Pablo Escobar: o fotógrafo que registrou intimidade do narcotraficante:palpites aposta esportiva

palpites aposta esportiva Trinta anos atrás (em 22palpites aposta esportivajulhopalpites aposta esportiva1992), o narcotraficante colombiano Pablo Escobar fugia da La Catedral — a prisão onde estava detido com seus seguidores, depoispalpites aposta esportivaentregar-se voluntariamente ao governo da Colômbia. Ele seria morto a tiros pelas autoridadespalpites aposta esportivaum telhado da cidade colombianapalpites aposta esportivaMedellín,palpites aposta esportivacidade natal, pouco maispalpites aposta esportivaum ano depois.

E,palpites aposta esportivajulho deste ano, também está sendo publicado o livro El Chino: La vida del Fotógrafo Personalpalpites aposta esportivaPablo Escobar ("O chinês: a vida do fotógrafo pessoalpalpites aposta esportivaPablo Escobar",palpites aposta esportivatradução livre), do colombiano Alfonso Buitrago — um álbum fotográfico e relato da vidapalpites aposta esportivaEdgar Jiménez, que conheceu Escobar ainda jovem e, anos depois, captou compalpites aposta esportivacâmera os momentos mais íntimos do poderoso chefe do Cartelpalpites aposta esportivaMedellín.

Edgar Jiménez, conhecido como El Chino ("O Chinês"), foi recentemente entrevistado pelo programapalpites aposta esportivarádio Outlook, do Serviço Mundial da BBC, sobre esses primeiros anospalpites aposta esportivaamizade na adolescência e como ele restabeleceupalpites aposta esportivarelação com Escobar, que o contratou para fotografarpalpites aposta esportivafantástica fazenda, seu zoológico e seus eventos pessoais e familiares.

Essa relação estendeu-se desde a "erapalpites aposta esportivaouro" do narcotraficante (como chama o fotógrafo), quando era considerado um benfeitor dos pobres, até a campanha que o elegeu para o Congresso e, por fim, a onda sangrentapalpites aposta esportivaviolênciapalpites aposta esportivaEscobar contra o Estado colombiano.

Mesmo depoispalpites aposta esportivaacompanhar por vários anos um dos homens mais procurados pela Justiça, ingressar no seu círculo interno, beber com seus impiedosos pistoleiros e saber das atrocidades que eles haviam cometido, Jiménez nãos se arrepende dapalpites aposta esportivarelação próxima com Escobar.

"O narcotraficante não era eu", declarou ele à BBC. "Estava desempenhando uma atividade legal, que era a fotografia."

Esta é a história do fotógrafo que teve acesso a um dos mais famosos e perversos personagens do século 20, durante um período dramático da história da Colômbia e do mundo.

Estudante comum

Edgar Jiménez e Pablo Escobar conheceram-sepalpites aposta esportiva1963, durante o primeiro ano do Ensino Médio no Liceu Antioquenho, uma instituição públicapalpites aposta esportivaclasse média e baixa, mas consideradapalpites aposta esportivamuito boa qualidade.

Eles tinham 13 anos e formaram uma amizade típicapalpites aposta esportivacolegaspalpites aposta esportivaclasse: havia camaradagem, praticavam esportes juntos e conversavam nos intervalos. "Fomos muito amigos", segundo Jiménez.

A princípio, Escobar não se destacava muito.

"Pablo era um estudante comum. Nem bom, nem péssimo", recorda Jiménez. "Isso não significa que não fosse inteligente, mas suas preocupações erampalpites aposta esportivaoutra natureza."

Já com cercapalpites aposta esportiva16 anospalpites aposta esportivaidade, era possível notar que tanto ele quanto seu primo Gustavo Gaviria (que estudava na mesma escola) "eram muito ansiosos para conseguir dinheiro" e começaram a negociar cigarrospalpites aposta esportivacontrabando.

"Nós, estudantes, tínhamos recursos econômicospalpites aposta esportivabaixos a medianos. Escobar e Gaviria, também, mas eram os que tinham mais dinheiro devido a suas atividades dessa índole", relata Jiménez.

Por faltapalpites aposta esportivadisciplina acadêmica, Pablo Escobar foi reprovado no quarto ano do Ensino Médio, que precisou cursar novamentepalpites aposta esportivaoutra instituição. Por não estarem mais na mesma sala, nem no mesmo ano, os amigos começaram a distanciar-se e perderam contato.

Edgar Jiménez havia se interessado por fotografia graças a um laboratório muito bem instalado e a uma oficinapalpites aposta esportivafotografia na escola. Quando se formou e entrou na universidade para estudar Engenharia, dedicou-se a fotografar eventos sociais para custear seus estudos.

Já Escobar formou-se bacharel um ano depois, mas estava aparentemente frustrado por não conseguir emprego — até que disse àpalpites aposta esportivamãe que não procuraria mais trabalho, mas jurou a ela que conseguiria seu primeiro milhão antes dos 30 anospalpites aposta esportivaidade.

"Foi ali que ele tomou a decisãopalpites aposta esportivatornar-se bandido e delinquente — com cercapalpites aposta esportiva19, 20 anos", conta Jiménez.

Os dois ex-colegas voltaram a encontrar-se somentepalpites aposta esportiva1980. Jiménez já era fotógrafo profissional e estava cobrindo um evento no municípiopalpites aposta esportivaPuerto Triunfo, a cercapalpites aposta esportivatrês horaspalpites aposta esportivaMedellín. Foi quando um amigo, que era funcionário público, convidou-o a conhecer uma fazenda esplêndida que havia naquela região.

Era a fazenda Nápoles, agora conhecida internacionalmente como o extravagante complexo campestrepalpites aposta esportivaPablo Escobar. Já na portapalpites aposta esportivaentrada, havia um pequeno avião, supostamente usado para "coroar" seu primeiro carregamentopalpites aposta esportivacocaína para os Estados Unidos.

'Como um safári na África'

Jiménez conta que ficou assombrado com as dimensões da fazenda — cercapalpites aposta esportiva3.000 hectares — que incluía uma zonapalpites aposta esportivaselva por onde passava um importante afluente do rio Magdalena, o maior da Colômbia. Tinha ainda cercapalpites aposta esportiva30 lagos, um lugar para touradas, uma grande pistapalpites aposta esportivaaterrissagem, heliporto e hangar.

Mas o mais memorável era o espetacular zoológico com "a fauna mais representativapalpites aposta esportivatodos os continentes". Da Austrália, por exemplo, havia emus, casuares e cangurus; da África, havia zebras, rinocerontes, antílopes, elefantes, girafas e hipopótamos.

Escobar tinha um aviário com uma grande quantidadepalpites aposta esportivaaves magníficas. Além dos faisões, pavões e periquitos, havia "araraspalpites aposta esportivatodas as cores, papagaios pretos que haviam custado uma fortuna e uma arara azulpalpites aposta esportivaolhos amarelos que havia custado US$ 100 mil [cercapalpites aposta esportivaR$ 550 mil]".

Os lagos estavam repletospalpites aposta esportivatodos os tipospalpites aposta esportivacisnes, gansos, patos, pelicanos e até botos-cor-de-rosa do Amazonas. "Para quem não estava acostumado, era como estarpalpites aposta esportivaum safári na África, porque os animais andavampalpites aposta esportivaliberdade e eram muito bem cuidados", recorda o fotógrafo.

Pablo Escobar reconheceu imediatamente seu antigo colegapalpites aposta esportivaescola e o abraçou efusivamente. Quando soube que era fotógrafo, ele o contratou para que tirasse fotos dos animais do zoológico. Escobar queria montar um inventário com as imagenspalpites aposta esportivatodos os seus cercapalpites aposta esportiva1.500 animais.

"Ali começou minha nova relação com Pablo. De 1980 atépalpites aposta esportivamorte", conta Jiménez.

Foi uma longa tarefa, que incluiu diversas visitas à fazenda, já que ele tirava fotospalpites aposta esportivacercapalpites aposta esportiva50 a 100 animais e regressava depoispalpites aposta esportiva15 ou 20 dias para continuar fotografando.

Ele se sente muito orgulhoso das fotos que tirou, particularmente dos primeiros hipopótamos que chegaram à fazenda e agora são "pais, avós e tataravós desses hipopótamos que estão disseminados por uma grande região da Colômbia" e são considerados uma espécie invasora.

Ele recorda momentos engraçados. Certa vez, uma avestruz arrancou com uma bicada um cigarro do seu assistente e Jiménez a fotografou como se a ave estivesse fumando.

Mas também houve momentos arriscados. Jiménez fotografou um casuar, uma das aves mais perigosas do mundo, com suas patas afiadas como facas e capazespalpites aposta esportivapartir um ser humano.

"Não sabia e tirei fotos a um metropalpites aposta esportivadistância. Ele me olhava fixamente. Se me atacasse, teria me matado", relembra ele.

Também aconteceu o mesmo quando foi perseguido por avestruzes (que também dão potentes golpes com a pata). Jiménez precisou escapar movendo-sepalpites aposta esportivazigue-zague, até que um trabalhador as interceptou e ele conseguiu escapar ileso.

Entre 1980 e 1984, alémpalpites aposta esportivaorganizar o catálogo fotográfico dos animais, Jiménez registrou os eventos sociais e familiarespalpites aposta esportivaPablo Escobar e seus parentes próximos. Ele ingressou no seu círculo mais íntimo.

Jiménez também o acompanhou nas atividades cívicas, na distribuiçãopalpites aposta esportivadinheiro para os pobres e na construçãopalpites aposta esportivamoradias. As classes populares adoravam o chefão do tráfico por essas ações e ignoravam suas atividades ilegais.

O fotógrafo era "muito bem pago" pelo seu trabalho e, embora conhecesse a origem do dinheiro, Jiménez garante que não se arrependepalpites aposta esportivanada empalpites aposta esportivarelação durante esses anos que ele chamapalpites aposta esportiva"o lado bom, nobre e gentilpalpites aposta esportivaPablo Escobar".

Ele conta que, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, os "mafiosos" que tinham muito dinheiro eram conhecidos, mas bem vistos na sociedade colombiana, não só nas camadas inferiores da sociedade, mas também nas altas esferas políticas e empresariais.

"Havia conivência com os narcotraficantes. Eles geravam emprego, negócios e ajudavam muita gente", destaca Jiménez. "E os políticos que mantinham campanhas financiadas por Pablo nunca se perguntarampalpites aposta esportivaonde vinha esse dinheiro."

"O narcotraficante não era eu", afirma Jiménez. "Eu estava desempenhando uma atividade legal, que era a fotografia."

Lealdades opostas

Em 1982, Escobar entrou na política, tentando uma vaga na Câmarapalpites aposta esportivaRepresentantes. Naquele momento, embora se afirmasse que ele seria mafioso, "não se questionava nem se havia comprovado absolutamente nada", explica Jiménez, que aceitou acompanhá-lo e ser coordenador dapalpites aposta esportivacampanha.

"Imaginei que, se a política colombiana havia estado repletapalpites aposta esportivabandidos há 200 anos, por que outro bandido não poderia chegar à Câmara, ainda mais um que fazia obras sociais?", conta.

A experiência políticapalpites aposta esportivaJiménez vinha dapalpites aposta esportivatrajetória com a Aliança Nacional Popular (Anapo), um partidopalpites aposta esportivaesquerda que se dividiu depoispalpites aposta esportivaperder as questionadas eleições presidenciaispalpites aposta esportiva1970.

Alguns dos seus integrantes acabaram formando parte do movimento guerrilheiro M-19, responsável por alguns dos ataques mais espetaculares ao governo colombiano.

Jiménez foi militante do M-19 desde o princípio. Era uma situação delicada para o fotógrafo, pois, naquela mesma época, o M-19 enfrentava um conflito violento com o Cartelpalpites aposta esportivaMedellín.

Poucos meses antes, uma célula do grupo guerrilheiro havia sequestrado Martha Nieves Ochoa — do clã Ochoa, sóciopalpites aposta esportivaPablo Escobar no narcotráfico.

Devido a esse sequestro, o Cartelpalpites aposta esportivaMedellín patrocinou o grupo armado MAS (Morte aos Sequestradores), que foi parte da origem do paramilitarismo na Colômbia, e desatou uma guerra sangrenta.

"Eu estava entre duas facções opostaspalpites aposta esportivacombate. Duas facções muito violentas", reconhece Jiménez.

O fotógrafo conseguiu sair dessa encruzilhada, segundo ele, porque Escobar sabia dapalpites aposta esportivamilitância no grupo guerrilheiro, mas "tinha muito apreço" por ele.

O narcotraficante sabia que o M-19 era uma guerrilha divididapalpites aposta esportivagrupos e que uma célula independente havia realizado o sequestropalpites aposta esportivaMartha Nieves Ochoa sem autorização

E, por outro lado, Edgar Jiménez contou para a cúpula guerrilheira sobre seu trabalho na campanhapalpites aposta esportivaEscobar, o que pareceu apropriado para eles e favorável aos seus interesses.

"As duas facções sabiam onde eu estava, o que estava fazendo e onde estava minha lealdade. Por isso, não aconteceu nada comigo", garante Jiménez. Ele acrescenta que,palpites aposta esportivaparte, ele foi importante na aproximação entre o M-19 e o Cartelpalpites aposta esportivaMedellín para conter essa guerra que havia custado muitas vidas.

Antes e depois

Mas isso não trouxe o fim do derramamentopalpites aposta esportivasangue. Em 1984, começou uma guerra entre o Cartelpalpites aposta esportivaMedellín e o Estado colombiano e o país entroupalpites aposta esportivaum dos períodospalpites aposta esportivamaior convulsão dapalpites aposta esportivahistória.

O estopim foi o assassinato do então ministro da Justiça da Colômbia, Rodrigo Lara Bonilla, ordenado por Pablo Escobar. Lara Bonilla estava começando a lutar contra os cartéis do narcotráfico.

Para Edgar Jiménez, esse fato foi o "divisor da vidapalpites aposta esportivaEscobar, [entre] o antes e o depois". O antes era o que ele chamapalpites aposta esportiva"erapalpites aposta esportivaouro" do narcotraficante, quando suas atividades não eram associadas à violência, mas sim a "benefícios sociais".

O que veio depois foram anospalpites aposta esportivaatentados a bomba e assassinatospalpites aposta esportivajornalistas, magistrados, militares e policiais.

"Com essa violência desenfreada, com esses assassinatos e crimes, eu não podia estarpalpites aposta esportivaacordo. Nunca", relatou ele. "Mas também não podia fazer nada, já que eu não era parte do Cartelpalpites aposta esportivaMedellín, eu não pertencia àquela estrutura."

E ele garante que também não podia denunciá-lo, porque com certeza seria morto.

Depois do assassinatopalpites aposta esportivaLara Bonilla, Jiménez foi ainda duas vezes à fazenda Nápoles. A visitapalpites aposta esportivaque ele mais se lembra foipalpites aposta esportiva24palpites aposta esportivafevereiropalpites aposta esportiva1989 — o ano mais violento da história recente da Colômbia.

Ele foi fotografar o 13° aniversário do filhopalpites aposta esportivaEscobar, Juan Pablo. Ali ele tirou uma foto do capo que ele afirma ser a mais significativa, porque revela muito sobre o momento por que ele passava.

"A festa foi muito íntima, com a participação apenas dos familiares e amigos mais próximos", segundo o fotógrafo. Escobar havia se afastado da festa e estava completamente absortopalpites aposta esportivaseus pensamentos, olhando para baixo. Foi quando Jiménez tirou a foto.

Aquela imagem, segundo Edgar Jiménez, capta as "profundas reflexõespalpites aposta esportivaPablo, que, naquele momento, enfrentava todo tipopalpites aposta esportivaproblemas devido à intensa perseguição contra ele [e] muito provavelmente estavam relacionadas àquela sériepalpites aposta esportivaacontecimentos trágicos que se aproximavam."

"Essa foto eu relaciono com o que veiopalpites aposta esportivaseguida", afirma Jiménez. O que veiopalpites aposta esportivaseguida foi o assassinato do candidato à presidência Luis Carlos Galán, a derrubadapalpites aposta esportivaum aviãopalpites aposta esportivapassageiros e os atentados a bomba contra as instalações do Departamento Administrativopalpites aposta esportivaSegurança e do jornal colombiano El Espectador.

Perseguido pelo exército e pela polícia da Colômbia, além do chamado Blocopalpites aposta esportivaBusca, e compalpites aposta esportivaextradição exigida pela CIA e pela Agênciapalpites aposta esportivaCombate às Drogas dos Estados Unidos (DEA, na siglapalpites aposta esportivainglês), Pablo Escobar decidiu entregar-se às autoridades colombianas, depoispalpites aposta esportivaconseguir um acordo segundo o qual ele cumpriria uma penapalpites aposta esportivaprisão e o Estado garantiriapalpites aposta esportivasegurança sem extraditá-lo.

Foi um golpepalpites aposta esportivaastúcia do capo. A prisão foi construída sobre uma montanha, segundo suas próprias especificações e repletapalpites aposta esportivaluxos — incluindo uma jacuzzi, salapalpites aposta esportivabilhar, bar, aparelhospalpites aposta esportivatelevisão, móveis importados e um campopalpites aposta esportivafutebol. E, dali, ele continuou cometendo crimes, convocando seus seguidores e até assassinando alguns deles.

Até que, por pressão da promotoria pública, o governo ordenou o trasladopalpites aposta esportivaEscobar e seus companheiros reclusos para uma "prisãopalpites aposta esportivaverdade", mas eles conseguiram escapar facilmentepalpites aposta esportiva22palpites aposta esportivajulhopalpites aposta esportiva1992, por um muropalpites aposta esportivagesso construído especificamente para esse fim.

Foi quando começou novamente a caçada implacável ao chefe do Cartelpalpites aposta esportivaMedellín, atépalpites aposta esportivamorte a tirospalpites aposta esportivaum telhado na cidadepalpites aposta esportivaMedelín,palpites aposta esportiva2palpites aposta esportivadezembropalpites aposta esportiva1993.

Tristeza e alívio

Naquele momento, Edgar Jiménez encontrava-se no seu laboratóriopalpites aposta esportivafotografia no centropalpites aposta esportivaMedellín. Pelo rádio, ele tomou conhecimento da notícia que estava dando a volta ao mundo.

Jiménez confessa que seus sentimentos foram contraditórios. De um lado, ele sentiu tristeza por alguém que, mesmo sendo um criminoso que causou tantos danos (como ele bem sabia), não deixavapalpites aposta esportivamerecer o afeto mútuo existente entre eles desde a infância.

"Comigo, Pablo sempre se comportou muito bem, pessoalmente e como amigo", garante ele. "Foi uma dor para mim que alguém compalpites aposta esportivacapacidade e inteligência, que havia sido muito útil para a sociedade, tivesse tomado um rumo diferente."

Mas, por outro lado, ele reconhece que sentiu alívio "pela sociedade colombiana, pois o país estava apreensivo" com os constantes atentados a bomba que causaram a mortepalpites aposta esportivapoliciais e muitos civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.

"Pelo menos, toda essa violência terminava. Isso vi como positivo."

Jiménez continuoupalpites aposta esportivacontato com a famíliapalpites aposta esportivaEscobar até o início dos anos 2000 —palpites aposta esportivamãe e irmãos, além da família Henao dapalpites aposta esportivaesposa, cobrindo eventos sociais. Maspalpites aposta esportivavida sempre estará ligada ao antigo chefe do cartelpalpites aposta esportivaMedellín.

"É o bandido mais famoso da história. Sua vida o transformoupalpites aposta esportivalenda epalpites aposta esportivamorte,palpites aposta esportivamito. E eu,palpites aposta esportivaalguma forma, faço parte disso", conclui Jiménez.

Todas as fotos têm direitos reservados.

- Este texto foi publicadopalpites aposta esportivahttp://vesser.net/internacional-62300964

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