Como estão os direitos das mulheres no Afeganistão um ano após volta do Talebã:cassino legal no brasil

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Legenda da foto, Mulheres vestidas com burca viajamcassino legal no brasilum veículo por uma rua da cidadecassino legal no brasilKandaharcassino legal no brasil18cassino legal no brasildezembro

cassino legal no brasil Nos doze meses desde que assumiu o poder no Afeganistão, o Talebã acabou com quase todas as liberdades conquistadas pelas mulheres afegãs desde a passagem dos islamistas radicais pelo poder, há duas décadas.

A partir do momentocassino legal no brasilque o grupo assumiu a capital Cabulcassino legal no brasil15cassino legal no brasilagosto do ano passado, muitas mulheres temiam o impacto que o novo governo teria — e, com o passar do tempo, elas descobririam que vários dos medos virariam realidade.

Uma sériecassino legal no brasildecretos e notascassino legal no brasilorientação oficial colocaram restrições rigorosas formalmentecassino legal no brasilvigor, embora a maneira como elas foram aplicadas e cumpridas tenha sido irregular, com algumas variações regionais.

A seguir, analisamos alguns momentos-chavecassino legal no brasilque os direitos e liberdades das mulheres foram prejudicados no Afeganistão ao longo dos últimos doze meses, às vezes por decretos formais emitidos pela liderança do Talebã, às vezes mais sutilmente por meiocassino legal no brasilmudanças pontuaiscassino legal no brasilalgumas regras.

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Legenda da foto, A apresentadora afegã da redecassino legal no brasilnotícias 1TV, Lima Spesaly, se prepara para cobrir o rosto com um véu antescassino legal no brasiluma transmissão ao vivo

21cassino legal no brasilmaiocassino legal no brasil2022: Apresentadorascassino legal no brasilTV são obrigadas a cobrir o rosto

Nove meses após a tomada do Talebã, as apresentadorascassino legal no brasilTV foram instruídas a entrar no ar com o rosto coberto. A apresentadora da TV Tolo, Yalda Ali, publicou um vídeo nas redes sociais no dia seguinte ao anúncio, dizendo que todos os seus colegas do sexo masculino também usavam máscaras no arcassino legal no brasilprotesto contra as novas instruções.

"Eles estão nos pressionando indiretamente para que paremoscassino legal no brasilaparecer na TV", disse à BBC uma jornalista que trabalhacassino legal no brasilCabul e que pediu para permanecer anônima.

"Como posso ler as notícias com a boca tapada? Não sei o que fazer agora — tenho que trabalhar, sou o ganha-pão da minha família."

Farida Sial, apresentadora da TV Tolo, disse à BBC: "Tudo bem sermos muçulmanos, usarmos hijab, escondermos o cabelo, mas é muito difícil para uma apresentadora cobrir o rosto por duas ou três horas e falar desse jeito."

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Legenda da foto, Mulheres vestindo burca recebem pão grátis distribuído como parte da campanha 'Salve os Afegãos da Fomecassino legal no brasilCabul', no dia 18cassino legal no brasiljaneirocassino legal no brasil2022

7cassino legal no brasilmaiocassino legal no brasil2022: Talebã torna obrigatório o usocassino legal no brasilvéuscassino legal no brasilpúblico

As mulheres afegãs são obrigadas a usar o véu que cobre o rosto inteiro pela primeira vezcassino legal no brasildécadas após um novo decreto do Talebã.

Qualquer mulher que se recuse a obedecer a nova regra pode ver seu guardião homem preso por três dias. A ordem também afirma que elas devem deixar a casa onde moram apenas "em casoscassino legal no brasilnecessidade" e os parentes do sexo masculino sofrerão consequências se essas diretrizes forem ignoradas.

"Parte meu coração que as pessoas na rua estejam se aproximandocassino legal no brasilmim para pedir que eu cubra o rosto", afirma Soraya, proprietáriacassino legal no brasiluma pequena empresa, à BBC dias após o anúncio do decreto.

Ela disse que funcionários do Talibã estavam entrandocassino legal no brasillojascassino legal no brasilroupas femininascassino legal no brasilCabul para verificar o que as funcionárias estavam vendendo e se o comprimento das roupas feitas sob medida era considerado apropriado.

"Até o alfaiate que visitei me disse para cobrir o rosto antes que eu pudesse falar com ele."

A estudante universitária Fereshtah diz que suas colegas estão obedecendo às ordens por medo. "Elas me disseram que usarão um véu completo porque seus pais as alertaram sobre as repercussõescassino legal no brasilnão se cobrirem."

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Legenda da foto, Razia Dalili dirige um micro-ônibus para o serviço 'Pink Shuttle' ('Transporte Rosa',cassino legal no brasiltradução literal), que ajudou as mulheres a se locomover com segurançacassino legal no brasilCabulcassino legal no brasil2019. Foto tiradacassino legal no brasil31cassino legal no brasiloutubrocassino legal no brasil2019

3cassino legal no brasilmaiocassino legal no brasil2022: Novas restrições para motoristas mulheres

Autoridades do Talebãcassino legal no brasilHerat dizem aos instrutorescassino legal no brasildireção automotiva que paremcassino legal no brasildar aulas para mulheres e emitir carteirascassino legal no brasilmotorista para elas.

O chefe do Institutocassino legal no brasilGestãocassino legal no brasilTráfego da cidade, que regula as escolascassino legal no brasilcondução, disse à agênciacassino legal no brasilnotícias AFP que a mudança foi anunciada verbalmente.

A liderança do Talebã negou que uma decisão dessas tenha sido dada, mas muitas restrições locais foram introduzidas gradualmente ao longo do ano passado.

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Legenda da foto, Mulheres e meninas afegãs participamcassino legal no brasilum protestocassino legal no brasilfrente ao Ministério da Educaçãocassino legal no brasilCabulcassino legal no brasil26cassino legal no brasilmarçocassino legal no brasil2022, exigindo que as escolas secundárias sejam reabertas para as meninas

23cassino legal no brasilmarçocassino legal no brasil2022: As meninas são excluídas das escolas secundárias

O Ministério da Educação do país deu uma reviravolta repentina ao excluir as meninas das escolas secundárias um dia antes do início do novo ano letivo.

A liderança central do Talebã reverteu um anúncio anterior do mesmo ministério, dizendo que era necessário um plano "abrangente" e "islâmico" para permitir que as meninas voltassem às aulas.

A decisão provocou protestoscassino legal no brasilCabul e condenação generalizada fora do país.

"Meu sonho era ir para a universidade e me tornar médica", declarou a estudante Mahvash, que tem 17 anos e é da provínciacassino legal no brasilTakhar.

Falando à BBC 100 Women, a estudante secundária Rohila disse que assiste ao noticiário todos os dias, esperando ouvir notícias sobre a reabertura das escolas emcassino legal no brasilárea. Há meses, ela vê seus irmãos do sexo masculino irem para as aulas, enquanto ela é "deixada para trás"cassino legal no brasilcasa.

"Sinto muita tristeza por estarmos sendo privadas desse direito básico à educação só porque somos mulheres."

"Meus sonhoscassino legal no brasilinvestir na minha educação agora parecem fúteis", lamentou.

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Legenda da foto, Estudantes das faculdadescassino legal no brasilEngenharia e Ciência da Computação participam da cerimôniacassino legal no brasilformatura na Universidade Benawacassino legal no brasilKandahar, Afeganistão,cassino legal no brasil17cassino legal no brasilmarçocassino legal no brasil2022

3cassino legal no brasilfevereirocassino legal no brasil2022: Estudantes do sexo feminino frequentam algumas aulas na universidade, mas com segregaçãocassino legal no brasilgênero

Algumas universidades públicas reabrem para estudantes do sexo masculino e feminino, mas com os gêneros mantidos separadoscassino legal no brasilsalascassino legal no brasilaula segregadas. Em Herat, homens e mulheres são instruídos a comparecer às aulascassino legal no brasilhorários diferentes durante o dia.

Autoridadescassino legal no brasileducação disseram que querem classes segregadas por gênero e um currículo baseadocassino legal no brasilprincípios islâmicos, com hijab obrigatório para estudantes do sexo feminino.

"Eu me senti muito ansiosa, o Talebã estava guardando o prédio quando chegamos, mas eles não nos incomodaram", disse Rana, falando à BBC 100 Women no primeiro diacassino legal no brasilvolta às aulas.

Em universidades menores, os alunos compartilham a mesma salacassino legal no brasilaula, mas mantêm distância física.

"Muitas coisas pareciam normais, como eram antes. Mulheres e homens estavam na mesma classe porque nossa universidade é pequena — os meninos estavam sentados na frente e nós atrás", descreveu Rana.

Outros pareciam mais céticos. Uma estudante universitáriacassino legal no brasiluma faculdadecassino legal no brasilmedicina na cidadecassino legal no brasilMazar-e-Sharif disse à BBC que "voltar à universidade não é mais uma prioridade".

"Estamos morrendocassino legal no brasilfome... Preciso comprar livros e roupas, mas não temos dinheiro."

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Legenda da foto, Mulher afegã vestindo uma burca

Janeirocassino legal no brasil2022: O Talebã inicia oficialmente uma campanha obrigatóriacassino legal no brasiluso do hijab

O Ministério da Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício coloca cartazescassino legal no brasilCabul promovendo o uso do véu e das coberturas faciais.

A campanha veiculada nas línguas dari, pashto e árabe diz: "Baseado na Sharia [o direito islâmico], uma mulher muçulmana deve usar o hijab".

Os cartazes retratam duas imagens do hijab consideradas aceitáveis: a primeira, o véu preto com cobertura facial, e a segunda, o véu azul com cobertura facial.

26cassino legal no brasildezembrocassino legal no brasil2021: As mulheres são proibidascassino legal no brasilviajar sozinhas

Uma diretriz do Talebã ordena que as mulheres afegãs que desejam viajar longas distâncias por estrada providenciem um acompanhante masculino para acompanhá-las.

O Ministério da Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício afirmou que as mulheres que viajam por maiscassino legal no brasil72 km precisam ser acompanhadas por um familiar masculino próximo e os proprietárioscassino legal no brasilveículos devem recusar caronas a mulheres que não usem os véus na cabeça e no rosto.

"Eu me senti muito mal", diz Fátima, uma parteira que moracassino legal no brasilCabul.

"Não posso sair sozinha. O que devo fazer se meu filho estiver doente e meu marido não estiver disponível? O Talebã tirou a felicidadecassino legal no brasilnós... Perdi a independência e a felicidade."

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Legenda da foto, Uma mulher afegã ajusta o lençocassino legal no brasilcabeçacassino legal no brasiluma apresentadora antescassino legal no brasiluma gravação na TV Zancassino legal no brasilCabul, no dia 24cassino legal no brasilmaiocassino legal no brasil2017

17cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: Jornalistas femininascassino legal no brasilCabul são proibidascassino legal no brasiltrabalhar

A Federação Internacionalcassino legal no brasilJornalistas diz que profissionais do sexo feminino foramcassino legal no brasilgrande parte proibidascassino legal no brasiltrabalhar e que 153 meioscassino legal no brasilcomunicação foram fechados desde a tomada do Talebã, incluindo jornais, canaiscassino legal no brasilrádio ou TV e sites.

Anisa Shaheed, que trabalhava na TV Tolo e é considerada uma das repórteres mais importantes do Afeganistão, foi uma das muitas jornalistas que decidiram sair do país.

Em 2021, ela foi nomeada jornalista do ano e "a face da liberdadecassino legal no brasilexpressão" pela rede Free Speech Hub do Afeganistão, alémcassino legal no brasilser eleita uma das 100 mulheres do ano pela BBC.

"No auge do deslocamento e do desespero, espero ver o Afeganistãocassino legal no brasilpaz. E um dia poder retornar à minha terra natal, à minha casa e ao meu trabalho", afirmou.

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Legenda da foto, Mulheres protestam contra restriçõescassino legal no brasiltrabalho impostas pelo Talebã

19cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: Funcionáriascassino legal no brasilgovernos municipais são instruídas a ficarcassino legal no brasilcasa

O governo Talebã diz às funcionárias do governo da cidadecassino legal no brasilCabul que fiquemcassino legal no brasilcasa.

Eles anunciam que apenas funcionárias que não podem ser substituídas por homens devem retornar temporariamente ao trabalho, incluindo algumas que integram os departamentoscassino legal no brasildesign e engenharia e as funcionáriascassino legal no brasilbanheiros públicos femininos.

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Legenda da foto, O Talebã substitui uma placa do Departamentocassino legal no brasilAssuntos da Mulher por uma do Ministério da Promoção da Virtude e da Prevenção do Víciocassino legal no brasilKandahar, Afeganistão,cassino legal no brasil20cassino legal no brasiloutubrocassino legal no brasil2021

17cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: O Ministério dos Assuntos da Mulher é dissolvido

Apenas um mês depoiscassino legal no brasiltomar o poder à força, a nova administração Talebã acaba com o Ministériocassino legal no brasilAssuntos da Mulher do país.

A placa do gabinete ministerial é substituída por uma do Ministério da Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício, órgão conhecido por implantar a chamada polícia da moralidade nas ruas sob o último governo do grupo — uma força que era conhecida por espancar mulheres que consideravam estar vestidas "sem modéstia" ou que foram vistas foracassino legal no brasilcasa sem um guardião do sexo masculino.

Funcionárias que trabalhavam no complexo do Ministériocassino legal no brasilAssuntos da Mulher disseram à BBC que foram trancadas do ladocassino legal no brasilfora do prédio.

"Para as mulheres, não haverá mais nada", disse uma trabalhadora.

"Todos nós temos responsabilidades com nossas famílias... Somos educadas e não queremos nos confinarcassino legal no brasilcasa."

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Legenda da foto, Mulheres afegãs jogam críquetecassino legal no brasilHerat no dia 9cassino legal no brasildezembrocassino legal no brasil2015

8cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: O Talebã declara que o esporte feminino é 'desnecessário'

As mulheres afegãs são banidas das competições organizadas depois que o vice-chefe da comissão cultural do Talebã, Ahmadullah Wasiq, declarou que os esportes femininos não eram "nem apropriados, nem necessários".

"No críquete, elas podem enfrentar uma situaçãocassino legal no brasilque o rosto e corpo não estarão cobertos. O Islã não permite que as mulheres sejam vistas assim", declarou Wasiq a uma emissora australiana.

O críquete feminino profissional estava à beiracassino legal no brasilum avanço no Afeganistão quando Cabul foi dominada. Agora, muitas atletas estão no exterior, mas prometem continuar praticando o esporte.

Sahar jogou por um timecassino legal no brasilfutebol local por três anos. Mas quando o Talebã assumiu o controle do país, ela se escondeu com a família, antescassino legal no brasilser levada para outro país.

"Minha família no futebol — os amigos e os professores — era muito grande", disse ela à BBC 100 Women.

"Tive que pararcassino legal no brasiljogar e fiquei muito triste. Quando olhava para as minhas roupas, chuteiras e bola, eu chorava."

"Tenho muitas esperanças e sonhos para o futuro... Quero ter sucesso para que ninguém possa dizer que as meninas não podem jogar futebol."

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Legenda da foto, O ministro do Interior do Talebã, Sirajuddin Haqqani (ao centro), e o vice-primeiro-ministro do Talebã, Abdul Salam Hanafi (à esquerda), participamcassino legal no brasiluma cerimôniacassino legal no brasilformatura para novos recrutas da polícia afegã na Academiacassino legal no brasilPolíciacassino legal no brasilCabul,cassino legal no brasil5cassino legal no brasilmarçocassino legal no brasil2022

7cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: O Talebã anuncia um gabinete exclusivamente masculino

O Talebã anunciou um gabinete exclusivamente masculino, formado apenas por integrantescassino legal no brasilsuas próprias fileiras.

O governo anterior teve quatro ministras do sexo feminino, com duas governadoras servindocassino legal no brasilregiões do Afeganistão.

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Legenda da foto, Membros do Talebã bloqueiam mulheres que protestam pelos direitos das mulherescassino legal no brasilCabul no dia 21cassino legal no brasiloutubrocassino legal no brasil2021

5cassino legal no brasilsetembrocassino legal no brasil2021: O Talebã interrompe um protesto pelos direitos das mulheres

Autoridades do Talebã dissolveram a última manifestação que reuniu dezenascassino legal no brasilmulherescassino legal no brasilCabul, que exigiam o direito ao trabalho.

Os integrantes do grupo que tomou o poder também usaram gás lacrimogêneo e spraycassino legal no brasilpimenta para controlar protestoscassino legal no brasilmulheres na capital ecassino legal no brasilHerat.

A ativista Razia Barakzai esteve envolvidacassino legal no brasilalguns dos primeiros protestos pelos direitos das mulherescassino legal no brasilCabul.

"Senti que tinha que fazer alguma coisa e não esperar que os outros agissem. Tomei a decisãocassino legal no brasilfazer manifestações apesarcassino legal no brasiltodos os riscos envolvidos", contou.

"No primeiro diacassino legal no brasilque saímos às ruas, ao redor do portão do palácio, fomos atacadas. Mas, como tínhamos os olhos da mídiacassino legal no brasilnós, conseguimos continuar nos manifestando."

"Desejo que um dia possamos ver um Afeganistão que está nos sonhos dessas mulherescassino legal no brasilespírito livre que buscam justiça", diz Razia.

Os nomes citados ao longo da reportagem foram alterados para proteger a identidade dos entrevistados.

- Este texto foi publicado originalmentecassino legal no brasilhttp://vesser.net/internacional-62548259

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