Crianças com deficiência têm chance maiorentrar pokerstarsserem vítimasentrar pokerstarsviolência:entrar pokerstars
entrar pokerstars Crianças com deficiência têm probabilidade três ou quatro vezes mais altaentrar pokerstarsserem vítimasentrar pokerstarsviolência, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância.
O relatório "Situação Mundial da Infância 2013: Crianças com deficiência" constatou que a incidência e o riscoentrar pokerstarsmaus-tratos é maiorentrar pokerstarscrianças com deficiência do queentrar pokerstarsseus pares sem deficiência.
As estimativas foram baseadas na primeira revisão sistemáticaentrar pokerstarsestudos existentes sobre violência contra crianças com deficiência (com 18 anos ou mais) realizada por equipes da Universidade John Moores,entrar pokerstarsLiverpool, na Inglaterra, e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No total, 17 estudos, todosentrar pokerstarspaísesentrar pokerstarsalta renda, atenderam aos critériosentrar pokerstarsinclusão para o levantamento.
Segundo os pesquisadores, as estimativas sobre prevalecênciaentrar pokerstarsviolência contra crianças com deficiência variaramentrar pokerstars26,7%, para medidas combinadasentrar pokerstarsviolência, a 20,4%, para violência física, e 13,7%, para violência sexual.
Já,entrar pokerstarsrelação ao risco, o documento assinala que crianças com deficiência têm 3,7 mais chancesentrar pokerstarsserem submetidas a medidas combinadasentrar pokerstarsviolência, 3,6 maior probabilidadeentrar pokerstarsserem vítimasentrar pokerstarsviolência física e 2,9 vezesentrar pokerstarssofrerem algum tipoentrar pokerstarsabuso sexual.
Segundo o documento, também houve indícios, ainda que não conclusivos,entrar pokerstarsque o tipoentrar pokerstarsdeficiência afetaria a incidência e o risco da violência.
Estresse e exclusão
Entre os motivos para a maior incidência e o maior riscoentrar pokerstarsviolênciaentrar pokerstarscrianças com deficiência está o estresse dos genitores ou das famílias quanto aos cuidados que elas demandam.
Outro fatorentrar pokerstarsrisco, segundo o relatório, é que muitas dessas crianças são colocadas sob cuidados institucionais, o que aumenta o riscoentrar pokerstarsabusos físicos e sexuais.
Além disso, crianças com dificuldadesentrar pokerstarscomunicação ficam mais vulneráveis à violência, uma vez que a limitação pode prejudicarentrar pokerstarscapacidadeentrar pokerstarsdenunciar experiências abusivas.
O estudo também diz que as crianças com deficiência são as menos propensas a receber cuidadosentrar pokerstarssaúde ou ir à escola.
Como resultado, a Unicef alerta que as crianças com deficiências "estão entre as pessoas mais marginalizadas no mundo".
De acordo com o relatório, a exclusão começa nos primeiros diasentrar pokerstarsvida, com o não registro do nascimento. Na faltaentrar pokerstarsreconhecimento oficial, elas são cortadas dos serviços sociais e das proteções legais, cruciais para aentrar pokerstarssobrevivência e perspectivas.
"Para que as crianças com deficiência sejam levadasentrar pokerstarsconta, elas devem ser contadas – ao nascer, na escola e na vida", afirma Antony Lake, diretor-executivo da Unicef.
Dados imprecisos
Segundo o estudo, o apoio e a ajuda às crianças e suas famílias esbarram na faltaentrar pokerstarsdados precisos sobre o númeroentrar pokerstarscrianças com deficiência; o tipoentrar pokerstarsdeficiência e como a deficiência afeta aentrar pokerstarsvida.
Sem tais informações, poucos governos têm um marco confiável para a alocaçãoentrar pokerstarsrecursos no tratamento dessas crianças, acrescenta a pesquisa.
Além disso, cercaentrar pokerstarsum terço dos países ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, caso dos Estados Unidos, que apenas assinaram o documento (O Brasil o ratificouentrar pokerstars2008).
No relatório, a Unicef faz um apelo aos governos para que cumpram as promessasentrar pokerstarsgarantir a igualdadeentrar pokerstarsdireitos para todos os cidadãos – incluindo suas crianças mais excluídas e vulneráveis.
O Brasil, no entanto, é citado pela Unicef entre os países que vêm adotando iniciativasentrar pokerstarsproteção social que incluem transferência monetária às crianças com deficiência.
Segundo dados do IBGE, existem no país 24,6 milhõesentrar pokerstarspessoas com deficiência, sendo 1,9 milhãoentrar pokerstarscrianças e adolescentes.