'Paraíso do Diabo': as atrocidades do 'holocausto da borracha' na Amazônia colombiana:casa de aposta do profeta

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Durante maiscasa de aposta do profeta30 anos, a indústria da borracha escravizou povos indígenas da Amazônia até serem quase dizimados

Foi um período sombrio, ignorado por muitos,casa de aposta do profetaque uma árvore, um empresário, uma casa, um sequestro, uma expedição e um roubo determinaram o destino da Amazônia colombo-peruana ecasa de aposta do profetaseu povo.

A BBC News Mundo, serviçocasa de aposta do profetaespanhol da BBC, viajou para La Chorrera, na Colômbia, para entender a história e saber como os povos que habitam hoje essa região conseguiram sobreviver.

A árvore

"Em toda esta floresta não há um tronco saudável. Eles estão cheioscasa de aposta do profetanós, mas se você avançar dois, três ou quatro quilômetros, lá você vê", diz o cacique Calixto Kuiru, enquanto caminha pela selva pertocasa de aposta do profetasua maloca, localizada na vilacasa de aposta do profetaPuerto Milán.

Ele se refere às seringueiras que cresceram selvagens, durante séculos, na Amazônia.

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Legenda da foto, Cacique Calixto Kuiru mostra cicatrizes no troncocasa de aposta do profetauma seringueira

Elas também são conhecidas como "árvores que choram" porque quando um corte linear é feitocasa de aposta do profetaseu tronco, elas soltam gotascasa de aposta do profetaum líquido branco leitoso.

Os povos indígenas foram os primeiros a descobrir esse líquido e o utilizaram para fazer objetos como bolas e bastões.

Mas eles tinham um problema. O material era muito volátil: com o calor derretia e com o frio endurecia.

A solução só apareceucasa de aposta do profeta1839 quando, nos Estados Unidos, foi descoberta a vulcanização; um processo químico que transforma a borrachacasa de aposta do profetaum material resistente às condições ambientais.

Décadas depois, surgiram os pneus e com eles bicicletas e carros. Foi assim que o líquido leitoso se tornou o tesouro da economia no final do século 19.

E por isso, também, os troncos das árvores estão cobertoscasa de aposta do profetacicatrizescasa de aposta do profetameio à exploração excessiva.

O empresário

Crédito, Archivo: CAAAP*

Legenda da foto, Julio César Arana, peruano e principal exploradorcasa de aposta do profetaborrachacasa de aposta do profetaLa Chorrera

Julio César Arana, empresário e político peruano, assumiu o negóciocasa de aposta do profetaexportar borracha da Amazônia e construiu uma espéciecasa de aposta do profetamonopólio no coração da selva.

Era como uma grande fábricacasa de aposta do profetadistribuição. A borracha colhida das árvores era transportada pelos rios ecasa de aposta do profetalá saía pelos portos da Amazônia: Iquitos no Peru e Manaus no Brasil, a caminho da Europa.

Arana conseguiucasa de aposta do profetafaçanha, principalmente, por três motivos. O primeiro é que se apropriou do Putumayo, uma parte da Amazônia localizada entre a Colômbia e o Peru, que na época não pertencia oficialmente a nenhum dos dois países.

A segunda é que conseguiu capital inglês para financiar a operação. Na Inglaterra, não apenas lhe deram dinheiro, mas também forneceram mãocasa de aposta do profetaobracasa de aposta do profetasuas colônias. Enviaram trabalhadorescasa de aposta do profetaBarbados, país insular da América Central, para servirem como capatazes.

E a terceira e mais macabra, é que ele estabeleceu um regimecasa de aposta do profetaterror para dobrar os indígenas e forçá-los a serem seus escravos.

O negóciocasa de aposta do profetaArana dependia totalmente do trabalho indígena, porque as seringueiras estão espalhadas pela floresta, e eram eles que conseguiam atravessá-la sem se perder e sem morrer pelas condições climáticas ou pelos perigos representados por algumas plantas e animais.

Casa

A Casa Arana foi um dos principais centroscasa de aposta do profetacoletacasa de aposta do profetaborracha e estava localizada às margens do rio Igará Paranácasa de aposta do profetaLa Chorrera.

Crédito, Archivo: CAAAP*

Legenda da foto, A Casa Arana, localizadacasa de aposta do profetaLa Chorrera, foi um dos principais centroscasa de aposta do profetacoletacasa de aposta do profetaborracha

"Essa era a praça onde chegavam os indígenascasa de aposta do profetavárias partes da floresta, no diacasa de aposta do profetaque a carga era pesada, diacasa de aposta do profetaque também era embarcada", conta Edwin Teteye, indígena Bora.

Nessa mesma praça, diz Edwin, ocorreram eventos atrozes. "Quando os indígenas não atingiam a quantidade exigidacasa de aposta do profetaborracha, eram açoitados. Outros eram pendurados, enforcados e chicoteados para servircasa de aposta do profetaexemplo à população."

Foi um regime que funcionou graças a uma prática conhecida como "endividamento", que a indústria da borracha estabeleceu pela primeira vez na Amazônia.

Era uma espéciecasa de aposta do profetatroca onde diziam aos indígenas algo como: "Te dou um facão e você me traz três quiloscasa de aposta do profetaborracha".

Crédito, Archivo: CAAAP*

Legenda da foto, Toda a exploração da borracha dependia do trabalho indígena

Funcionava porque ferramentas como o facão eram muito valorizadas na região.

"Os indígenas não tinham acesso a elas e, quando conseguiam, eram muito úteis para seus cultivos e para o dia a dia na floresta", explica Camilo Gómez, doutorcasa de aposta do profetaAntropologia pela McGill University (Canadá).

O problema é que quem estabelecia o valor da dívida eram os próprios capatazes.

"Eles inflavam tanto os preços, que um indígena poderia levar anos para pagar por um único facão ou acabar deixando a dívida para seu filho", acrescenta.

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Edwin Teteye frente ao que um dia foram as masmorras da Casa Arana

O sequestro e a expedição

Em 1907, Walter Hardenburg, um engenheiro americano que trabalhava na construçãocasa de aposta do profetaferrovias, chegou ao Putumayo.

Arana ecasa de aposta do profetagente decidiram sequestrá-lo porque temiam que fosse um infiltrado.

Estavam errados, mas não puderam impedir que Hardenburg se tornasse a primeira testemunha a documentar a crueldade excessiva que imperava ali. Quando conseguiu sair, ele decidiu contar ao mundo.

Hardenburg publicou vários artigoscasa de aposta do profetauma revista londrina chamada Truth (Verdade,casa de aposta do profetainglês) ecasa de aposta do profeta1912 publicou um livro intitulado The Devil's Paradise ("O Paraíso do Diabo",casa de aposta do profetatradução livre).

Crédito, AbeBooks

Seus relatos são explícitos e arrepiantes:

"Os pacíficos indígenascasa de aposta do profetaPutumayo são obrigados a trabalhar dia e noite na extraçãocasa de aposta do profetaborracha, sem a menor remuneração, exceto os alimentos necessários para se manterem vivos.

Eles são despojadoscasa de aposta do profetasuas colheitas, suas esposas e filhos para satisfazer a voracidade, luxúria e ganância desta empresa e seus funcionários, que vivemcasa de aposta do profetasua comida e estupram suas mulheres.

São espancados desumanamente até que seus ossos ficam expostos e suas peles cobertas por grandes feridascasa de aposta do profetacarne viva. Não recebem tratamento médico, e são deixados para morrer, comidos por vermes, quando servemcasa de aposta do profetacomida para os cães dos chefes.

São castrados e mutilados, e suas orelhas, dedos, braços e pernas são cortados. São torturados com fogo e água, e amarrados, crucificadoscasa de aposta do profetacabeça para baixo."

O escândalo forçou o governo britânico a tomar medidas.

Decidiram enviar o diplomata Roger Casement à Amazônia. Em 1910, ele viajou com um grupocasa de aposta do profetapessoascasa de aposta do profetauma expedição que durou três meses.

Ao seu retorno, Casement entregou um relatório que confirmou as alegaçõescasa de aposta do profetaHardenburg:

"O peso acumulado das provas que reunimoscasa de aposta do profetapostocasa de aposta do profetaposto, e a condição da população indígena, como tivemos a oportunidadecasa de aposta do profetaobservar, não nos deixaram dúvidascasa de aposta do profetaque as piores acusações contra os agentes da empresa eram verdadeiras."

Crédito, Archivo: CAAAP*

Legenda da foto, Roger Casement, cônsul inglês, junto a Julio César Arana, maior exportadorcasa de aposta do profetaborrachacasa de aposta do profetaLa Chorrera

O mais escandaloso é que o que estava acontecendo na Amazônia não era novo.

"Já tinha acontecidocasa de aposta do profetavários lugares, por exemplo na África, no Congo. Então foi ver que isso continuava acontecendo que gerou a indignação das pessoas", explica Gómez.

Mas não foi suficiente. A situação não mudou.

"A guerra começou nos Bálcãs [região sudeste da Europa]casa de aposta do profeta1912 e toda a atenção do povo britânico e do mundo se voltou para lá. Então começou a Primeira Guerra Mundial. No fim, aquela indignação na Inglaterra ecasa de aposta do profetaLondres não serviu para nada porque a borracha continuou a ser extraída do Putumayo", acrescenta.

O roubo

Em paralaelo ao diplomata Roger Casement, outro inglês, sem intenção, seria decisivo nessa história.

Seu nome é Henry Wickhman. Ele viajou para a América Latinacasa de aposta do profetabuscacasa de aposta do profetafortuna. Sem dinheiro e sem nada a perder, aventurou-se a plantar seringueiras, mas as condições da floresta o derrotaram e ele não conseguiu habitá-la.

Ele então decidiu exportar as sementes.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Henry Wickham roubou milharescasa de aposta do profetasementes e conseguiu plantar seringueiras nas colônias britânicas na Ásia

Wickham roubou 70 mil sementescasa de aposta do profetaseringueira da Amazônia e conseguiu levá-las para a Inglaterra, dando origem a um dos primeiros casos do que se conhece como biopirataria.

Embora tenham se passado muitos anos até que as árvores produzissem a borracha necessária, até 1930, as colônias asiáticas haviam se tornado as maiores produtoras das "árvores que choram".

Transportar a borracha para a Europa deixoucasa de aposta do profetaser lucrativo.

Embora Julio César Arana não pudesse mais competircasa de aposta do profetapreço, ele ecasa de aposta do profetagente sentiam que eram donos da terra e deslocaram para o Peru muitos dos indígenas que restavamcasa de aposta do profetaLa Chorrera.

A avó da professora Odilia vivenciou isso. "Minha avó me dizia que a levaram criança para o Peru e que viviam no meio do algodão. Que tinham que trabalhar na roça para o dono da terra, que havia muitos porcos e galinhas."

Enquanto isso, Arana ecasa de aposta do profetagente se encarregaramcasa de aposta do profetaacabar com tudo o que podiam na Colômbia.

"Mandaram arrancar todas as sementes e todas as frutas aqui no território, para quê? Eles diziam: 'Bem, para que eles não queiram voltar'. Ou seja, eram ruins e bastante ruins porque queriam nos deixar sem nada e deixar o território desabitado porque era a fazenda deles", conta a líder Fany Kuiru, enquanto esclarece:

"Eu não estava aqui naquela época, mas meus avôs e avós estavam."

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Fany Kuiru conta como seus ancestrais foram escravizados

Os antepassadoscasa de aposta do profetaFany e daqueles que hoje habitam La Chorrera também viveram a única guerra que a Colômbia teve com outro país.

Foi um conflito que durou um ano. Peru e Colômbia disputaram a soberania do Putumayo que terminou com o estabelecimento das fronteiras que conhecemos hoje.

Os sobreviventes

Paradoxalmente, a guerra também representou uma oportunidadecasa de aposta do profetafuga para os indígenas escravizados no Peru. Com seus patrões distraídos com o conflito, eles tiveram a oportunidadecasa de aposta do profetaplanejarcasa de aposta do profetafuga.

"Minha avó tinha 7 anos e fugiu entre pessoas que não eramcasa de aposta do profetasua família direta. Andaram muito, atravessaram o Putumayo. Muitos morreram no caminho por picadacasa de aposta do profetacobra ou malária", conta a professora Odilia.

Quando a guerra acabou, alguns indígenas conseguiram retornar ao seu território e outros permaneceram no Peru.

"Em outras palavras, nossa família também está no Peru. Os que conseguiram retornar ao território começaram a reconstruir", diz Fany.

Crédito, Archivo: CAAAP*

Legenda da foto, 'Os que conseguiram retornar ao território começaram a reconstruir', conta a líder indígena Fany Kuiru

Mas era uma reconstrução que carregava um passado sombrio.

"O processocasa de aposta do profetaetnocídio, que chamamos, é um processo muito forte. Nossos ancestrais também carregavam muita energia, muito manejo da natureza, então toda essa energia também ficou concentrada neste lugar. E realmente pode-se dizer que era uma referência, como um lugar quase que amaldiçoado porque havia muita dor, havia um imaginário muito negativo", explica Edwin.

Foi um período tão doloroso que por muito tempo os povos indígenas optaram pelo silêncio.

"Minha avó costumava dizer: 'Essa história é muito triste e é bom não lembrar porque é insuportável lembrar disso'", diz Odilia.

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, A professora Odilia Mayoritoma conta como no passado os povos indígenas optaram pelo silêncio

Edwin me explica que "muitas pessoas mais velhascasa de aposta do profetaalgum momento disseram: 'É melhor não destampar estes cestos, algo que já está enterrado, que está tranquilo'".

Mas as novas gerações, como a sua, começaram um trabalho para recuperar essa memória.

"No processocasa de aposta do profetaorganização, queríamos, mais uma vez, que nossos jovens conhecessem nossa história, que a Colômbia conhecesse a história, que o mundo conhecesse o que aconteceu aqui nesta região, por isso foram feitas várias ações para dar visibilidade. Também perante o governo colombiano foi solicitado que esta casa fosse considerada como um bem cultural da Nação".

Passaram-se muitos anos até que os povos originários pudessem recuperar legalmente seu território.

Quando a guerra terminou, Julio Cesar Arana vendeu a terra ao governo colombiano por US$ 200 mil na época.

E o governo colombiano decidiu entregar a gestão dessas terras a uma instituição financeira.

Fany estava presente. "Em 1985, um dia a Caixa Agrária [instituição financeira estatal colombiana] chegoucasa de aposta do profetaum pequeno avião a La Chorrera e então alguns engenheiros, arquitetos e o diretor do projeto chegaram para dizer que isso era deles e que eles tinham vindo para construir um centrocasa de aposta do profetapesquisa nas ruínas da Casa Arana."

Os povos amazônicos se opuseram. Eles temiam quecasa de aposta do profetacultura fosse ameaçada novamente e empreenderam um longo processo.

"Foram cercacasa de aposta do profetacinco anos até que finalmente conseguimos que o presidente Virgilio Barco,casa de aposta do profeta1988, nos intitulasse essas terras como reserva indígena para os povos que vivem aqui. Ou seja, recuperamos nosso território", explica Fany.

Crédito, Fernando Urbina

Legenda da foto, O ex-presidente Virgilio Barco com o Cacique Fairitocasa de aposta do profetaLa Chorreracasa de aposta do profeta1988

O presente

Hoje a reserva indígena Predio Putumayo compreende quase 6 milhõescasa de aposta do profetahectares localizados no coração da Amazônia colombiana.

"Há a presençacasa de aposta do profetavários povos, mas principalmente os Uitoto, Bora, Muinane e Okaina, embora estes tenham perdido completamentecasa de aposta do profetalíngua porque a última pessoa que a falava morreu", conta Gómez.

E se todas as pessoascasa de aposta do profetaLa Chorrera concordamcasa de aposta do profetaalgo, é que esses povos são caracterizados por seu podercasa de aposta do profetatransformação. Os Uitoto, Okaina, Muinane e Bora se uniram para resistir, transformar e reconstruir seu território.

Um símbolo disso é o lugar que foi a Casa Arana. Hoje está bem ali, às margens do Rio Igara Paraná, e embora mantenha parte da estrutura original, tem outra finalidade.

Chama-se Casa do Saber e foi transformadacasa de aposta do profetaescola secundária que atende 840 jovens indígenascasa de aposta do profetatoda a região do Putumayo. Oferece também a modalidadecasa de aposta do profetainternato para quem moracasa de aposta do profetacomunidades distantes do centro povoado.

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Aulacasa de aposta do profetalíngua Uitoto na Escola Casa do Saber

Esses jovens recebem uma educação que busca manter a tradição indígena enquanto aprendem sobre a cultura não indígena. Na escola, por exemplo, há aulascasa de aposta do profetaUitoto e Bora, mas também inglês e português.

A professora Odilia é uma das responsáveis pelo ensinocasa de aposta do profetalínguas indígenas e criou uma peçacasa de aposta do profetateatro com seus alunos sobre a históriacasa de aposta do profetasobrevivênciacasa de aposta do profetasua avó.

"Na escola, tentamos manter a história viva, primeiro reconhecer quem somos para manter nossa identidade, sabercasa de aposta do profetaonde viemos e para onde vamos. Depois, com essa intenção, trabalhamos com os alunos", afirma.

"Tentamos passar para eles o que sabemoscasa de aposta do profetanossos ancestrais."

De fato, toda vez que os estudantes da Casa do Saber atravessam a escolacasa de aposta do profetauma ponta a outra, passam diantecasa de aposta do profetaum imenso mural, pintado pelo artista uitoto Rember Yaguarcan.

"Esse mural chama-se O choro dos filhos do tabaco, da coca e da mandioca doce. É feitocasa de aposta do profetatrês fases, a primeira [esquerda] é o tempo inicial, as malocas e a natureza. Depois temos um palco triste [centro], o tempo do genocídio da borracha onde se refletem todas as situações vividas e o terceiro [direita] é a projeção futura, a luta organizacional", explica Teteye.

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, O mural que evoca a época da indústria da borracha foi pintado pelo artista Rember Yaguarcan

Essa obracasa de aposta do profetaarte lembra aos mais jovens que seus povos seguem vivos graças ao fatocasa de aposta do profetaque, há um século, seus ancestrais resistiram e sobreviveram ao doloroso "holocausto da borracha".

*Imagens de: "Álbumcasa de aposta do profetafotografias Viagem da Comissão Consular ao Rio Putumayo e afluentes" (1912) / Arquivo: Centro Amazônicocasa de aposta do profetaAntropologia e Aplicação Prática (CAAAP)

- Este texto foi publicado originalmentecasa de aposta do profetahttp://vesser.net/internacional-62770837

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