Crianças sofrem chantagem para praticar atos sexuais online, diz ONG:apostasbrasil
apostasbrasil Centenasapostasbrasilcrianças e adolescentes ao redor do mundo têm sofrido chantagem para praticar atos sexuais e compartilhar fotos pornográficas pela internet, alega um relatório divulgado nesta sexta-feira pela ONG britânica Centro contra a ExploraçãoapostasbrasilCrianças eapostasbrasilProteção Online (Ceop).
Os abusadores, diz a ONG, convencem suas vítimas a enviar fotosapostasbrasilsi mesmas com teor sexual. Feito isso, ameaçam mandar as imagens para pais e amigos das vítimas caso estas se recusem a continuar a conversa online.
Andy Baker, porta-voz da Ceop, diz que a organização já teve conhecimentoapostasbrasilcasos do tipo envolvendo 424 jovens e crianças ao redor do mundo - algumasapostasbrasiloito anosapostasbrasilidade.
A chantagem, segundo ele, já levou sete crianças a cometer suicídio e outras sete a se autoflagelar seriamente.
'Lado escuro'
Os abusadores geralmente iniciam a conversa se fingindoapostasbrasilcrianças ouapostasbrasilpessoas do gênero oposto das vítimas.
O relatório da Ceop diz que as conversas começamapostasbrasilsites abertos ou redes sociais e logo são levadas a fóruns privados, "onde ganham teor sexual".
"(O abuso) avança rapidamente", diz Baker à BBC, alegando queapostasbrasilmenosapostasbrasilcinco minutos o abusado online "vaiapostasbrasil'oi, você quer tirarapostasbrasilroupa' a alguém cometendo autoflagelo".
Uma vez que as vítimas enviam imagens sexuaisapostasbrasilsi mesmas, a chantagem começa, com pedidosapostasbrasilmais fotosapostasbrasilteor sexual - algumas envolvendo autoflagelo - ou até mesmo pedidosapostasbrasilsomasapostasbrasildinheiro, sob a ameaçaapostasbrasilas imagens comprometedoras serem enviadas a conhecidos da vítima.
Em um dos casos, um dos acusadosapostasbrasilabusos chegou a arquivar as imagens pornográficas que recebiaapostasbrasilcriançasapostasbrasiluma pasta nomeada "escravos".
Operação K
Entre os 424 jovens e crianças que sofreram chantagem, 322 deles – principalmente meninos entre 11 e 15 anos, oriundosapostasbrasiltodo o mundo – foram descobertosapostasbrasiluma única investigação neste ano, chamadaapostasbrasilOperação K.
Os criminosos usavam maisapostasbrasil40 perfis falsos online e outros tantos endereçosapostasbrasile-mail para perpetrar os abusos, diz a Ceop.
O esquema foi descoberto por autoridades britânicas depois que uma rede social identificou atividades suspeitas e uma criança avisou seus pais.
Na Grã-Bretanha, o assunto ganhou especial relevânciaapostasbrasilagosto, após o suicídioapostasbrasilum garotoapostasbrasil17 anos vítimaapostasbrasilchantagens.
Daniel Perry pensava estar trocando mensagens e fotos com uma meninaapostasbrasilsua idade, até que os abusadores pediram dinheiro para não tornar essas imagens públicas. Ele acabou se jogandoapostasbrasiluma ponte.
Logo apósapostasbrasilmorte,apostasbrasilmãe disse que ele era "um menino feliz, não estava deprimido, e não era o tipoapostasbrasilpessoa que você pensaria que iria tirar a própria vida. Queria que ele tivesse me procurado (e contado o ocorrido)".
Prevenção
É importante que pais eduquem a si mesmos e a seus filhos a respeitoapostasbrasilconfiguraçõesapostasbrasilprivacidade e denúnciasapostasbrasileventuais abusos na internet, adverte Scott Freeman, fundador da ONG antibullying online Cybersmile.
Segundo ele, é importante que as crianças e jovens entendam que não devem falar com pessoas que não conhecem e não devem passar "de plataformas públicas a privadas".
Por outro lado, Freeman opina que os provedoresapostasbrasilinternet precisam ser mais proativos para coibir abusos, ressaltando que alguns "já começam a adotar procedimentos do tipo".
A Ceop, porapostasbrasilvez, adverte que os jovens vítimasapostasbrasilabusos online podem, alémapostasbrasilter mais propensão a se autoflagelar, se tornar mais agressivas e introspectivas.