‘O clube do qual ninguém quer fazer parte’: como mãe que perdeu filhagame realsbetmassacre nos EUA transformou dorgame realsbetativismo:game realsbet

Crédito, Cortesia/Lori Alhadeff

Legenda da foto, A filhagame realsbetLori Alhadeff, Alyssa, tinha 14 anosgame realsbetidade quando foi morta no massacregame realsbetParkland,game realsbet2018

"Você manda seus filhos para a escola e espera que eles voltem para casa seguros", diz Lori.

Ela conta que está participandogame realsbetum esforço para enviar cartas às famílias afetadas pela tragédia na escola primáriagame realsbetUvalde e lembra que, quando Alyssa foi morta,game realsbetfamília também recebeu inúmeras mensagensgame realsbetapoio.

O massacre no Texas é a mais recentegame realsbetuma longa listagame realsbettragédias do tipo que se repetem há décadas nos Estados Unidos. É também o ataque com o maior númerogame realsbetmortosgame realsbetuma escola americana desde 2012, quando um atirador matou 20 crianças e seis adultos na escolagame realsbetSandy Hook, na cidadegame realsbetNewtown,game realsbetConnecticut.

Pais e mães cujos filhos foram mortosgame realsbettiroteiosgame realsbetescolas acabam formando laços profundos,game realsbetuma redegame realsbetsolidariedade que continua ganhando novos integrantes a cada tragédia.

"Nós entramos para esse clube do qual ninguém nunca quis fazer parte", afirma Lori. "Temos uma conexão. Porque ninguém mais consegue entender ou sentir o que nós sentimos."

Lori conta que as 17 famílias das vítimasgame realsbetParkland permanecem muito próximas. Sua família também mantém contato com outros pais e mães que perderam filhosgame realsbettiroteios anterioresgame realsbetescolas.

'Alyssa me inspirou a transformar minha dorgame realsbetação'

Crédito, Cortesia/Lori Alhadeff

Legenda da foto, Alyssa era uma menina incrível, bonita, cheiagame realsbetvida', diz Lori. A morte da filha a inspirou a se tornar ativista

Lori se emociona ao falar da filha. "Alyssa era uma menina incrível, bonita, cheiagame realsbetvida. Ela amava a praia, o mar, os amigos. Era uma estudante excelente e jogava futebol. Ela vestia a camisa número 8. Era a menorgame realsbetcampo, mas com a maior voz, era a capitã do time."

Até a morte da filha, Lori diz que era uma donagame realsbetcasa comum. "Durante 14 anos, fui uma mãegame realsbettempo integral, com três filhos. Eu cozinhava, limpava a casa, levava as crianças para as aulasgame realsbetfutebol", lembra.

Mas, depois da tragédiagame realsbetParkland, tudo mudou. "Alyssa me inspirou a transformar minha dorgame realsbetação", afirma. "A dorgame realsbetter minha filha mortagame realsbetum tiroteio na escola me fez chegar a esse pontogame realsbetque eu precisava fazer algo, ter uma voz para mudar as coisas, um lugar na mesa."

Meses depois do massacre Lori foi eleita para conselho escolar do condadogame realsbetBroward, divisão administrativa da qual Parkland faz parte, após uma campanha focadagame realsbetmelhorar a segurança nas escolas.

Ela e o marido, Ilan Alhadeff, criaram uma organização sem fins lucrativos, Make Our Schools Safe ("Torne Nossas Escolas Seguras",game realsbettradução livre),game realsbethomenagem à filha. O objetivo é melhorar os protocolosgame realsbetsegurança nas escolas.

Os Alhadeff observam que, no dia do ataquegame realsbetParkland, não havia cerca para impedir que o atirador entrasse na escola, e a porta do prédio não estava trancada.

"A salagame realsbetque Alyssa estava foi a primeira que o atirador atacou. Ela foi atingida imediatamente, mas depois que o atirador foi embora, houve um períodogame realsbettempo durante o qual estava viva e poderia ter se movido até uma zonagame realsbetsegurança na salagame realsbetaula. Mas ela não sabia onde se esconder, não sabia onde ficava a zonagame realsbetsegurança", descrevem.

"O que aconteceu? Não havia orientação. Quando o atirador retornou, nossa Alyssa foi atingidagame realsbetnovo… egame realsbetnovo… egame realsbetnovo."

Os esforços dos Alhadeff já resultaram na aprovaçãogame realsbetdois Estadosgame realsbetuma lei batizada com o nomegame realsbetAlyssa e que prevê a instalaçãogame realsbetbotõesgame realsbetpânico nas escolas, conectados diretamente com a polícia. A lei já foi aprovada na Flórida egame realsbetNova Jersey, e Lori espera que seja bem-sucedidagame realsbetoutros Estados.

Crédito, Cortesia/Lori Alhadeff

Legenda da foto, Depois da morte da filha, Lori e Ilan Alhadeff criaram uma organização sem fins lucrativos para melhorar a segurança nas escola

Outrogame realsbetseus esforços, um projeto federal, prevê financiamento para melhorar diferentes aspectosgame realsbetsegurança nas escolas.

Armas e segurança

Nesta semana, depois do massacregame realsbetUvalde, as reações nos Estados Unidos seguiram o mesmo roteiro repetido há décadas no país após cada tragédia do tipo, com políticos democratas pedindo maior controle no acesso a armas e republicanos rejeitando restrições.

O mesmo ocorreu após o tiroteiogame realsbetParkland, quando muitos dos estudantes sobreviventes encabeçaram uma nova ondagame realsbetativismo por leis que restrinjam o acesso a armas, com várias passeatas, protestos e outras ações.

Mas o tema provoca muitas divisões, e é difícil aprovar leis do tipo no Senado. Diante dessa polarização, Lori diz que prefere concentrar seu ativismogame realsbetalgo sobre o que a maioria das pessoas concorde, como a necessidadegame realsbetmelhorar a segurança das escolas.

"Como a questão das armas provoca tanta polarização, sinto que nada acaba sendo feito", observa.

"Eu respeito a luta (por restrições ao acesso a armas)game realsbetmuitas das 17 famílias (de Parkland) egame realsbettantos outros. Mas, no meu caso, sigo no temagame realsbetsegurança nas escolas. Porque, no fim das contas, nossos filhos continuam indo à escola, e nós continuamos tendo que protegê-los", afirma.

Os dois filhos mais novosgame realsbetLori hoje têm 15 e 17 anos. Ela conta que, logo depois da mortegame realsbetAlyssa, começou a enviá-los à escola com mochilas à provagame realsbetbalas.

"Porque eu pensava que, se todo o resto falhasse, pelo menos eles teriam aquilo para se proteger."

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