Argentina ainda busca desaparecidos após 'recorde'fifa betanochuvas:fifa betano
fifa betano Dois dias após fortes chuvas, a cidade argentinafifa betanoLa Plata, na provínciafifa betanoBuenos Aires, contabiliza ao menos 49 mortos e cercafifa betano20 desaparecidos, segundo informações oficiais.
O dilúvio está sendo considerado o "maior" da história da cidade e do país, segundo os jornais Clarín e La Nación."Foi a tempestade que deixou o maior númerofifa betanomortos na história argentina", escreveu o La Nación.
O temporalfifa betanoLa Plata ocorreu poucas horas após a tempestade registrada entre terça e quarta-feira na cidadefifa betanoBuenos Aires, onde seis pessoas morreram.
Especialistasfifa betanometeorologia consideraram as chuvas "um recorde histórico", porquefifa betanosete horas caíram 400 milímetrosfifa betanoáguasfifa betanoLa Plata – total que supera a médiafifa betano289 milímetrosfifa betanochuvas durante todo o outono.
Ao mesmo tempo, o desastre também foi atribuído ao crescimento desordenado e à faltafifa betanoinfraestrutura nas cidades. "La Plata nasceufifa betano1882, planejada, com ruas, avenidas e jardins, tudo organizado. Mas onde havia casas com jardins agora existem edifícios, e os escoamentosfifa betanoágua não acompanharam o crescimento da cidade", disse à imprensa local Julio Santana, do Colégiofifa betanoArquitetos da provínciafifa betanoBuenos Aires.
De casafifa betanocasa
Nesta quinta-feira, o governador da provínciafifa betanoBuenos Aires, Daniel Scioli, dissefifa betanoentrevista coletiva que a situação é dramática.
"Estamos indofifa betanocasafifa betanocasa para saber se tem alguém preso (nos destroços), e confirmamos as mortesfifa betano49 pessoas. Trinta e quatro delas já foram identificadas por seus familiares e mil pessoas estão desabrigadas, recebendo assistência nos centrosfifa betanoajuda", disse Scioli.
O prefeito da cidadefifa betanoLa Plata, Pablo Bruera, informou que 20 pessoas continuam desaparecidas. Desde cedo, familiares procuram parentes nas casas alagadas e mostram fotos dos desaparecidos diante das câmerasfifa betanotelevisão.
"Meu pai vestia calça jeans e camisa branca e eu e minha mãe o procuramos desesperadamente", disse um homem à emissora TN.
No canalfifa betanotelevisão C5N, moradoresfifa betanoLa Plata mostravam que a água chegou a até 2 metrosfifa betanoaltura, destruindo móveis e outros objetos.
"Saímos com o que conseguimos levar, como os documentos. Agora é recomeçar do zero", disse um morador.
Uma mulher contou que ela e os filhos, com medofifa betanose afogarem, foram para o telhado da casa. "Os celulares não funcionavam, estava tudo escuro e só escutávamos gritosfifa betanosocorro. Perdemos tudo, mas temos a vida."
Fila para ajuda
Nesta quinta-feira, muitos moradoresfifa betanoLa Plata faziam filas para receber ajuda e água potável, distribuída pela Cruz Vermelha.
De acordo com informações dos familiares das vítimas fatais, muitos eram idosos e não conseguiram "fugir da força da tempestade".
A Defesa Civil diz que algumas podem ter morrido eletrocutadas.
O paraguaio Edgardo Mendoza perdeu os pais,fifa betano70 e 64 anos, e um sobrinhofifa betano18 anos. "A água levou toda a casa e eu não pude salvá-los. Sobrevivi porque me agarrei num fio e fiquei pendurado (enquanto a água passava)", disse ao jornal Clarín.
Para sobreviver ao temporal, um grupofifa betanopassageiros ficou 13 horas dentrofifa betanoum ônibus, esperando as águas baixarem.
Em Buenos Aires, estima-se que maisfifa betano30 mil moradores dos bairros mais afetados pela tormenta continuem sem luz.
O governo da presidente Cristina Kirchner decretou três diasfifa betanoluto no país.