De faxineiro a cirurgião: Nasa tem grandes planos para 'robonauta' no espaço:133 bet
"A ideia é que ele se torne o melhor cirurgião, enfermeira e médico", disse à BBC o especialista Zsolt Garami, do hospital metodista133 betHouston, no Texas.
Faxina sideral
Atualmente, há quatro versões diferentes do Robonauta sendo desenvolvidas. Uma delas está sendo desenvolvida para checar o pulso133 betpacientes e dar injeções.
A alta precisão pode trazer benefícios. O robô consegue identificar exatamente o local onde a injeção foi dada e usar o mesmo ângulo133 betpenetração133 betfuturas aplicações – minimizando o impacto das lesões.
Mas no curto prazo, o Robonauta 2 está sendo testado133 bettarefas mais banais, como faxina.
"O robô precisa conquistar seu espaço", disse à BBC o líder do projeto, Ron Diftler. Até agora, ele tem recebido tarefas entediantes, como monitorar o fluxo133 betar dentro da estação.
O Robonauta 2 só possui tronco, cabeça e braços. Ele ainda espera pernas, que devem ser enviadas no futuro. Com elas, ele será capaz133 betrealizar tarefas133 betlimpeza133 betsuperfícies.
As pernas possuem sete juntas e câmeras nos pés – com bastante mobilidade e visão do que está acontecendo. Um dia espera-se que ele poderá realizar manutenções fora da Estação Espacial.
O Robonauta 2 é controlado remotamente por pessoas baseadas na Terra. O controlador usa uma máscara e luvas133 betrealidade virtual. Ele enxerga exatamente o que o robô está vendo, e controla os movimentos com seus próprios gestos.
O robô também pode ser controlado por comandos dados por computadores.
Visão especial
A visão do robô é superior a dos humanos – ele possui cinco câmneras e consegue enxergar luz infravermelho. O robonauta "pensa com seu estômago", já que o computador está implantado no corpo, e não na cabeça.
A mão possui uma sensibilidade especial – sensores indicam a força que está sendo aplicada a objetos, para que seja possível regular o toque.
Um desafio para aperfeiçoar a tecnologia ao ponto133 betela ser possível133 betcirurgias é reduzir o período133 bettempo entre o comando dado e a execução da ordem.
Em uma cirurgia, mesmo um atraso133 betum segundo pode afetar a forma como um corte é feito – tornando-o profundo ou curto demais.
A grande distância faz com que o sinal seja demorado. Também há o risco133 betpequenas interrupções nas transmissões.
No caso133 betuma missão para Marte, por exemplo, este período pode ser133 betaté 30 segundos.
Uma possibilidade estudada é fazer o robô ser controlado por astronautas que estão dentro da estação. Outro caso possível é usar o robô133 bettarefas automatizadas durante a cirurgia.
O Robonauta 2 já tem capacidade133 bet"agir sozinho"133 betalgumas instâncias. Os controladores podem simplesmente ordenar que ele pegue algo e o próprio robô usa seu sistema133 betvisão para localizar e identificar o objeto, para finalmente pegá-lo.
A tecnologia do Robonauta ainda tem bastante caminho pela frente. A agência espacial americana espera ver nos próximos anos esta "criança" crescer e um dia se tornar um médico precioso a bordo.