'Tivemos que colocar corpo do nosso bebê na geladeira':vbet giriş

O órgão responsável pelo sistemavbet girişsaúde pública britânico afirma que uma investigação foi aberta para apurar o episódio, que aconteceu há alguns meses. Mas o caso levantou preocupações mais amplas sobre os cuidados com o aborto espontâneo no Reino Unido.

Laura e Lawrence sabiam que havia algo errado quando Laura começou a sangrar por volta do quarto mês da gravidez.

Eles correram para a maternidade do Hospital Universitáriovbet girişLewisham e foram informados que estava tudo bem, pois o bebê ainda tinha batimentos cardíacos.

Mas dias depois, após outro exame, os médicos confirmaram que o bebê havia morrido - ele ainda estava na barriga da mãe. O casal, mandado para casa, foi instruído a esperar um leito disponível para Laura dar à luz ao bebê morto.

Dois dias depois, Laura acordou sentindo dores fortes. Ela correu para o banheiro, e foi lá que deu à luz ao bebê.

Ela disse que a princípio não tinha entendido o que havia acontecido. Mas, quando removeu o que havia caído no vaso sanitário, percebeu que eram os restos mortaisvbet girişseu bebê.

"E foi então que vi que era um menino", disse ela.

Ela gritou e,vbet girişpânico, saiu correndo do banheiro, fechou a porta e disse ao parceiro: "Não entre aí".

O casal ligou para o serviçovbet girişemergência, mas foi informadovbet girişque o caso "não se tratavavbet girişuma emergência". Então, a dupla embrulhou os restos mortaisvbet girişseu filho pequenovbet girişum pano úmido, colocou o corpo na caixa e seguiu para o pronto-socorro.

Eles dizem que, quando chegaram, "foi um caos total."

"Fomos colocados na salavbet girişespera geral e disseram para nos sentarmos nos fundos", disse Laura.

"Eu estava lá segurando meu bebêvbet girişuma caixavbet giriştupperware, chorando, com 20 ou 30 outras pessoas na salavbet girişespera."

Depois, eles foram levados para outra sala, onde Laura foi informadavbet girişque precisariavbet girişuma cirurgia para remover a placenta.

Durante todo esse tempo, segundo o casal, o bebê permaneceu na caixa, e os funcionários diziam que não havia lugar seguro para guardá-lo.

"Ninguém sequer abria a caixa e olhava para o nosso bebê", disse Laura.

"Era quase como se ninguém quisesse reconhecer o que estava acontecendo. Porque se o fizessem, teriam que lidar com o problema", acrescentou Lawrence.

À meia-noite, o casal decidiu que não tinha outra opção a não ser levar os restos mortais do feto para casa.

"Não havia ninguém no hospital disposto a cuidarvbet girişnosso bebê. Ninguém parecia saber o que estava acontecendo", disse Lawrence.

"Nosso bebê estavavbet girişuma caixa quente havia quase cinco horas. Então decidimos juntos que eu o levaria para casa."

Eles voltaram para casavbet giriştáxi. "Foi um momento solitário e surreal: eu abrindo espaço na minha geladeira para colocar a caixa. Parecia tão grotesco", diz Laura.

Em um comunicado, o NHS (sistemavbet girişsaúde pública britânico) afirmou que lamenta o episódio.

"Lamentamos profundamente e oferecemos nossas mais sinceras condolências à Sra. Brody e seu parceiro pela trágica perdavbet girişseu bebê e essas experiências traumáticas".

"Uma investigação completa estávbet girişandamento para entender onde ocorreram as falhas no atendimento para que as mudanças e melhorias necessárias possam ser feitas".

A entidade diz que se reuniu com Laura para discutir as açõesvbet girişreparação por vbet girişexperiência com o serviço.

"Isso inclui a criaçãovbet girişuma clínica para pessoas que tiveram abortos espontâneos com o objetivovbet girişdiscutir suporte contínuo. Também estamos revisando nossos processos para sempre oferecermos suporte compassivo e oportuno a pessoas que tiveram aborto espontâneo, alémvbet giriştornar mais fácil o acesso ao sistemavbet girişsaúde a pacientes que têm problemas urgentes no início da gravidez", disse o NHS.

'Atirado para o inferno'

Laura e Lawrence entraramvbet girişcontato com a BBC depoisvbet girişver algumas reportagens especiais sobre cuidados com abortos espontâneosvbet giriştodo o mundo. Eles dizem que decidiram contarvbet girişhistória para tentar garantir que casos como o deles não aconteçam mais.

"Parece que não há uma redevbet girişsegurança quando as coisas dão errado com a gravidez", disse Laura. "E, mesmo com toda a equipe e especialistas trabalhando muito duro, os processos são muito falhos. Parecia que fomos jogados no inferno."

Existem diretrizes para todas as quatro nações do Reino Unido sobre a melhor formavbet girişcuidarvbet girişmulheres que sofrem abortos espontâneos. Mas, para especialistas, há preocupaçõesvbet girişque os funcionários não tenham tempo nem treinamento suficientes para entender e colocar os procedimentosvbet girişprática.

O Departamentovbet girişSaúde diz que novas diretrizes devem ajudar os hospitais a fornecer atendimento personalizadovbet girişcasosvbet girişaborto espontâneo.

A professora Dame Lesley Regan, ginecologista e porta-voz do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, disse que o aborto tardio costuma ser raro - acontece uma vezvbet girişcada 100 gestações. Muitos funcionários do NHS podem não saber como responder a emergências como essa, diz.

"Acho que os abortos tardios são muito menos compreendidos, e alguns profissionaisvbet girişsaúde acham isso muito assustador", afirma Regan.

Ruth Bender Atik, chefe da The Miscarriage Association (grupovbet girişmulheres que sofreram aborto e que oferece apoio a pacientes), descreveu o casovbet girişLaura e Lawrence como "insuportável".

"Simplesmente deveria haver um local frio disponível no pronto-socorro para que esses pequenos corpos possam ser armazenados com segurança, respeito e cuidado", disse Atik.

No entanto, Zoe Clark-Coates, da instituiçãovbet girişcaridade Saying Goodbye, e co-presidente da Pregnancy Loss Review, disse que problemas semelhantes não são raros e que alguns casais foram instruídos a armazenar os restos mortaisvbet girişseus bebês durante um fimvbet girişsemana até que os hospitais pudessem aceitá-los.

Muitas vezes, mulheres são aconselhadas a levar seu bebê ou resquícios da gravidez para que sejam realizados testes para tentar entender por que o aborto aconteceu.

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