Cubana que largou Mais Médicos teme ser 'sequestrada' no Brasil:multiplas pixbet
A médica, que é especialistamultiplas pixbetmedicina integral geral, deixou seu postomultiplas pixbettrabalho no Pará alegando que se sentia enganada por receber apenas uma fração do que receberiam profissionais do Mais Médicos vindosmultiplas pixbetoutros países.
Ela alega que ganha apenas US$ 400 por mês, alémmultiplas pixbetUS$ 600 que são depositados emmultiplas pixbetcontamultiplas pixbetCuba, e que o governo cubano ficaria com outros cercamultiplas pixbetUS$ 3 mil do salário pago pelo governo brasileiro a Rodríguez.
A Agência Brasil explica que os médicos cubanos atuam no Brasilmultiplas pixbetregime diferente dos que se inscreveram individualmente no Mais Médicos - via convênio do Ministério da Saúde brasileiro com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que recebe os repasses estatais e os encaminha ao governo cubano.
"Fiquei indignada", diz Rodríguez. "Muitos médicos pensam como eu, que isso é um roubo do nosso dinheiro."
Ela pediu asilo na Embaixada dos EUAmultiplas pixbetBrasília e pediu refúgio no Brasil, para regularizarmultiplas pixbetestada no país enquanto seu pedido é processado por Washington.
Rodríguez afirma que seu desejo é emigrar aos EUA, mas caso não consiga está disposta a ficar no Brasil - onde a Associação Médica Brasileira, crítica ao Mais Médicos, ofereceu-lhe um emprego transitório.
'Ativo político'
Para analistas, o episódio virou um caso delicadomultiplas pixbetpolítica externa e doméstica para a presidente Dilma Rousseff, que tem o Mais Médicos como bandeira nas eleiçõesmultiplas pixbetoutubro.
"O que parecia ser um ativo político para ela na campanha pode se transformarmultiplas pixbetum problema político importante", afirma à BBC Mundo Paulo Velasco, especialistamultiplas pixbetrelações internacionais da Universidade Cândido Mendes.
Velasco acredita que se Washington aceitar o pedidomultiplas pixbetasilomultiplas pixbetRodríguez, o episódio pode "complicar mais" a relação com o Brasil e estimular outros médicos cubanos a fazer o mesmo.
Maismultiplas pixbet7 mil médicos cubanos vieram ao Brasil para o programa, reforçando uma relação bilateral que prevê também o aumento do comércio entre Brasília e Havana.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, acusou na semana passada a oposiçãomultiplas pixbetexplorar politicamente o casomultiplas pixbetRodríguez e "boicotar" o Mais Médicos. "Se dependesse da oposição, 22 milhõesmultiplas pixbetbrasileiros continuariam sem atendimento à saúde", afirmou.