Em 1ª visita a Israel, Obama deve levar visãoconcurso da lotofácil'dois Estados':concurso da lotofácil
concurso da lotofácil O presidente americano, Barack Obama, deverá expor aconcurso da lotofácilvisãoconcurso da lotofácilsoluçãoconcurso da lotofácildois Estados para o conflito israelense-palestinoconcurso da lotofácilum aguardado discurso dirigido ao público israelense naconcurso da lotofácilprimeira visita como chefeconcurso da lotofácilEstado a Israel, que começa nesta quarta-feira.
Esta será a primeira viagem internacionalconcurso da lotofácilObama emconcurso da lotofácilsegunda gestão, e a escolhaconcurso da lotofácilIsrael como primeiro destino é interpretada por analistas locais como uma tentativaconcurso da lotofácil"recompensar" o público israelense por não ter passado por Israel e visitado o Cairo, no Egito, durante seu primeiro mandato.
Nesta nova visita à região, prevista para durar dois dias, Obama deverá dedicar cercaconcurso da lotofácilquatro horas a encontros com os líderes palestinos. Grande parteconcurso da lotofácilseu tempo será destinada a encontros com os principais governantesconcurso da lotofácilIsrael e a homenagensconcurso da lotofácillocaisconcurso da lotofácilgrande significado simbólico para o público israelense, como o Museu do Holocausto, o túmuloconcurso da lotofácilTheodor Herzl (idealizador do sionismo) e o túmuloconcurso da lotofácilItzhak Rabin.
Depoisconcurso da lotofácilquatro anosconcurso da lotofácilfracassos nas tentativasconcurso da lotofácilpromover algum avanço no processoconcurso da lotofácilpaz entre israelenses e palestinos econcurso da lotofáciluma relação tensa com o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, Obama se dirigirá diretamente ao público israelense,concurso da lotofácilum discurso marcado para esta quinta-feira no Centroconcurso da lotofácilConvençõesconcurso da lotofácilJerusalém.
Discurso
O discursoconcurso da lotofácilJerusalém está sendo comparado a um pronunciamento do presidente americano na Universidade do Cairo,concurso da lotofácil2009, na qual se dirigiu diretamente ao mundo árabe.
"O objetivo da visita é convencer o público israelenseconcurso da lotofácilque Obama não é um inimigo, mas sim um amigo", disse o analista político Akiva Eldar à BBC Brasil.
A visitaconcurso da lotofácilObama ocorre depois de, nas últimas eleições, o premiê Netanyahu ter apoiado claramente seu adversário nas eleiçõesconcurso da lotofácilnovembro, Mitt Romney, econcurso da lotofácilpesquisasconcurso da lotofácilopiniãoconcurso da lotofácilIsrael terem indicado uma preferência pelo candidato republicano.
A Casa Branca disse que o presidente Obama não trará um novo planoconcurso da lotofácilpaz e nem pretende exercer pressões sobre o governo israelense para que faça "gestosconcurso da lotofácilboa vontade" para com os palestinos.
"O objetivo do presidente é ouvir", disseram porta-vozes da Casa Branca.
Para falar diretamente ao povo israelense, passando por cima dos governantes, Obama escolheu o Centroconcurso da lotofácilConvençõesconcurso da lotofácilJerusalém e não o Parlamento.
"Assim ele evitará possíveis interrupções por parteconcurso da lotofácildeputados da direita ou da esquerda", disse Eldar.
Estratégia
Para o analista, a atitudeconcurso da lotofácilObama "pode ser uma estratégiaconcurso da lotofácilpreparar o terreno para o trabalho do secretárioconcurso da lotofácilEstado, John Kerry, que deverá chegar à região duas semanas depois da visita do presidente".
De acordo com Eldar, ganhando a simpatia do público israelense, Obama espera facilitar o trabalhoconcurso da lotofácilKerry, conhecido por suas posiçõesconcurso da lotofácilfavorconcurso da lotofácilum acordoconcurso da lotofácilpaz baseado nas fronteirasconcurso da lotofácil1967.
Obama deverá chegar a Israel dois dias depois da posse do novo governo do país, após as eleiçõesconcurso da lotofáciljaneiro deste ano.
Um dos principais integrantes da coalizão governamental, o partidoconcurso da lotofácilextrema-direita Habait Hayehudi (Lar Judaico), recebeu as pastas diretamente ligadas à construção dos assentamentos, como o Ministério da Construção e Habitação e a direção da Administração das Terrasconcurso da lotofácilIsrael.
O novo ministro da Defesa, autoridade que emite as permissões para construir nos territórios ocupados, será Moshe Yaalon, ex-chefe do Estado Maior, conhecido por suas posiçõesconcurso da lotofácilprol da ampliação dos assentamentos.
Nessas circunstâncias, o congelamento da construçãoconcurso da lotofácilassentamentos – condição principal do presidente palestino Mahmoud Abbas para retomar as negociaçõesconcurso da lotofácilpaz – fica mais distante.
A recusa do premiê Netanyahuconcurso da lotofácilcongelar os assentamentos foi uma das principais razões da tensão entre ele e o presidente americano nos últimos quatro anos.
As pressões exercidas pela Casa Branca não obtiveram resultados, e os governantes israelenses mantêmconcurso da lotofácilposição contra o congelamento e contra o princípioconcurso da lotofácildois Estados baseados nas fronteiras anteriores à guerraconcurso da lotofácil1967.
Segundo o editor-chefe do jornal israelense Haaretz, Aluf Ben, "a esquerda israelense tem uma fantasiaconcurso da lotofácilque um príncipe montado num cavalo branco, nesse caso o presidente dos Estados Unidos, venha salvar Israelconcurso da lotofácilsi mesmo e retirá-lo dos territórios ocupados".
Em artigo publicado nesta segunda-feira, Ben afirma que,concurso da lotofácilacordo com essa fantasia, o presidente americano exigiria que Israel "retirasse os colonos, retornasse para as fronteirasconcurso da lotofácil1967 e entregasse a Cisjordânia aos palestinos".
"Nesta semana o príncipe, Barack Obama, virá a Jerusalem... ele se opõe à ocupação e aos assentamentos e acredita que eles prejudicam Israel e danificam a posição dos Estados Unidos perante os árabes e os muçulmanos...concurso da lotofácilseu discurso deverá dizer a verdade à esquerda israelense: a mudança deve virconcurso da lotofácildentro, por meio do convencimento da opinião publica e dos eleitores", afirma Ben.