Especialistas alertam para violência e violaçõescassino online bônusdireitos humanos no Egito:cassino online bônus
Morsi tinha sido democraticamente eleito presidente do Egitocassino online bônusjunho do ano passado, com pouco maiscassino online bônus50% dos votos, pela Irmandade Muçulmana – maior partido do Egito, banido nos anos 1920. Foram as primeiras eleições livres do país após maiscassino online bônus30 anoscassino online bônusgoverno Mubarak.
Após o golpecassino online bônusquarta-feira, maiscassino online bônus12 líderes do partido islamita foram detidos e Morsi foi mantidocassino online bônusprisão domiciliar. A mídia local informou que eles devem ser questionadoscassino online bônusbreve pela Justiça sob acusaçõescassino online bônus"insultar o Judiciário" e "incitar a violência".
Ao menos quatro canaiscassino online bônusTV ligados à Irmandade Muçulmana ou considerados próximos do antigo regime foram invadidos pelos militares e tirados do ar. Jornalistas desses veículos foram presos e mais tarde liberados. Entre os alvos estava o canal Al-Jazeera, que tem sede no Catar e operava no Egito desde 2011.
cassino online bônus Violência
"A situação é tensa. Milhõescassino online bônuspessoas celebraram a quedacassino online bônusMorsi e o apoio ao governo caiu muito nos últimos meses, mas a Irmandade ainda tem forte apoio popular", disse Diana Eltahawy, pesquisadora da Anistia Internacional no Egito.
Segundo ela, há um risco crescentecassino online bônusrepresália violenta a grupos pró-Morsi e confrontos com a oposição ao ex-governo. "As forçascassino online bônussegurança não estão intervindo para conter a violência. Nem para impedir abusos sexuais a mulheres na praça Tahrir", acrescentou.
De acordo com o grupo Operação Anti Assédio Sexual (OpAntiSH, na siglacassino online bônusinglês), organização egípcia que monitora a violência contra mulheres, cercacassino online bônus80 agressões sexuais e 2 estupros foram registrados na quarta-feira, enquanto milhões comemoravam a quedacassino online bônusMorsi. Entre as vítimas estavam idosas, mulheres com crianças e uma meninacassino online bônus7 anos.
Eltahawy falou com a BBC Brasil por telefone do Cairo. Ela voltavacassino online bônusum hospital onde tinha visitado um homem vítimacassino online bônusagressãocassino online bônusmanifestantes opositores durante um protesto pró-Morsi. Após ser esfaqueado, ele foi deixado na portacassino online bônusuma delegacia, onde foi espancado por policiais após se identificar como partidário da Irmandade Muçulmana.
Desde quarta-feira, manifestantes pró-Morsi têm protestado contra o golpe militar na praça Rabaa al-Adawiya,cassino online bônusNasr City, no Cairo, ecassino online bônusoutras cidades do país.
Na quinta-feira, um porta-voz da Irmandade Muçulmana anunciou que o partido irá boicotar o processo político e defendeu a não violência.
cassino online bônus Reforma e união
Para Morayef, da HRW, desde o início da revolução no Egito,cassino online bônus2012, as reformas no Judiciário e no aparatocassino online bônussegurança são urgentes. "O marco legal da era Mubarak ainda estácassino online bônusvigor e o abuso da força pela polícia e pelo Exército são recorrentes", declarou.
Mohamed Zaree do Cairo Institute for Human Rights destacou que o momento deve sercassino online bônusunião ecassino online bônusvigilância.
"A única maneiracassino online bônusevitar um derramamentocassino online bônussangue é a uniãocassino online bônustornocassino online bônusum projeto político da oposição. Talvez se os militares não tivessem tomado o poder agora o Egito teria caídocassino online bônusuma guerra civil, porque os protestos contra Morsi e o autoritarismo da Irmandade cresciam há meses. Em 30cassino online bônusjunho havia o dobrocassino online bônusgente na rua comparado com as manifestações para derrubar Mubarak", explicou.
Segundo Zaree, muitos egípcios acreditavam que a Irmandade Muçulmana tinha sequestrado a revolução originalcassino online bônus2012. "Neste ano que passou no poder, o partido não estava governandocassino online bônusprol do povo, mas simcassino online bônusbenefício próprio", afirmou, citando denúnciascassino online bônuscorrupção e a prolongada crise econômica no Egito.
Para ele, a pressão externa agora também é crucial para assegurar a defesa dos direitos humanos no país.
"A comunidade internacional deve vigiar a situação no Egito e não questionar se vai lidar ou não com o novo governo, que subiu ao poder com apoio militar. Morsi já tinha perdidocassino online bônuslegitimidade para governar, com ou sem golpe. Agora há novos horizontes para o país, é uma grande chancecassino online bônuspressionar por uma retomada do processo democrático", acrescentou.
Na quinta-feira, durante discursocassino online bônusCopenhague, na Dinamarca, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou preocupação com a situação no Egito e pediu "um diálogo nacional inclusivo, que inclua representantescassino online bônustodos os espectros da política egípcia".