De faxineiro a cirurgião: Nasa tem grandes planos para 'robonauta' no espaço:lampions bets
- Author, Tom Espiner
- Role, Repórterlampions betstecnologia da BBC News
lampions bets Ele não entralampions betspânicolampions betssituaçõeslampions betsemergência, não erra por faltalampions betssono e não sente saudades da família depoislampions betsmuito tempo longe da Terra – ele sequer precisalampions betsar para respirar.
O Robonauta 2, da Nasa, está sendo encarado como a solução perfeita para cirurgias espaciais. O robô já está a bordo da Estação Espacial Internacional.
Por ora, a tecnologia ainda é,lampions betsmuitos aspectos, rudimentar. Sua capacidadelampions betsmovimentos é limitada. Ele não consegue se deslocarlampions betsgravidade zero elampions betsmaior vitória no espaço foi ter conseguido agarrar um pedaço flutuantelampions betsfita adesiva.
Mas a Nasa tem grandes esperanças para o futuro. A expectativa é que no futuro o Robonauta 2 possa vir até mesmo a operar cirurgiaslampions betsseus colegas humanos.
"A ideia é que ele se torne o melhor cirurgião, enfermeira e médico", disse à BBC o especialista Zsolt Garami, do hospital metodistalampions betsHouston, no Texas.
Faxina sideral
Atualmente, há quatro versões diferentes do Robonauta sendo desenvolvidas. Uma delas está sendo desenvolvida para checar o pulsolampions betspacientes e dar injeções.
A alta precisão pode trazer benefícios. O robô consegue identificar exatamente o local onde a injeção foi dada e usar o mesmo ângulolampions betspenetraçãolampions betsfuturas aplicações – minimizando o impacto das lesões.
Mas no curto prazo, o Robonauta 2 está sendo testadolampions betstarefas mais banais, como faxina.
"O robô precisa conquistar seu espaço", disse à BBC o líder do projeto, Ron Diftler. Até agora, ele tem recebido tarefas entediantes, como monitorar o fluxolampions betsar dentro da estação.
O Robonauta 2 só possui tronco, cabeça e braços. Ele ainda espera pernas, que devem ser enviadas no futuro. Com elas, ele será capazlampions betsrealizar tarefaslampions betslimpezalampions betssuperfícies.
As pernas possuem sete juntas e câmeras nos pés – com bastante mobilidade e visão do que está acontecendo. Um dia espera-se que ele poderá realizar manutenções fora da Estação Espacial.
O Robonauta 2 é controlado remotamente por pessoas baseadas na Terra. O controlador usa uma máscara e luvaslampions betsrealidade virtual. Ele enxerga exatamente o que o robô está vendo, e controla os movimentos com seus próprios gestos.
O robô também pode ser controlado por comandos dados por computadores.
Visão especial
A visão do robô é superior a dos humanos – ele possui cinco câmneras e consegue enxergar luz infravermelho. O robonauta "pensa com seu estômago", já que o computador está implantado no corpo, e não na cabeça.
A mão possui uma sensibilidade especial – sensores indicam a força que está sendo aplicada a objetos, para que seja possível regular o toque.
Um desafio para aperfeiçoar a tecnologia ao pontolampions betsela ser possívellampions betscirurgias é reduzir o períodolampions betstempo entre o comando dado e a execução da ordem.
Em uma cirurgia, mesmo um atrasolampions betsum segundo pode afetar a forma como um corte é feito – tornando-o profundo ou curto demais.
A grande distância faz com que o sinal seja demorado. Também há o riscolampions betspequenas interrupções nas transmissões.
No casolampions betsuma missão para Marte, por exemplo, este período pode serlampions betsaté 30 segundos.
Uma possibilidade estudada é fazer o robô ser controlado por astronautas que estão dentro da estação. Outro caso possível é usar o robôlampions betstarefas automatizadas durante a cirurgia.
O Robonauta 2 já tem capacidadelampions bets"agir sozinho"lampions betsalgumas instâncias. Os controladores podem simplesmente ordenar que ele pegue algo e o próprio robô usa seu sistemalampions betsvisão para localizar e identificar o objeto, para finalmente pegá-lo.
A tecnologia do Robonauta ainda tem bastante caminho pela frente. A agência espacial americana espera ver nos próximos anos esta "criança" crescer e um dia se tornar um médico precioso a bordo.