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Vladimir Putin faz 70 anos: 7 momentos-chave que marcarambwin escarreira:bwin es
Essa parte da biografia foi usada para ressaltar o lado "machão" da persona do atual presidente russo. Mas também confirmoubwin escrença inicialbwin esque,bwin esum mundo perigoso, você precisa ter confiança e também perceber, segundo suas próprias palavras, que quando uma briga é inevitável "você deve bater primeiro e bater com tanta força que seu oponente não se levantará".
Tentando entrar na KGB (1968)
Em geral, as pessoas evitavam ir ao 4 Liteyny Prospekt, endereço do quartel-general da KGB (a polícia política soviética)bwin esLeningrado. Tantos haviam passado por suas celas e seus interrogatórios para seguir depois para os camposbwin estrabalho do gulag siberiano na era Stálin que costumava-se contar uma piada ácida. O chamado Bolshoi Dom, a "Casa Grande" onde ficava a sede da KGB na cidade, era o edifício mais altobwin esLeningrado porque era possível ver a Sibéria mesmobwin esseu porão.
Mas Putin, quando tinha 16 anos, foi até a recepção com tapete vermelho da KGB e perguntou a um oficial atrásbwin esuma mesa como ele poderia tomar parte na corporação. Surpreso e confuso, o oficial disse que ele precisava completar o serviço militar ou ter um diploma. Putin então perguntou qual seria a melhor graduação.
"Direito" foi a resposta e, a partir desse ponto, Putin ficou determinadobwin esconseguir esse diploma. E foi assim que ele foi recrutado pela corporação soviética. Para Putin, o malandro das ruas, a KGB era a maior gangue da cidade: oferecia segurança e chancebwin esprogredir mesmo para alguém sem conexões com o Partido Comunista.
E também representou uma oportunidadebwin esse tornar alguém que faz acontecer. Como o líder russo contou sobre a inspiração que veio dos filmesbwin esespionagem na adolescência, "um espião pode decidir o destinobwin esmilharesbwin espessoas".
Cercado por uma multidão (1989)
Apesarbwin esdepositar tantas esperanças, a carreirabwin esPutin nunca decolou na KGB. Ele tinha um bom desempenho nas suas funções, mas os voos altos nunca aconteceram. De qualquer forma, ele se empenhoubwin esaprender alemão e isso lhe rendeu uma nomeação bwin es1985 para os escritórios da KGBbwin esDresden, na antiga Alemanha Oriental.
Lá ele conseguiu ter uma vida confortável. Mas,bwin esnovembrobwin es1989, o comunismo alemão começou a entrarbwin escolapso com extrema velocidade.
Em 5bwin esdezembro, uma multidão cercou o prédio da KGBbwin esDresden. Putin ligou desesperado para o posto mais próximo do Exército Vermelho para pedir proteção. A resposta: "Não podemos fazer nada sem ordensbwin esMoscou. E Moscou estábwin essilêncio".
Putin aprendeu a temer o súbito colapso do poder central — e determinado a nunca repetir o que achava ser um erro do líder soviético Mikhail Gorbachev: não responder com rapidez e determinação quando confrontado com a oposição.
Putin aprende o significado da influência política (1992)
Putin mais tarde deixaria a KGB, quando a União Soviética implodiu. Mas logo garantiu uma posição como intermediário do novo prefeitobwin essua Leningrado, já com seu antigo nomebwin esvolta: São Petersburgo.
A economia estavabwin esqueda livre e Putin foi encarregadobwin esadministrar um acordo para tentar ajudar a população da cidade com a troca do equivalente a US$ 100 milhõesbwin espetróleo e metal por alimentos.
Na prática, ninguém viu comida. Segundo uma investigação — rapidamente abafada —, Putin, seus amigos e os gângsteres da cidade, embolsaram o dinheiro.
Nos "selvagens anos 1990", Putin aprendeu rapidamente que a influência política era uma mercadoria monetizável — e que os gângsteres poderiam ser aliados úteis. Quando todos ao seu redor estavam lucrando com suas posições,bwin eslógica foi: por que ele não deveria?
Invasão da Geórgia (2008)
Quando Putin se tornou presidente da Rússia,bwin es2000, ele esperava poder construir um bom relacionamento com o Ocidente — sob suas próprias condições, incluindo uma esferabwin esinfluênciabwin estoda a antiga União Soviética. Logo ele ficou desapontado, depois com raiva, acreditando que o Ocidente tentava isolar e diminuir a Rússia.
Quando o presidente georgiano Mikheil Saakashvili colocou seu país na rota da adesão da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), o alarme soou para Putin. Uma tentativa da Geórgiabwin esrecuperar o controle sobre a região separatista da Ossétia do Sul, apoiada pela Rússia, tornou-se uma desculpa para uma operaçãobwin esguerra.
Em cinco dias, as forças russas não deram chance aos militares georgianos e forçaram o presidente Saakashvili a aceitar um tratadobwin espaz humilhante.
O Ocidente demonstrou indignação, mas,bwin esum ano, o presidente Barack Obama se ofereceu para "redefinir" as relações com a Rússia. E Moscou recebeu até o direitobwin essediar a Copa do Mundobwin es2018.
Para Putin, estava claro que o uso da força funcionava — e que um Ocidente fraco e sem direção bufariabwin esraiva, mas, no final, recuaria diantebwin esuma vontade determinada.
Protestosbwin esMoscou (2011-2013)
A suspeita — com evidências —bwin esque as eleições parlamentaresbwin es2011 foram fraudadas provocou protestos populares. A proporção deles cresceu quando Putin anunciou que se candidataria à reeleiçãobwin es2012.
Conhecidos como os "Protestos Bolotnaya",bwin eshomenagem à praçabwin esMoscou que serviubwin espalco para as manifestações, isso representou a maior expressãobwin esoposição pública a Putin.
O líder russo disse que os atos foram incentivados e dirigidos por Washington e apontou a culpa para a secretáriabwin esEstado dos EUA, Hillary Clinton.
Para Putin, era uma evidênciabwin esque o Ocidente flexionava seus músculos e que vinha embwin esdireção. Na prática, significava que agora era guerra.
A pandemia da covid (2020)
Quando a covid-19 varreu o mundo, Putin entroubwin esum isolamento incomum até mesmo para autocratas. Qualquer um que fosse encontrar o presidente russo, teria que se isolar por 15 dias sob vigilância e depois passar por um corredor banhadobwin esluz ultravioleta e desinfetante.
Nesse período, o númerobwin esaliados e conselheiros que conseguiam encontrar Putin diminuiu drasticamente — apenas algumas figuras mais próximas.
Exposto a poucas opiniões contrárias e quase sem contato com seu próprio país, Putin parece ter se convencidobwin esque todas as suas crenças estavam certas e justificadas, e assim as sementes da invasão da Ucrânia foram plantadas.
Professor Mark Galeotti é um pesquiador e escritor, autorbwin eslivros como We Need To Talk About Putin (Nós Precisamos Falar sobre Putin) e Putin's Wars (As Guerrasbwin esPutin), ainda a ser lançado
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