Guia ensina pais a distinguir criança 'levada' da que precisatreinar roleta gratisatenção especializada:treinar roleta gratis

Arquivo: BBC

treinar roleta gratis Autoridades britânicas do setor da saúde publicaram um guia que auxilia pais a distinguir crianças 'levadas' daquelas que precisamtreinar roleta gratisatenção profissional.

Cercatreinar roleta gratisumatreinar roleta gratiscada vinte crianças britânicas apresenta o que os especialistas qualificamtreinar roleta gratistranstornostreinar roleta gratisconduta, ou seja, mau comportamento persistente e extremo.

O guia do National Institute for Health and Clinical Excellence (Nice), órgão britânico que orienta os médicos do país, ensina aos pais maneirastreinar roleta gratisidentifica e lidar com o problema.

Segundo o Nice, crianças com transtornotreinar roleta gratisconduta podem desenvolver problemas mentais sérios na idade adulta.

Algumas tornam-se infratores persistentes da lei. E os pais têm um papel fundamental a cumprir se quiserem reverter esse processo.

Em entrevista à BBC, um dos autores do guia, o psicanalista Peter Fonagy, disse que o divisortreinar roleta gratiságuas entre um comportamento sapeca e um problema mais sério é a frequência e consistência das ocorrências.

Falando especificamente sobre as crianças brasileiras, o psicanalista disse que a formatreinar roleta gratisinteração entre pais e filhos no Brasil tende a reforçar o comportamento positivo, o que é mais apropriado.

Direito do Outro

Toda criança pode ser levada ocasionalmente. Mas o comportamento da criança com um transtornotreinar roleta gratisconduta é diferente, explicou Fonagy.

Ela se comporta mal com grande frequência, tantotreinar roleta gratiscasa quanto na escola. E suas ações podem ser extremas e danosas - como furtos, brigas, destruiçãotreinar roleta gratispropriedade, crueldade com animais.

Fonagy, que é professortreinar roleta gratispsicanálise da University College London, tomou como exemplo o comportamento crueltreinar roleta gratisrelação a animais. "Digamos que a criança chutou o cachorro da família e ele ficou machucado", disse.

"Se a criança tem idade suficiente para considerar a experiência do animal e continua sendo malvada,treinar roleta gratisforma consistente, esse tipotreinar roleta gratiscomportamento chamaria mais a minha atenção", disse.

"Qual foi a última veztreinar roleta gratisque isso aconteceu? - eu perguntaria à mãe".

"Digamos que a criança tenha idade escolar. Se a mãe me diz que os incidentestreinar roleta gratiscrueldade com animais aconteceramtreinar roleta gratismuitos contextos diferentes, com muitos animais, e que a criança não tem consideração com as outras pessoas, eu ficaria atento".

"Porém, se ela me diz que o menino é sempre tão bonzinho, mas às vezes fica bravo e outro dia chutou o cachorro, vou perguntar se ele fez isso novamente".

O comportamento temtreinar roleta gratisser persistente e afetar muitas pessoas, ressaltou Fonagy.

"Transtornotreinar roleta gratisconduta é um diagnóstico sério, ele temtreinar roleta gratisafetar seriamente os direitos humanostreinar roleta gratisoutra pessoa ou os direitostreinar roleta gratisum animal".

Fonagy citou exemplostreinar roleta gratiscrianças que se comportam bem na escola, com os amigos e vizinhos, mas não obedecem à mãetreinar roleta gratiscasa.

"Nesse caso, talvez os pais precisassemtreinar roleta gratisum pouquinhotreinar roleta gratisajuda". Mas casos assim não constituem transtornostreinar roleta gratisconduta, ele enfatizou.

Por outro lado, agredir, ferir, desrespeitar normas sociais - normas importantes - podem ser sinaistreinar roleta gratisque a criança precisatreinar roleta gratisatenção especializada.

"Ficar foratreinar roleta gratiscasa a noite toda, não ir à escola, ou, na escola, perturbar a ordem,treinar roleta gratisforma extrema", ele citou.

Reforço Positivo

Quando existe um problema, a formatreinar roleta gratislidar com ele dependerá da idade da criança.

Fonagy disse que se a criança é pequena, com oito ou nove anos, e vivetreinar roleta gratisum lar razoavelmente estruturado, o primeiro passo é sugerir que os pais frequentem um grupotreinar roleta gratisapoio para pais.

"Ali eles aprendem como ensinar uma criança que não responde à disciplina a se comportar e se relacionar socialmente", explicou.

"Vão encontrar pais na mesma situação e aprender a ser consistentes, positivos, a incentivar comportamentos positivostreinar roleta gratisveztreinar roleta gratisse focarem nos negativos".

E para uma boa relação com os filhos, é fundamental que os pais passem tempo com a criança.

"Esse é um aspecto fundamental do programa, que o pai aprenda a passar tempotreinar roleta gratisqualidade com a criança", explicou Fonagy.

"Você investe moeda no banco do relacionamento e você pode sacar essa moeda quando a criança se comporta mal".

"Se eu digo para a criança, vou ficar triste se você fizer isso, mas não investi o suficiente naquela criança, ela não vai se importar muito com os meus sentimentos".

Modelo Brasileiro

Fonagy disse que, muitas vezes, os pais ignoram a criança quando ela se comporta bem. Mas lhe dão atenção quando ela faz coisa errada.

"Você não pode apenas dizer não. Temtreinar roleta gratisachar formastreinar roleta gratisreforçar o (comportamento)treinar roleta gratisque você gosta, procurar coisastreinar roleta gratisque você gosta, sistematicamente."

"Não dê atenção quando forem levados. É melhor dar atenção quando eles estão se comportando bem", aconselhou.

Peter Fonagy já esteve no Brasil, onde participoutreinar roleta gratiscongressos da Associação Brasileiratreinar roleta gratisPsiquiatria.

Comparando,treinar roleta gratislinhas gerais, a situação da criança no Brasil e na Grã-Bretanha, ele disse ter a impressãotreinar roleta gratisque há maior negligência infantil no Brasil.

"Mas essa negligência é mais um resultado da pobreza e desigualdade social do que do descaso dos pais."

Muito pelo contrário, ele disse. No que se refere à formatreinar roleta gratisinteragir com a criança, pais brasileiros acertam mais.

"Existe mais foco sobre a criança no Brasil do que na Inglaterra. Os pais brasileiros têm um estilo muito mais positivotreinar roleta gratiseducar."

"Quando tentamos ensinar pais (britânicos) a ser positivos, estamos tentando ensiná-los a ser mais como os brasileiros", disse.

"(No Brasil) A cultura é mais focada na criança e mais apropriada", disse o especialista. "Claro que aqui estamos fazendo generalizações", ele salientou.

"Mas colocar o foco sobre a criança significa aceitar que crianças são crianças e não pequenos adultos – como acontece no Brasil."

Casos Mais Difíceis

Fonagy explicou que, se o apoio oferecido aos pais não for suficiente, ou se a criança for mais velha, talvez ela tenhatreinar roleta gratisser vista sozinha, pelo especialista, para que se identifique a origem do problema.

Na maioria das vezes, no entanto, a família toda precisa ser envolvida no processo, ou seja, os pais e e criança (ou crianças) fazem terapia juntos.

"E há os casos extremamente graves,treinar roleta gratisque um profissional quase se muda para a casa da família para trabalhar no lar. É o que chamamostreinar roleta gratisterapia multissistêmica".

"É um tipotreinar roleta gratisterapiatreinar roleta gratisfamília, mas usada apenastreinar roleta gratiscasos muito extremos."

O guia do Nice ressalta que é importante identificar o problema cedo, para que pais e crianças recebam apoio a tempo, rompendo o padrão daquele comportamento.