As últimas mulheres que cobram para chorarzebet apk latest versionTaiwan:zebet apk latest version

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Legenda da foto, Liu cobra o equivalente a R$ 1.200 por cada sessãozebet apk latest versionchorozebet apk latest versionfuneraiszebet apk latest versionTaiwan

zebet apk latest version Chorar por vontade própria não é tarefa fácil. Mas é o que faz todos dias Liu Jun-Lin. Ela é a carpideira mais famosazebet apk latest versionTaiwan e todos os dias se põe aos prantoszebet apk latest versionvelórioszebet apk latest versiongente que nunca viu.

Já são poucas as mulheres que choram para ganhar a vida no país, embora cada sessãozebet apk latest versionchoro renda a Liu cercazebet apk latest versionR$ 1.200.

A profissão também é polêmica, já que muitos a consideram a comercialização do luto.

Liu lembra que se tratazebet apk latest versionuma profissão antiga. Segundo a tradição taiwanesa, os mortos precisamzebet apk latest versionuma despedida ruidosa para passar à outra vida.

“Quando um ente querido morre, tudo é tão dolorido que na hora do funeral já não restam lágrimas”, diz Liu.

“Como é que se muda o estadozebet apk latest versionânimo para demostrar toda essa tristeza?’, questiona Liu.

Ela mesmo responde dizendo quezebet apk latest versionprofissão ajuda a família a dar o tom adequado à despedida.

A tradição teria começado quando as mulheres da família muitas vezes estavam distantes na hora dos funerais, por viveremzebet apk latest versionoutras cidades.

Para substituir o choro das mulheres, as famílias passaram a contratar carpideiras.

Os tradicionais funerais taiwaneses são elaborados e combinam um luto sombrio com outrozebet apk latest versiontom mais alegre.

Alémzebet apk latest versionchorar, Liu ezebet apk latest versionequipezebet apk latest versioncarpideiras se vestem com roupas coloridas e fazem alguns passeszebet apk latest versiondanças quase acrobáticos. Seu irmão, A Ji, toca instrumentoszebet apk latest versioncorda tradicionais.

Liu depois se vestezebet apk latest versionbranco e se acerca ao caixão. Ali realiza seu choro mais conhecido, enquanto o irmão toca órgão.

Os grunhidos são prolongados e abafados, uma mesclazebet apk latest versionchoro e canto.

Perguntada sobre como faz brotar as lágrimaszebet apk latest versionseu rosto, ela insistezebet apk latest versiondizer que é um choro real.

“Em cada funeral eu sinto que a família é minha família, e coloco meus próprios sentimentos alí”, diz.

“Quando vejo as pessoas aflitas, fico ainda mais triste”.

Negócio familiar

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Legenda da foto, Liu trabalha com a família, mantendo a tradição que aprendeu com a mãe e a avó

Com suas grandes sobrancelhas e vozzebet apk latest versionsoprano, Liu,zebet apk latest version30 anos, parece mais jovem do que é.

E a boa aparência ajuda na profissão segundo Lin Zhenzhang, diretorzebet apk latest versionuma funerária na qual Liu trabalhou por anos.

“Geralmente pensamos que este é um trabalho para mulhereszebet apk latest versionoutra geração. Mas Liu é jovem e bonita, e desperta a curiosidade das pessoas”, diz.

A avó e a mãezebet apk latest versionLiu eram carpideiras profissionais. Ele casa ela imitava a mãe durante os ensaios.

Os paiszebet apk latest versionLiu morreram quando ela era ainda uma criança, deixando-as aos cuidados da avó.

Para ajudar na renda familiar, Liu passou a chorar aos 11 anos.

Ela conta que se levanta antes do amanhecer para ensaiar e muitas vezes trocava a salazebet apk latest versionaula por velórios.

No colégio, os colegas também faziam piadaszebet apk latest versionsua profissão, conta.

E mesmo durante o trabalho, a função nem sempre é fácil.

“As vezes, anteszebet apk latest versioncomeçar, as famílias dos falecidos não nos tratam bem. Mas depois da atuação, eles choram e nos agradecem”, diz.

É nesta ocasião que Liu se dá conta do verdadeiro propósitozebet apk latest versionseu trabalho, conta.

Profissãozebet apk latest versionextinção

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Legenda da foto, Liu sabe quezebet apk latest versionprofissão está extinção e está mudando o perfilzebet apk latest versionseus negócios

Liu conta que seu trabalho “ajuda as pessoas a se soltarem e dizerzebet apk latest versionvoz alta o que não se atrevem”, explica.

“Também ajudou quem não se atreve a chorar, porque ao fim todos choramos juntos”, diz.

Graças ao chorozebet apk latest versionLiu, os negócios prosperam. Hoje cada umzebet apk latest versionseus irmãos tem uma casa e todos são partes da equipe funerária.

Mas Liu sabe que esta é uma profissãozebet apk latest versionextinção, por causa da preferência por funerais mais simples.

Ela já está mudando o perfil dos negócios. Hoje os 20 funcionárioszebet apk latest versionsua empresa trabalham sobretudo no embalsamentozebet apk latest versioncorpos e na organizaçãozebet apk latest versionfunerais.

Mas ela diz que nunca vai deixarzebet apk latest versionser carpideira.

“É algo que me levou muito tempo para construir, desde o zero, com minha avó. Devo ensinar a outras pessoas o que ela me ensinou e seguir com a tradição”, diz.