Brasileiros sobrevivem a inundações que já mataram maisviapix bet800 no Himalaia:viapix bet

Enchentes na Índia | Foto: AFP
Legenda da foto, Inundações ocorremviapix betlocalviapix betdifícil acesso; montanhas ainda abrigam centenasviapix betpessoas isoladas

viapix bet Dez brasileiros sobreviveram às fortes inundações que atingem a região da Cordilheira do Himalaia, no norteviapix betÍndia, há 11 dias, e já deixaram maisviapix bet800 mortos - na maior tragédia do tipo dos últimos 80 anos no país.

Cinco turistas brasileiros que viajavam com um grupoviapix betcercaviapix bet40 estrangeiros, a maioria americanos e canadenses, foram surpreendidos pela violência dos rios na região montanhosa.

De acordo com Vineet Khare, repórter do Serviço Indiano da BBC que chegou à região e entrevistou membros do grupo, eles conseguiram se refugiar e sobreviver à força das águas e depois caminharam rumo ao localviapix betonde helicópteros fizeram o resgate.

"Eles presenciaram a força dos rios, a violência da correnteza. Foi um milagre terem sobrevivido", diz, acrescentando que o grupo foi à regiãoviapix betbuscaviapix betcursosviapix betyoga e meditação.

"Foi realmente um milagre. Foi muito difícil para todos (ao perceber que) teríamos que caminhar até o outro lado da montanha para chegar até os helicópteros", disse à BBC o colombiano Luis Henao, que estava no grupo. "Estamos muito agradecidos às organizações locais e ao governo indiano. O rio estava vindo na nossa direção, e recuou para o outro lado, foi inacreditável."

Proporções épicas

O norte da Índia é notório pela grande quantidadeviapix betashrams, espaçosviapix betretiros espirituais, estudoviapix betmeditação e aulasviapix betyoga, entre outras práticas.

Em entrevista à BBC Brasil, uma diplomata da Embaixada do Brasilviapix betNova Déli disse que outros três irmãos brasileiros estavam na região e, após sobreviverem à passagem das águas, tiveram que andar por dois dias atravessando as montanhas até serem resgatados por helicópteros.

Além deles, um casal que estava num ashramviapix betRishikesh relatou ter passado momentosviapix betpreocupação, com cortesviapix betenergia e o clima generalizadoviapix bettensão. No entanto, como o local não foi atingido diretamente pelas inundações, os dois resolveram permanecer no retiro.

A diplomata explicou que a tragédia é realmenteviapix betproporções épicas e que alguns aspectos têm tornado o resgate cada vez mais difícil. Segundo a representação diplomática brasileira, ainda há regiões completamente isoladas. "Muitas pessoas estão presas, e certamente há muitos corpos soterrados."

Ela explicou que nesta época do ano a região do Himalaia, que abriga uma sérieviapix betimportantes templos hindus e budistas, recebe a visitaviapix betmilharesviapix betperegrinos indianos e estrangeiros, e que as monções (chuvas sazonais), que geralmente chegam ao norte do paísviapix betjulho, atingiram a região mais cedo neste ano, e com uma violência não vista há muitas décadas.

O Itamaraty não divulgou os nomes dos sobreviventes.

Cremações e mau tempo

Nesta quinta-feira o governo indiano começou a cremar dezenas dos maisviapix bet800 corpos das vítimas fatais da tragédia e confirmou que ao menos 100 mil pessoas já foram retiradas das montanhas.

Em um sinal da dificuldade das operaçõesviapix betresgate no local, na última terça-feira muitas pessoas que estavam sendo resgatadasviapix betum helicóptero morreram quando a aeronave caiu devido a uma tempestade.

A previsãoviapix betmau tempo e neveviapix betalguns dos pontos da cordilheira devem dificultar ainda mais os trabalhos das equipesviapix betemergência.