O raro casoestreĺa betmulher que deu à luz 2 vezes mesmo com doençaestreĺa betnervo motor:estreĺa bet
Três anos depois, aos 22 anosestreĺa betidade, Lucy contou à BBC que se sentia como se estivesse sendo "lentamente paralisada" e que estava preocupada porqueestreĺa bet"personalidade hilariante" acabaria desaparecendo.
A doença fez com que ela passasse a depender cada vez mais daestreĺa betcadeiraestreĺa betrodas, à medida que perdia a capacidadeestreĺa betandar sem apoio. Sua fala também foi prejudicada. Lucy pôs-se a gravarestreĺa betvoz para poder ser usadaestreĺa betum simulador, caso ela perca completamente o poder da fala, e começou a angariar fundos para pesquisas sobre aestreĺa betcondição.
Mas ela também contou estar apavorada com o futuro. Embora ela precisasseestreĺa betcuidadores profissionais para ajudá-la na maior parte das tarefas, Lucy estava determinada a mudar-se da casa dos seus pais para o seu próprio apartamento, na cidade próximaestreĺa betElgin.
"Aquilo realmente trouxe muitas mudanças", afirma ela. "Comecei a ficar independente, para poder ter um namorado sem a mamãe me constrangendo."
Em 2018, Lucy retomou o contato com seu antigo amigoestreĺa betescola Tommy Smith. Ele estava um ano atrás dela na escola, mas frequentava a mesma aulaestreĺa betestudos modernos quando ela estava no sexto ano.
Tommy relembra que era muito tímido, mas Lucy "falava bem alto". Sua risada podia ser ouvida a três salasestreĺa betaulaestreĺa betdistância.
Ele não conseguiu resistir ao seu sorriso radiante e aos enormes olhos. Lucy foi atraída pelas suas calças e camisas justas. E o par tornou-se um casal.
"Eu não precisei me proteger", conta Lucy. "Ele sabia onde estava entrando. Ele teve que lidar com pessoas avisando que eu tenho DNM."
Tommy pediu Lucyestreĺa betcasamentoestreĺa bet2019. Em setembro daquele ano, eles anunciaram que Lucy estava grávida.
O paiestreĺa betLucy, Robert, disse que havia preocupações com o bem-estarestreĺa betLucy e da criança. O risco era mais alto porque ninguém sabia como os músculosestreĺa betLucy iriam reagir. Mas ela disse: "a recompensa por ter um filho compensa os riscos".
No dia 13estreĺa betfevereiroestreĺa bet2020, Lucy deu à luz — um menino, conhecido pelo público como LJ. Tommy conta que ela se adaptou à maternidadeestreĺa betforma muito natural, mas precisou trabalhar com uma equipeestreĺa betcuidadores para tomar contaestreĺa betLJ.
"Grande parte do meu trabalho com os cuidadores é explicar e descrever como eu quero que as coisas sejam feitas", explica Lucy. "É um relacionamentoestreĺa betcooperação mútua. Basicamente, eles são como meus braços."
Tommy explica: "ela tem outra pessoa para fazer as coisas, mas é ela quem dá as instruções. Muitas pessoas realmente a menosprezaram. Muitas pessoas disseram que ela não podia fazer aquilo. [Mas] Lucy está fazendo um trabalho fantástico. Ela faz um trabalho muito melhor do que eu."
A pandemiaestreĺa betcovid-19 veio pouco depois que LJ nasceu. Lucy precisou se proteger e o casal teve que adiar o casamento. No pico da pandemia, ela precisou voltar para a casa dos pais, para protegerestreĺa betsaúde e ainda receber os cuidadosestreĺa betque precisava.Mas,estreĺa betmaioestreĺa bet2021, Lucy e Tommy anunciaram estarem esperando uma menina.A mãeestreĺa betLucy, Lydia, conta queestreĺa betfilha sempre quis ter bebês e que o nascimentoestreĺa betLJ havia sido "simplesmente encantador". "Mas, quando eles anunciaram estarem esperando mais um, ficamos como que 'oh, meu Deus, o que vocês fizeram?", relembra Lydia.
Parto difícil
A filha do casal, que eles chamamestreĺa betAR, nasceu pouco antes do Natal. "O parto realmente foi difícil e assustador, mas aqui estamos nós duas, saudáveis, e isso é o que importa", segundo Lucy. "Com certeza, ela será a última. Eu realmente não acho que meu corpo conseguiria lidar com issoestreĺa betnovo."
Lucy afirma que depende muito dos cuidadores para ajudar com as crianças, mas ela é quem está sempre presente na vida deles e eles sabem que Lucy éestreĺa betmãe.
"Tenho orgulho porque a maternidade veio muito facilmente para mim, mesmo com minha deficiência", afirma ela. "Se eu pudesse fazer tudo fisicamente, eu faria. Não gostoestreĺa betassistir a outras pessoas com meus filhos."
Lucy pretende finalmente casar-se com Tommyestreĺa betmaio e quer passar o máximoestreĺa bettempo possível comestreĺa betfamília depois disso. "Não sou materialista", ela conta. "Sou mais ligada à família e gostoestreĺa betpassar tempo com meus entes queridos porque não sei quanto tempo ainda me resta."
"Sou muito agradecida. Sei que muito poucas pessoas com DNM podem ter um filho, que dirá dois. Dou muito valor a isso", conclui Lucy.
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