ONU confirma gás sarin na Síria e busca consenso para resolução:casa aposta com bonus

Inspetores da ONU na Síria
Legenda da foto, Relatório da ONU se baseiacasa aposta com bonusamostras e evidências colhidas após ataque

casa aposta com bonus Inspetores da ONU confirmaram "de forma objetiva e inequívoca" que armas químicas foram utilizadas na Síria,casa aposta com bonusacordo com relatório divulgado nesta segunda-feira.

O documento apresentado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao Conselhocasa aposta com bonusSegurança, afirma que gás sarin foi usadocasa aposta com bonusum ataque a mísseis realizado na capital síria, Damasco, no mês passado.

"A missão (de inspeção) concluiu que armas químicas foram usadascasa aposta com bonusuma escala relativamente grande na áreacasa aposta com bonusGhouta,casa aposta com bonusDamasco (em 21casa aposta com bonusagosto)", afirmou o secretário-geral da ONU. "O ataque resultoucasa aposta com bonusinúmeras vítimas, particularmente entre civis."

Os inspetores não afirmam, no entanto, quem foram os responsáveis pela utilização do agente químico.

Determinar os responsáveis pelo ataquecasa aposta com bonusGhouta não era parte do mandato dos inspetores enviados pela ONU à Síria, mas diplomatas indicaram que a maneira como os fatos foram relatados pode sugerir que o governo sírio foi o autor.

Os Estados Unidos acusam o governo síriocasa aposta com bonuster sido o responsável pelo ataque e ameaçaram liderar uma intervenção militar no país. Posteriormente, porém, os EUA fecharam um acordo com a Rússia que prevê a entrega das armas químicas da Síria ao controle internacional, suspendendo, por ora, um possível ataque.

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, nega as acusaçõescasa aposta com bonusque seu governo realizou o ataque e culpa grupos rebeldescasa aposta com bonusoposição pelo episódio.

A partircasa aposta com bonusagora, a expectativa écasa aposta com bonusque as principais potências mundiais tentem chegar a um consenso para a aprovaçãocasa aposta com bonusuma resolução do Conselhocasa aposta com bonusSegurança da ONU que obrigue a Síria a abrir mãocasa aposta com bonusseu arsenal químico.

Crime 'desprezível'

"Isso é um crimecasa aposta com bonusguerra", afirmou Ban Ki-moon, ao apresentar o relatório com as conclusões dos inspetores da ONU.

"Sobreviventes relataram que, após um ataque com mísseis, rapidamente começaram a sentir uma sériecasa aposta com bonussintomas, incluindo faltacasa aposta com bonusar, desorientação, irritação nos olhos, visão turva, náusea, vômito e fraqueza", acrescentou.

"Muitos acabaram perdendo a consciência", prosseguiu. "Socorristas contaram ter visto um grande númerocasa aposta com bonusindivíduos deitados no chão, muitos deles mortos ou inconscientes."

Os inspetores da ONU também analisaram diversas amostras colhidas no local do ataque e concluíram que "mísseis terra-terra contendo o agente neurotóxico sarin foram usadoscasa aposta com bonusEin Tarma, Moadamiyah e Zalmalka, na áreacasa aposta com bonusGhouta,casa aposta com bonusDamasco".

"Acredito que todos podem se juntar a mimcasa aposta com bonuscondenar esse crime desprezível", disse Ban Ki-moon. "A comunidade internacional tem o devercasa aposta com bonusresponsabilizar os autores (do ataque)."

O secretário-geral da ONU acrescentou que a missão não conseguiu verificar o númerocasa aposta com bonusvítimas, mas fez referências a uma "terrível perdacasa aposta com bonusvidascasa aposta com bonus21casa aposta com bonusagosto".

"Esse é o uso confirmadocasa aposta com bonusarmas químicas contra civis mais significativo desde que Saddam Hussein (ex-presidente do Iraque, mortocasa aposta com bonus2006) as utilizoucasa aposta com bonusHalabja (cidade do norte do país),casa aposta com bonus1988", afirmou.

Na semana passada, um relatório elaborado por uma comissão liderada pelo brasileiro Paulo Sergio Pinheiro para o Conselhocasa aposta com bonusDireitos Humanos da ONU afirmou que tanto forças do governo como grupos rebeldes foram responsáveis por crimescasa aposta com bonusguerra na Síria. Mas o texto acusa apenas o regime síriocasa aposta com bonuscometer também crimes contra a humanidade.

Segundo a comissão, os crimescasa aposta com bonusguerra incluíram execuçõescasa aposta com bonusmassa, estupros e tortura. O relatório também pedia que os responsáveis sejam processados no Tribunal Penal Internacional.

O grupo liderado por Paulo Sergio Pinheiro também investiga alegaçõescasa aposta com bonus14 ataques químicos que teriam ocorrido na Síria desde setembrocasa aposta com bonus2011.

Resolução

Os chefes da diplomaciacasa aposta com bonusGrã-Bretanha, França e EUA
Legenda da foto, Grã-Bretanha, França e EUA defendem resolução 'firme' sobre armas da Síria

O presidente da França, François Hollande, e o seu chanceler, Laurent Fabius, se reuniram nesta segunda-feira,casa aposta com bonusParis, com o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, e o secretáriocasa aposta com bonusEstado americano, John Kerry, para discutir a crise na Síria.

No fimcasa aposta com bonussemana, Rússia e Estados Unidos chegaram a um acordo para que a Síria revele suas armas químicas dentrocasa aposta com bonusuma semana e elimine-as até a metadecasa aposta com bonus2014.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França defendem a aprovação na ONUcasa aposta com bonusuma resolução "firme" com ameaçacasa aposta com bonus"sérias consequências" se a Síria não entregar o seu arsenal químico, juntamente com um "cronograma preciso" para a destruição das armas.

O secretáriocasa aposta com bonusEstado americano afirmou que todos os países envolvidos no debate sobre o assunto, incluindo a Rússia, concordaram que uma intervenção militar pode ser uma opção "se a diplomacia falhar".

"O acordo manifesta o compromisso totalcasa aposta com bonusEstados Unidos e Rússiacasa aposta com bonusimpor medidas sob o Capítulo 7 da Carta da ONU no eventocasa aposta com bonusnão-cumprimento", afirmou John Kerry.

O Capítulo 7 permite uma ação militar se outras medidas não tiverem sucesso.

Mas o ministrocasa aposta com bonusRelações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer pedido por uma ação militar rápida da ONU revela uma "faltacasa aposta com bonuscompreensão" quanto ao acordo fechado com a Síria.

"Nossos colegas americanos gostariam muitocasa aposta com bonusuma resolução sob o Capítulo 7", afirmou o chanceler russo. "Mas a declaração final, o documento que aprovamos e que tem os princípios que orientam como vamos proceder e nossas obrigações conjuntas não faz menção a isso."

De acordo com o especialistacasa aposta com bonusassuntos diplomáticos da BBC, Jonathan Marcus, o documento firmado por Rússia e Estados Unidos parece carregar uma certa dosecasa aposta com bonusambiguidade.

O governo russo,casa aposta com bonusfato, deu sinaiscasa aposta com bonusque o Conselhocasa aposta com bonusSegurança realmente poderia usar o Capítulo 7 se o acordo não fosse cumprido pela Síria, mas Lavrov indica que isso só seria possível após uma resolução adicional da ONU.