Colapsobonus stake 2024geleira do 'fim do mundo' pode vir antes do esperado, indicam novas imagens:bonus stake 2024

bonus stake 2024 Com praticamente o tamanho do Estado do Paraná ou do Reino Unido, a geleira Thwaites da Antártida é alvobonus stake 2024um constante monitoramento — e um trabalho publicado no iníciobonus stake 2024setembro mostra que o colapsobonus stake 2024parte dessa estrutura gigantesca pode acontecer mais rápido do que se esperava.

Com o degelo completo desse colosso, o nível dos oceanos poderia subir entre 0,9 e 3 metros, projetam os cientistas.

E isso, porbonus stake 2024vez, pode representar uma ameaça para cerca 40% da população humana que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), vivebonus stake 2024regiões costeiras ou zonas próximas do mar.

Para chegar a essas conclusões, um grupobonus stake 2024cientistasbonus stake 2024vários países resolveu analisar o passado dessa geleira para projetar qual pode ser o futuro dela.

Mergulho gelado

O artigo, publicado no periódico Nature Geoscience, descrevebonus stake 2024detalhes o trabalhobonus stake 2024investigação feito por especialistasbonus stake 2024diversas instituições dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Suécia.

Eles analisaram o assoalho do mar próximo à geleira e as formações geológicas que são encontradas ali.

Para isso, eles recorreram ao Rán, um robô motorizado laranja capazbonus stake 2024aguentar condições extremasbonus stake 2024temperatura e pressão.

Durante uma expedição realizadabonus stake 20242019, o equipamento ficou 20 horas coletando imagens e dados do solo oceânico que fica exatamente na frente da Thwaites e é conhecidabonus stake 2024inglês como doomsday glacier (ou 'geleira do fim do mundo',bonus stake 2024tradução livre).

Ao longo desse tempo, ele vasculhou uma área equivalente à cidadebonus stake 2024Houston, nos Estados Unidos, a 700 metrosbonus stake 2024profundidade.

Isso permitiu que os cientistas obtivessem pistas sobre o passado da geleira, incluindo os momentosbonus stake 2024que ela também passou por recuos e derretimentos significativos.

"Esse foi um estudo pioneiro sobre o fundo do oceano, que só foi possível graças aos avanços tecnológicos recentes", descreveu a oceanógrafa física Anna Wåhlin, da Universidadebonus stake 2024Gotemburgo, na Suécia,bonus stake 2024comunicado divulgado à imprensa.

"As imagens coletadas pelo Rán nos dão informações vitais sobre os processos que acontecem na junção entre a geleira e o fundo do oceano", complementa.

Os resultados

A varredura marítima detectou 160 cumes paralelos, que são "pegadas" geológicas sobre os antigos recuos da geleira.

"É como se você estivesse olhando para um medidor das marés no fundo do mar", resumiu o geofísico marinho Alastair Graham, da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA, e autor principal do artigo.

"Realmente me impressionou como os dados obtidos são belos", acrescenta.

Segundo os especialistas, as novas informações servem como uma espéciebonus stake 2024"bolabonus stake 2024cristal" sobre a Thwaites: ao revelarem o que aconteceu no passado, elas ajudam a entender o que pode ocorrer num futuro próximo.

E o que os resultados mostram? Em algum ponto nos últimos 200 anos, a parte frontal da geleira perdeu contato com o fundo do mar e recuou (ou colapsou) a uma taxabonus stake 20242,1 quilômetros por ano.

Esse fenômeno teria acontecido num curto espaçobonus stake 2024tempo, menor que seis meses.

Essa velocidadebonus stake 2024recuo,bonus stake 20242,1 km ao ano, representaria o dobro da taxa documentada entre 2011 e 2019, por meiobonus stake 2024imagensbonus stake 2024satélites.

"Nossos resultados sugerem que recuos muito rápidos ocorreram na geleira nos últimos dois séculos", concluiu Graham.

"A Thwaites está realmente se segurando hoje 'na ponta dos dedos', e devemos estar preparados para grandes mudançasbonus stake 2024pequenas escalasbonus stake 2024tempo no futuro — mesmobonus stake 2024um ano para o outro", declarou o geofísico marinho Robert Larter, coautor do trabalho e integrante do grupo Pesquisa Antártica Britânica.

Obviamente, os achados precisam ser confirmados por outros estudos na área. Mesmo assim, a pesquisa representa uma mudançabonus stake 2024perspectiva, garantem os especialistas.

Antes, se pensava que as camadasbonus stake 2024gelo na Antártica demoravam a responder às mudanças do ambiente — mas as pistas geológicas recentes mostram que isso pode acontecer bem mais rápido do que se esperava.

E, como mencionado no início da reportagem, o despejobonus stake 2024bilhõesbonus stake 2024toneladasbonus stake 2024gelo no oceano a cada ano reforça o impacto que essas alterações podem terbonus stake 2024todo o mundo, especialmente nas cidades costeiras.

Os cientistas que analisam a região calculam que a perda total da Thwaites e das geleiras próximas representaria um aumentobonus stake 20240,9 a 3 metros no nível do mar.

- Este texto foi publicadobonus stake 2024http://vesser.net/internacional-62834967

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