Às vésperas da Copa, grupos retomam protestos e buscam apoio internacional:royalwin freebet
A expectativa éroyalwin freebetqueroyalwin freebetSão Paulo ocorram ações simbólicas e paralisações no trânsito desde o início da manhã, além do protesto marcado para o final da tarde.
Já no exterior, os organizadores dizem que haverá atosroyalwin freebetSantiago do Chile, Buenos Aires, Londres, Paris, Berlim, Barcelona, San Francisco, Nova York e Bogotá – outras cidades aguardavam confirmação até a noiteroyalwin freebetquarta-feira.
Para Juliana Machado, do Comitê Popular da Coparoyalwin freebetSão Paulo, o apoio internacional ao "15M", como está sendo chamado o diaroyalwin freebetmobilizações, é resultadoroyalwin freebetum esforçoroyalwin freebetdivulgação.
"Está acontecendo um tourroyalwin freebetativistas brasileiros por algumas capitais do mundo, alertando para as nossas lutas. Além disso, traduzimos o manifesto para inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, dentre outros idiomas, e disseminamos por nossas redesroyalwin freebetcontatos e articulaçõesroyalwin freebetmovimentos", explica.
Ela diz que houve a sugestãoroyalwin freebetque os protestos ocorressem diante das embaixadas brasileiras, mas que há total autonomia local quanto ao formato, lugar e horário das manifestações.
A ativista diz que a mobilização internacional conta tanto com ativistas brasileiros vivendo no exterior como estrangeiros que integram movimentos sociaisroyalwin freebetseus países e que se solidarizam com as demandas.
Dentre os 11 itens constantes do manifesto defendido pelo grupo e assinado por dezenasroyalwin freebetorganizações constam o passe livre, o direito à livre manifestação, a realocação das famílias removidas pelas obras da Copa, a indenização às famílias dos nove mortos durante as obras, dentre outras.
Impacto internacional
O geógrafo americano Christopher Gaffney, professor-visitanteroyalwin freebetpós-graduação na Universidade Federal Fluminense (UFF) que vem analisando as mudançasroyalwin freebetcurso no Brasil devido aos grandes eventos, diz que o embate dos diferentes atores sociais terá impactos diretosroyalwin freebetcomo o mundo vai ver o Brasil nas próximas semanas.
"O que ocorrer aqui terá impacto direto lá fora. Se a polícia for violenta no Brasil, você terá reações no exterior. Mais ou menos protestos vai depender do que acontecer daqui para frente", diz.
Quanto aos reflexos para a imagem do país no exterior, Gaffney diz que dependeroyalwin freebetquem se está tentando convencer. "Para os executivos e grandes corporações internacionais, agrada ver que o Estado brasileiro está disposto a usar a força para defender seus interesses. Para o turismo e para mostrar que aqui se vive um estado democráticoroyalwin freebetdireito, no entanto, será péssimo se as cenasroyalwin freebetviolênciaroyalwin freebetjunho do ano passado se repetirem agora".
Movimentação e outro lado
Após mesesroyalwin freebetespeculaçãoroyalwin freebetespecialistas, sociólogos e da imprensa, que buscaram prever a intensidade das mobilizações populares durante a Copa, o "15M" pode ser um primeiro testeroyalwin freebetcomo as ruas vão,royalwin freebetfato, reagir ao megaevento.
"Eu tendo a achar que a linha é essa mesmo, do recomeço dos protestosroyalwin freebetgrande impacto. Acredito que deve haver um fluxo regular agoraroyalwin freebetmanifestações, ações emblemáticas, eroyalwin freebetgrandes protestos", diz Gustavo Mehl, do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, no Rioroyalwin freebetJaneiro.
Ele diz que deve haver a confluência entre as demandas dos movimentos sociais e dos trabalhadores que devem intensificar as greves que já estão ocorrendo.
"Muitos trabalhadores tiveram o custoroyalwin freebetvida aumentado, os aluguéis subiram. Há o sentimentoroyalwin freebetrevoltaroyalwin freebetque os eventos trazem oportunidadesroyalwin freebetnegócios para os grandes empresários, e agora as pessoas queremroyalwin freebetparte. O trabalhador está cobrando a conta da Copa", diz.
Na visão dos organizadores, os protestos, embora legítimos, devem ser adiados para depois do Mundial. Tanto a Fifa quanto o Ministério do Esporte apostam no climaroyalwin freebetfesta e comemoração e pedem que as manifestações sejam "adiadas".
Em entrevista à BBC,royalwin freebetLondres, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disseroyalwin freebetmarço deste ano que a Copa do Mundo "não é um momentoroyalwin freebetnós fazermos protestos, porque teremos todo o tempo para reivindicar e para melhorar as coisas no nosso país [depois do Mundial]".
Pouco antes, o secretário-geral da Fifa, o francês Jerôme Valcke, disse que a Copa "é a hora erradaroyalwin freebetprotestar, porque é a hora que o Brasil deveria curtir esse momento único, um momento que eles não puderam ter desde 1950. É um direito protestar. Para eles (os manifestantes), é o melhor momento. Para mim, é a hora errada".
Polícia e segurança pública
Consultadas pela BBC Brasil, as corporaçõesroyalwin freebetpolícia das duas maiores cidades do país dizem estar preparadas para os protestos desta quinta-feira, mas se recusaram a comentar o assuntoroyalwin freebetmaiores detalhes.
"A Polícia Militar se preparou especialmente para atuar nesses eventos, porém o esquemaroyalwin freebetpoliciamento, por questões estratégicas, não será comentado neste momento. Após as operações, deveremos fazer um balanço e comentar os resultados", disseroyalwin freebetnota a Polícia Militar do Estadoroyalwin freebetSão Paulo.
No Rio, a nota cita vandalismo e detenções. "A Polícia Militar estará presenteroyalwin freebettoda e qualquer manifestação garantindo o direito constitucional. Se houver atosroyalwin freebetvandalismo e dano ao patrimônio público, as pessoas serão detidas e conduzidas para as delegacias'.
E a Secretariaroyalwin freebetEstadoroyalwin freebetSegurança diz reconhecer "a importânciaroyalwin freebetmanifestações democráticas e que é dever e papel das polícias prover a segurança e preservar o direitoroyalwin freebetir e virroyalwin freebettodos".