraruma campanha para "rejeitar a culpa".
A maior mudança, segundo ela, será quando "as pessoas entenderem que não há desculpa que justifique a violência sexual, como as roupas que as vítimas estavam usando, a hora ou o lugarapostas esportivas como lucrarque estavam".
"Romances, quadrinhos, livrosapostas esportivas como lucrarhistórias, filmes – todos têm grande potencial para ajudar", disse Patheja.