Brasileiros têm reivindicações atendidas com abaixo-assinados online :telegram vaidebet

Charline Carelli / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Charline Carelli criou petição para protestar contra projetotelegram vaidebetlei que limitaria circulaçãotelegram vaidebetbicicletas

telegram vaidebet Pela velocidade e pelo alcance com que as causas se espalham na rede, a internet tornou-se o meio mais utilizado por criadorestelegram vaidebetabaixo-assinados para divulgar suas campanhas.

Duas das principais plataformastelegram vaidebetpetições online do mundo, a Avaaz e a Change, já possuem versõestelegram vaidebetportuguês e juntas contabilizam maistelegram vaidebet4,5 milhõestelegram vaidebetmembros.

Na Avaaz, por exemplo, o Brasil já é o país com o maior númerotelegram vaidebetusuários, à frente da França e dos Estados Unidos. Ao todo, 3,7 milhõestelegram vaidebetbrasileiros apoiam as causas do site americano.

A BBC Brasil ouviu três brasileiros que tiveram seus pleitos atendidos após criarem abaixo-assinados virtuais. Confira.

Vera Golik e Hugo Lenzi

Vera Golik e Hugo Lenzi / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Após abaixo-assinadotelegram vaidebetVera Golik e Hugo Lenzi, fabricantetelegram vaidebetlingerie vai produzir sutiã especial

Em 2006, depoistelegram vaidebetacompanhar a batalha diáriatelegram vaidebettrês familiares contra o câncertelegram vaidebetmama, a jornalista Vera Golik e o fotógrafo Hugo Lenzi decidiram lançar o projeto "De peito aberto", voltado para a autoestimatelegram vaidebetmulheres que se submeteram à mastectomia.

Mas foitelegram vaidebetmarço deste ano que o casal lançou-setelegram vaidebetuma empreitada inédita e audaciosa, por meio da convocaçãotelegram vaidebetum abaixo-assinado virtual. Os dois pediram às oito principais fabricantestelegram vaidebetroupas íntimas femininas do Brasil para fabricarem um sutiã adaptado a mulheres que tiveram suas mamas retiradas devido à doença.

"Sabemos que o câncer acaba com a autoestima da mulher. Trata-setelegram vaidebetum processo longo e dolorido. Por essa razão, decidimos pleitear a fabricaçãotelegram vaidebetsutiãs lindos, confortáveis etelegram vaidebetpreços acessíveis para mulheres que tenham se submetido à mastectomia", disse Golik à BBC Brasil.

Até agora, com 13 mil assinaturas, duas das oito empresas já entraramtelegram vaidebetcontato com o casal. Uma delas já confirmou o compromissotelegram vaidebetcomeçar a produção dos sutiãs.

<link type="page"><caption> Leia mais: Petições inusitadas invadem a internet</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2013/05/130509_peticoes_inusitadas_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>

Charline Carelli

Naturaltelegram vaidebetBalneário Camboriú, no litoraltelegram vaidebetSanta Catarina, a estudantetelegram vaidebetarquitetura Charline Carelli,telegram vaidebet22 anos, ficou estupefata quando soubetelegram vaidebetum projetotelegram vaidebetleitelegram vaidebetum vereador que propunha limitar o uso da bicicleta nas ruastelegram vaidebetsua cidade.

Usuária assídua das "magrelas", Carelli decidiu criar,telegram vaidebetjaneiro deste ano, um abaixo-assinado online para protestar. Em poucas semanas, paratelegram vaidebetsurpresa, a petição virtual amealhou cercatelegram vaidebet9 mil assinaturas, provocando mudanças no projetotelegram vaidebetlei original.

"Como tivemos bastante apoio popular, o vereador nos chamou para conversar. Inicialmente, ele chegou a relutartelegram vaidebetalterar o projeto, que excluiria a bicicleta das vias públicas", contou ela à BBC Brasil.

"Mas à medidatelegram vaidebetque a causa cresceu e recebemos assinaturas atételegram vaidebetestrangeiros, ele anunciou que apenas limitaria o uso das bicicletastelegram vaidebetpraças e calçadas, o que já é previstotelegram vaidebetlei", completou.

"A iniciativa não foi arquivada, mas agora é inócua", acrescentou.

<link type="page"><caption> Leia mais: Brasil vive boomtelegram vaidebetpetições virtuais</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2013/05/130509_brasil_peticoes_online_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>

Arturtelegram vaidebetLeos

Arturtelegram vaidebetLeos / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Arturtelegram vaidebetLeos conseguiu que Buscapé omitisse sitestelegram vaidebetlojas não recomendadas pelo Procon

O produtor multimídia e especialistatelegram vaidebetcultura digital Arturtelegram vaidebetLeos,telegram vaidebet30 anos, estava a pontotelegram vaidebetdesistirtelegram vaidebetusar os serviços do sitetelegram vaidebetcomparaçãotelegram vaidebetpreços Buscapé, o maior do gênero no Brasil e na América Latina, quando teve a ideiatelegram vaidebetmontar uma petição virtual,telegram vaidebetdezembro do ano passado.

O objetivo da campanha era alertar os donos da página e outros usuários sobre o número excessivotelegram vaidebetlojas virtuais não recomendadas pelo Procon que apareciam constantemente nos resultados das pesquisas feitas portelegram vaidebetLeos no site.

Ao todo, a lista negra do órgãotelegram vaidebetdefesa do consumidor era composta por 200 lojas.

"Em menostelegram vaidebet24 horas, 600 pessoas assinaram a petição", disse ele à BBC Brasil.

Para potencializartelegram vaidebetcampanha,telegram vaidebetLeos diz ter sido contatado pela Change, que o ajudou a melhorar a redação do abaixo-assinado, bem como identificar a quem seria melhor endereçá-lo.

Em janeiro deste ano, veio a vitória. "Chegamos a maistelegram vaidebet6 mil assinaturas e a Buscapé decidiu tirar as 200 lojas não recomendadas do seu site".