Paquistão ganhabet nacional baixarprimeira super-heroína, a 'Vingadorabet nacional baixarBurca' :bet nacional baixar
- Author, Saba Eitizaz
- Role, Da BBC Urdu
bet nacional baixar O primeiro super-herói do Paquistão é, na verdade, uma heroínabet nacional baixarburca, que durante o dia é uma gentil professora e à noite combate homens maus que tentam fecharbet nacional baixarescolabet nacional baixarmeninas.
O desenho animado "A Vingadorabet nacional baixarBurca" (Burka Avenger, no originalbet nacional baixaringlês) tembet nacional baixarestreia prevista para o mês que vem na TV paquistanesa, mas já está despertando intenso debate num paísbet nacional baixarque o analfabetismo feminino ébet nacional baixar88% ebet nacional baixarque o Talebã destrói centenasbet nacional baixarescolasbet nacional baixarmeninas no noroeste.
O projeto foi idealizado pelo cantor pop paquistanês Aaaron Haroon Rashid, que começou desenvolvendo um jogobet nacional baixariPhonebet nacional baixarmesmo nome, no ano passado.
Um pequeno vídeo promocional foi feito para promover o aplicativo, mas a personagem principal ganhou vida própria e uma sériebet nacional baixar13 episódios, que serão transmitidos pela emissora Geobet nacional baixaragosto.
"Essa é uma forma muito interessantebet nacional baixarreforçar mensagens sociais positivas para as crianças", dia Rashid à BBC. "A Vingadorabet nacional baixarBurca é um modelo (de comportamento), e temos poucos deles no Paquistão."
Burca polêmica
Muitas ativistas da vida real talvez discordem. O uso da burca - véu que cobre a mulher dos pés à cabeça, geralmente usado por mulheres do noroeste e das áreas tribais do Paquistão - é polêmicobet nacional baixarum país que ainda enfrenta o extremismo religioso.
A jornalista e ativista Marvi Sirmed,bet nacional baixarIslamabad, não gosta da ideiabet nacional baixaruma heroína ficcional que use uma vestimenta tradicionalmente associada à repressão feminina.
"É subversivo e ensina que você só consegue ter poder quando veste um símbolobet nacional baixaropressão", argumenta Sirmed. "Isso degrada as corajosas mulheres que lutam pelos direitos femininos, pela justiça e pela educação nas regiões mais conservadoras do Paquistão e que dizem 'não' a esse tipobet nacional baixarestereótipo."
Mas Taha Iqbal, chefebet nacional baixaranimação da Vingadorabet nacional baixarBurca, pede que as pessoas esperem a estreia do programa antesbet nacional baixarcriticá-lo.
Ele argumenta que, como qualquer super-herói, a Vingadora tem uma história pessoal e que suas razões para usar a burca não têm nada a ver com subserviência.
"Além disso, ela tem que detonar (os inimigos). Calças apertadasbet nacional baixarcouro não são nada práticas para isso", alega.
Marca paquistanesa
Os trailers do desenho se tornaram virais nas mídias sociais antes mesmo da campanha publicitária feita pela Unicorn Black, a produtorabet nacional baixarAaron Rashid.
Os desenhos foram desenvolvidosbet nacional baixarapenas um ano, por uma equipebet nacional baixar22 pessoasbet nacional baixarum pequeno escritóriobet nacional baixarIslamabad.
Clipesbet nacional baixarmúsica também estão sendo lançados na estreia do desenho, com importantes artistas pop do país. Camisetas e outros itensbet nacional baixarmerchandising também serão vendidos, tudo para transformar a Vingadorabet nacional baixarBurcabet nacional baixaruma marca paquistanesa.
Mas será que a Vingadora mudará a vida das meninas paquistanesas?
Aaron Rashid afirma que o desenho não apenas abordará as escolas das meninas, como também ensinará às crianças a importância da tolerância, da igualdade ebet nacional baixaroutras questões sociais no Paquistão.
Ele diz que o tema central da série é a não-violência, argumentando que a protagonista usa livros e canetas para combater seus inimigos - ainda que use os objetos para bater neles.
Será que o simbolismo disso não é complexo demais para as crianças pequenas entenderem?
Rashid discorda. "(A Vingadora) está querendo dizer que a caneta é mais poderosa do que a espada", insiste ele. "Ela é não-violenta porque lança livros, enquanto a maioria das pessoas lança bombas. Pense nisso."