O homem que passou 17 anos preso por engano pelo assassinato dos pais:roleta sem martingale

Presoroleta sem martingale1990 e soltoroleta sem martingale2007 - quando um tribunal revisou seu caso e rejeitou as acusações - Marty Tankleff contaroleta sem martingalehistória, anos depoisroleta sem martingaleter recuperadoroleta sem martingaleliberdade e reconstruído parteroleta sem martingalesua vida.

Uma infância feliz

Arlene e Seymour Tankleff adotaram Marty ainda antesroleta sem martingaleele nascer, criando-o no subúrbioroleta sem martingaleLong Island, Nova York.

"Meu pai nunca teve nada quando criança, mas quando eu estava crescendo eles eram mais estáveis ​​financeiramente, então algumas das coisas que meu pai ou minha mãe gostariam quando criança foram dadas para mim", diz ele.

Além disso, como Arlene e Seymour eram mais maduros e financeiramente estáveis, eles podiam passar mais tempo com Marty. Eles compartilharam viagens, atividades escolares e comunitárias.

É uma das muitas razões pelas quais Marty não consegue entender por que naquela fatídica manhãroleta sem martingalesetembro,roleta sem martingalevezroleta sem martingalelevá-lo a um hospital ou mantê-loroleta sem martingalecasa, a polícia o levou a um interrogatório brutal, do qual não existe nenhum registro.

"Eles me viram como suspeito desde o início", conta.

O interrogatório

Marty lembra que o interrogatório começou como eraroleta sem martingalese esperar, com perguntas por meio das quais os policiais tentavam obter detalhes sobre a relação do jovem com seus pais ou quem poderia ser um possível suspeito.

Marty nomeou Jerry Steuerman - um sócioroleta sem martingaleseu pairoleta sem martingaleum negócioroleta sem martingalebagels - como a pessoa que ele acreditava estar por trás do crime.

Em um processoroleta sem martingaledezembroroleta sem martingale1988, representantesroleta sem martingaleSeymour Tankleff alegaram que Steuerman devia ao pairoleta sem martingaleMarty quase US$ 900.000

Steuerman estavaroleta sem martingalecasa jogando pôquer com seus pais e outros convidados até as primeiras horas da manhã.

"Mas houve uma viradaroleta sem martingaleque as perguntas deixaramroleta sem martingaleter um tomroleta sem martingaleinvestigação e passaram a ser acusatórias", diz.

O principal investigador do caso Tankleff foi o detetive James McCready, falecidoroleta sem martingale2015, e queroleta sem martingalediversas ocasiões discutiu o caso com a imprensa.

Em entrevista à rede americana CBS, McCready descreveu uma das táticas que usou durante o interrogatório.

"Fui até uma mesa, peguei o telefone e disquei o ramal mais próximo da salaroleta sem martingaleinterrogatório, levantei e fui atender minha própria ligação. Fingi que estava falando com outro detetive", disse o detetive.

McCready descreveu à CBS que depoisroleta sem martingaledesligar a chamada falsa, ele foi para a salaroleta sem martingaleinterrogatório e mentiu para Marty, dizendo-lhe que seu pai havia sido acordado com adrenalina e que ele havia acusado seu filhoroleta sem martingaleser o atirador.

"Nos Estados Unidos, os interrogadores podem mentir para os suspeitos, e foi isso que eles fizeram", diz Marty, contando as mentiras que ouviram.

"Disseram que encontraram meu cabelo nas mãos da minha mãe, não é verdade. Disseram que encheram meu pairoleta sem martingaleadrenalina e ele me identificou como a pessoa que o atacou, não é verdade."

A polícia descartou Steuerman como suspeito quando ele apareceu na Califórnia uma semana depois, dizendo que havia fugido com medoroleta sem martingaleser acusadoroleta sem martingaleenvolvimento no assassinato.

O julgamento

Como explica Marty, a estratégia dos investigadoresroleta sem martingaleseu caso foi baseadaroleta sem martingale"tirar seu chão" o suficiente para que ele dissesse o que eles queriam ouvir.

Isso ficou demonstrado no julgamento, que começou dois anos depois, diante dos olhares das câmeras.

Uma das principais evidências que a Promotoria apresentou durante o julgamento foi um documento, escrito pelo detetive McCready, mas sem a assinaturaroleta sem martingaleMarty, ao qual foi dado o pesoroleta sem martingaleuma confissão.

Marty diz que não se lembra bem do que poderia ter dito durante o interrogatório, mas garante que poderia ter dito qualquer coisa.

"Se você pega um jovem suspeito, que acabouroleta sem martingalepassar por algo traumático - você o isola, repreende, abusa verbalmente - você o faz pensar que só há uma maneiraroleta sem martingalesair daquela sala, e isso requer dizer qualquer coisa."

Steuerman também serviu como testemunha no julgamento, dizendo que havia escapado buscando um seguroroleta sem martingalevida que pudesse deixar pararoleta sem martingalefamília, por medoroleta sem martingaleacabar na prisão, porque Marty o havia mencionado como suspeito. "Eu não fiz isso", disse Steuerman durante o julgamento.

Marty foi condenado a duas penasroleta sem martingaleprisão perpétua consecutivas, cada uma com possibilidaderoleta sem martingaleliberdade condicional após 25 anos.

"O que eu me lembro daquele dia", diz Marty, "é que eles me levaram para a cadeia do Condado e o funcionário da salaroleta sem martingalepertences me perguntou: 'O que você está fazendo aqui? Não é possível que tenha sido considerado culpado'."

Durante seu tempo na prisão, Marty estudou para se tornar advogado para poder contribuir emroleta sem martingaleprópria defesa.

Além disso, ele escreveu para inúmeros promotores aposentados pedindo que revisassem seu caso.

Assim se passaram 14 anos.

Liberdade

Em 2004, após anos coletando informações, depoimentosroleta sem martingalequase 20 testemunhas e novas evidências, a defesa pediu um novo julgamento.

Os advogados obtiveram pelo menos 20 novos testemunhos - alémroleta sem martingaleevidências físicas - que viraram os holofotesroleta sem martingalevolta para o parceiroroleta sem martingaleSeymour Tankleff.

Um deles foi o testemunhoroleta sem martingaleGlenn Harris, que alegou ter dirigido o carroroleta sem martingaleque dois pistoleiros, Joe Creedon e Peter Kent, usaram para chegar à casaroleta sem martingaleTankleff.

Ainda assim, o recurso foi negado.

Com isso, a defesa passou a se concentrarroleta sem martingaletentar levar o casoroleta sem martingaleMarty para outra jurisdição, já que - como disse o advogadoroleta sem martingaledefesa Barry Pollack - "não haverá justiça para ele no Condadoroleta sem martingaleSuffolk".

Levaria mais três anos para o tribunalroleta sem martingaleapelações do Brooklyn revisar o caso e retirar a condenaçãoroleta sem martingaleMarty porque "não há provas suficientes" para provarroleta sem martingaleculpa no crime.

Marty conta que naquela ocasião demorou maisroleta sem martingale24 horas para entender o que estava acontecendo com ele.

"Só no dia seguinte, quando um guarda me trouxe o jornal e vi meu rosto na primeira página, é que realmente entendi o que havia acontecido. Foi algo que trabalhei por tanto tempo, que só consegui entender quando vi impresso."

Quando Marty foi solto, havia passado metaderoleta sem martingalesua vidaroleta sem martingaleliberdade e a outra metade atrás das grades. Por isso, diz que foram impressionantes os primeiros passos que deu depoisroleta sem martingaleir para casa.

"Quando estávamos saindo da prisão, eu disse aos que me acompanhavam para andarem mais devagar, e quando me perguntaram por quê, eu disse a eles que esses eram meus primeiros passos para a liberdade e queria dar-lhes devagar."

O mundo mudou entre 1990 e 2007 - assim como a vida das pessoas ao seu redor. Marty se formouroleta sem martingaleDireito após os 35 anos e teveroleta sem martingalese adaptar a um mundo dominado pela tecnologia.

"É difícil aceitar [o que aconteceu], e é uma das razões pelas quais me tornei advogado. Estou amargo porque o sistema falhou comigo e amargo porque houve pessoas que se comportaram intencionalmenteroleta sem martingaleuma maneira que levou à minha condenação."

"Mas enquanto houver pessoas que saibam a verdade, tenho uma sensaçãoroleta sem martingalealívio", diz ele.

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