''Quero mostrar outro Brasil', diz cientista que prepara chutebet365 mais de 1.0 1.5paraplégico na Copa:bet365 mais de 1.0 1.5
Se tudo der certo, a roupa robótica será vista por 70 mil pessoas no estádio e por bilhõesbet365 mais de 1.0 1.5todo o mundo, na televisão.
O exoesqueleto foi desenvolvido por um grupobet365 mais de 1.0 1.5cientistas que fazem parte do projeto Walk Again ("Caminharbet365 mais de 1.0 1.5Novo"), e é o resultadobet365 mais de 1.0 1.5anosbet365 mais de 1.0 1.5pesquisabet365 mais de 1.0 1.5Miguel Nicolelis, um neurocientista brasileiro que trabalha na universidadebet365 mais de 1.0 1.5Duke, nos Estados Unidos.
Nicolelis acredita que a demonstração na Copa é uma formabet365 mais de 1.0 1.5promover também a imagem dos cientistas brasileiros.
"Também é a nossa intenção mostrar para o mundo um outro Brasil. Mostrar que aqui no Brasil também se pode fazer grandes projetos científicos com impacto humanitário e mostrar que existe um outro país, um país que cresceu muito nos últimos anos, melhorou a vidabet365 mais de 1.0 1.5muita gente, mas que ainda pode fazer coisas muito impressionantes não só para os brasileiros, mas para todo o mundo."
Exoesqueleto
Em 2003, Nicolelis mostrou que macacos conseguiam controlar os movimentosbet365 mais de 1.0 1.5braços virtuaisbet365 mais de 1.0 1.5um avatar através da atividadebet365 mais de 1.0 1.5seus cérebros.
Desde novembro, Nicolelis vem fazendo testes e treinamentos com oito pacientesbet365 mais de 1.0 1.5um laboratóriobet365 mais de 1.0 1.5São Paulo. A imprensa especula que talvez um deles possa levantarbet365 mais de 1.0 1.5sua cadeirabet365 mais de 1.0 1.5rodas e dar o pontapé inicial no jogo entre Brasil e Croácia, na estreia da Copa.
"Esse era o plano original", revelou Nicolelis à BBC. "Mas nem eu posso falar sobre detalhes específicosbet365 mais de 1.0 1.5como será esta demonstração. Tudo está sendo discutido neste momento."
Nicolelis explica que todos os pacientes têm maisbet365 mais de 1.0 1.520 anosbet365 mais de 1.0 1.5idade. O mais velho tem cercabet365 mais de 1.0 1.535.
"Começamos treinandobet365 mais de 1.0 1.5um ambiente virtual com simulador. Nos primeiros dias, quatro pacientes usaram o exoesqueleto para dar seus primeiros passos e um deles usou o controle mental para chutar uma bola."
"Agora aumentamos nossas metas. O exoesqueleto está sendo controlado por atividade cerebral e está enviando sinaisbet365 mais de 1.0 1.5retorno para o paciente."
Um capacete vestido pelo paciente capta os sinais do cérebro e os repassa para um computador na mochila do exoesqueleto que decodifica os sinais e os envia para as pernas. O terno robótico usa pistões hidráulicos e uma bateria, que dura duas horas.
"A ideia básica é que estamos gravando os sinais do cérebro e que depois estes sinais estão sendo traduzidosbet365 mais de 1.0 1.5comandos para que o robô comece a se mexer", explica Gordon Cheng, da Universidade Técnicabet365 mais de 1.0 1.5Munique, que trabalhou com Nicolelis e pesquisadores na França para construir o exoesqueleto.
"Estou mais na partebet365 mais de 1.0 1.5engenharia e técnica, e uma das tecnologias fundamentais com a qual estamos contribuindo é o sensor que ébet365 mais de 1.0 1.5ponta", disse Cheng à BBC.
O sensor na pele artificial do robô consegue captar o ambientebet365 mais de 1.0 1.5forma semelhante aos humanos.
"Quando o pé do exoesqueleto toca o chão, existe pressão e o sensor capta essa pressão. Antes que o pé toque o chão também existe um sensor pré-contato", explica ele.
"O sensor também registra a temperatura e informações sobre vibrações."
Nicolelis explicou que quando o exoesqueleto começa a se mexer e toca o chão, o sinal é transmitido para um vibrador eletrônico no braço do paciente.
"Quando você pratica por bastante tempo, o cérebro começa a associar esse movimento das pernas à vibração no braço. O paciente começa então a desenvolver uma sensaçãobet365 mais de 1.0 1.5que possui pernas e é assim que ele começa a caminhar."
Os componentes são construídosbet365 mais de 1.0 1.5diversos países.
"Estamos usando material feito com impressoras 3-D, a partirbet365 mais de 1.0 1.5plástico resistente, alguns deles mais fortes que metal e muito leves. E, é claro, estamos usando alumínio."
Alguns críticos disseram que a apresentação pública na Copa poderá passar a impressão falsabet365 mais de 1.0 1.5que esta tecnologia estará disponível a todosbet365 mais de 1.0 1.5breve.
Nicolelis faz questãobet365 mais de 1.0 1.5deixar claro que isso é "só o começo". Cheng acredita que a tecnologia estará disponível pelo menos dentro dos próximos 20 anos.
"É assim que a ciência avança. Você precisa demonstrar e testar os conceitos. É uma formabet365 mais de 1.0 1.5dizer à sociedade civil, que paga pela ciência no mundo,bet365 mais de 1.0 1.5que temos a possibilidadebet365 mais de 1.0 1.5sonhar com esta realidade, porque ká estamos trabalhandobet365 mais de 1.0 1.5forma experimental."
O ideal da ciência como formabet365 mais de 1.0 1.5transformação social é um dos princípios do centrobet365 mais de 1.0 1.5pesquisas montado por Nicolelisbet365 mais de 1.0 1.52005bet365 mais de 1.0 1.5Natal – o Instituto Internacionalbet365 mais de 1.0 1.5Neurociênciabet365 mais de 1.0 1.5Natal Edmond e Lily Safra (ELS-IINN), com contribuição da milionária famíliabet365 mais de 1.0 1.5banqueiros.
O centro conta não só com laboratórios, mas também com uma escolabet365 mais de 1.0 1.5ciências que atende 1,5 mil crianças e uma clínica que faz atendimento pré-natal gratuito para 12 mil mulheres por ano.