Golfinhos são animaisfreebet registromemória mais longa, diz pesquisa:freebet registro
No estudo, os cientistas usaram as informações sobre os relacionamentos entre 56 golfinhosfreebet registrocativeiro da espécie roaz corvineiro (bottleneck) que tiveram que ser separadosfreebet registroseis zoológicos e aquários nos Estados Unidos e nas Bermudasfreebet registrogrupos diferentes com o objetivofreebet registrofacilitar o acasalamento.
Os dados coletados, que têm registrosfreebet registromaisfreebet registrodécadas, mostraram quais dos golfinhos foram mantidos juntos.
Os pesquisadores então tocaram para os golfinhos gravaçõesfreebet registroáudio utilizando alto-falantes subaquáticos, com os assobios dos animais que eles viveram no passado, medindo suas reações.
"Quando as gravações lhe são familiares, os golfinhos têm a tendênciafreebet registrose aproximar das caixasfreebet registrosom por longos períodosfreebet registrotempo", disse Jason Bruck, da Universidadefreebet registroChicago, que conduziu o estudo.
"Eles irão manter contato com o alto-falante - mas se eles não tiverem qualquer familiaridade com a gravação, têm a tendência a ignorar o que estou tocando. Não existem precedentesfreebet registroestudosfreebet registrocomportamentofreebet registroanimais que encontrem memórias tão longas", ressalta.
Bruck ainda sublinha o casofreebet registrodois golfinhos chamados Allie e Bailey. Eles tinham vivido juntosfreebet registroFlorida Keys - arquipélagofreebet registrocorais na região sudeste dos EUA - quando eram bem pequenos.
Bailey agora vive nas Bermudas, mas quando a gravaçãofreebet registroAllie foi tocada, ela reconheceu imediatamente o som, mesmo 20 anos depois do breve contato que teve com o parceiro - eles ficaram juntos por apenas seis meses.
O pesquisador disse que esse tipofreebet registroreposta é típico. Comparado a gravações não familiares aos golfinhos, existia uma clara indicaçãofreebet registroque os animais respondiam significativamente mais aos assobios dos companheiros que eles conviveram no passado, mesmo que não os tivessem visto por décadas.
Para checar que a reação dos golfinhos era mesmo devido ao reconhecimento do assobio antigo companheiro, Bruck também tocou sonsfreebet registroanimais da mesma espécie, idade e sexo que os golfinhos familiares.
Família nuclear
Os pesquisadores acreditam que a complexa natureza do sistema social dos golfinhos está por trás dafreebet registromemóriafreebet registrolongo prazo.
No oceano, os golfinhos têm um arranjo social mais fluido, que os cientistas chamamfreebet registromodelofreebet registro"fissão-fusão". Eles tendem a deixar um grupo e se incorporar a outros muitas vezes durantefreebet registrovida.
"É importante para os golfinhos rememorarem os animais que eles já tiveram convivência para decidir se eles são ou não indivíduos dos quais eles querem se aproximar. Eles fazem isso a partirfreebet registrouma milhafreebet registrodistância quando ouvem os assobios e decidem se querem ou não se aproximar daquele indivíduo", explica Bruck.
De acordo com os pesquisadores, as habilidades dos golfinhosfreebet registrorelembrar eventos indica que os cetáceos - grupofreebet registroespécies marinhas que são mamíferos - possuem um nívelfreebet registrosofisticação cognitiva comparável àfreebet registrohumanos, chimpanzés e elefantes.
Enquanto os elefantes têm a reputaçãofreebet registroter uma memória longa bem extensa -freebet registroaté 20 anos - existe muito pouca evidência científica das suas habilidades fora do ambientefreebet registrorelacionamentos familiares.
Nesta pesquisa, os golfinhos foram capazesfreebet registrolembrarfreebet registromembros familiares da mesma forma comofreebet registroestranhos.
Há alguma semanas, um outro estudo revelou que os golfinhos utilizam o assobio para definir a própria marca - assinatura - hábito que parece ter a mesma função que os nomes têm para os humanos.