Africanos estão sendo impedidossite betsboladeixar Ucrânia por 'racismo', diz União Africana:site betsbola

Crédito, AFP

Legenda da foto, Há cercasite betsbola4 mil nigerianos na Ucrânia

Algumas horas antes, o governo da Nigéria também havia se manifestadosite betsbolaforma parecida.

"Seja por evidênciassite betsbolavídeo, relatossite betsbolafontes primárias esite betsbolapessoassite betsbolacontato com funcionários da diplomacia nigeriana, há infelizes relatossite betsbolapoliciais e oficiaissite betsbolasegurança ucranianos que se recusam a permitir que nigerianos embarquemsite betsbolaônibus e trenssite betsboladireção à fronteira Ucrânia-Polônia", diz, no Twitter, a conta oficial da Presidência da Nigéria.

O fio cita um vídeo particular que estaria circulando nas redes sociaissite betsbolauma mulher nigeriana com um bebêsite betsbolacolo filmada no momentosite betsbolaque tevesite betsbolaabrir mãosite betsbolaseu assento no transporte para outra pessoa.

E menciona ainda um gruposite betsbolacidadãos do país que teria sido reiteradamente impedidosite betsbolaentrar na Polônia, sendo obrigado a recuar dentro do território ucraniano para tentar cruzar por outra fronteira, com a Hungria.

"Todos os que fogemsite betsbolauma situaçãosite betsbolaconflito têm o mesmo direitosite betsbolapassagem segura sob a Convenção da ONU, e a corsite betsbolaseu passaporte ousite betsbolasua pele não deve fazer diferença", diz a publicação.

Segundo o governo do país, há 4 mil nigerianos na Ucrânia, a maioria estudantes. Há décadas nigerianos e cidadãossite betsbolaoutros países africanos têm viajado para a Ucrânia para fazer faculdade, especialmentesite betsbolaMedicina.

O chefe da diplomacia da África do Sul, Clayson Monyela, destacou que estudantes e outros cidadãossite betsbolaseu país também vêm sendo "maltratados" na fronteira.

À BBC, um nigeriano identificado como Isaac afirmou ter ouvido dos funcionários na fronteira ucraniana com a Polônia que "não estavam atendendo africanos".

"Fomos perseguidos, atingidos por policiais armados com paus."

O nigeriano Osemen relatou à BBC ter tentado pegar um tremsite betsbolaLviv para chegar à fronteira com a Polônia, mas foi informadosite betsbolaque apenas ucranianos seriam permitidos a bordo.

Estima-se que maissite betsbola500.000 ucranianos tenham fugidosite betsbolaseu país desde o início da invasão russa,site betsbola24site betsbolafevereiro.

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'Hotel só para ucranianos'

A estudante universitária Ruqqaya, da Nigéria, cursava Medicinasite betsbolaKharkiv, no leste do país, quando a cidade foi atacada. Ela caminhou por 11 horas durante a noite antessite betsbolachegar na entrada da cidade polonesasite betsbolaMedyka, na fronteira com a Ucrânia.

"Quando cheguei aqui, encontrei pessoas negras dormindo na rua", relatou à BBC.

Ela diz ter sido instruída por guardas armados a esperar, pois os ucranianos tinham que passar primeiro. Ruqqaya viu ônibus cheiossite betsbolapessoas, que ela descreveu como brancas, sendo admitidas na fronteira, enquanto poucos africanos eram selecionados na fila. Depoissite betsbolaesperar por muitas horas, ela finalmente foi autorizada a atravessar e seguiu para Varsóvia para voarsite betsbolavolta à Nigéria.

Asya, estudantesite betsbolaMedicina da Somália que estavasite betsbolaKiev, afirma ter vivido situação semelhante. Quando chegou à Polônia, segundo ela, disseram-lhe que "a acomodação no hotel era apenas para ucranianos".

Ela agora estásite betsbolasegurançasite betsbolaVarsóvia, hospedadasite betsbolaum hotel. A experiência na capital do país tem sido bastante diferente, e ela diz ter encontrado muitas pessoas gentis e acolhedoras.

Todos os estudantes africanos e asiáticos com quem Asya estásite betsbolacontato tiveram acesso a acomodação gratuita na cidade.

A Políciasite betsbolaFronteira polonesa declarou à BBC que todos que fogem do conflito na Ucrânia têm sido recebidos no país, independentemente da nacionalidade. A BBC tentou entrarsite betsbolacontato com a Políciasite betsbolaFronteira ucraniana, mas ainda não obteve retorno.

O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Geofrey Onyeama, afirmou ter conversado com seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, e recebido garantiasite betsbolaque os oficiaissite betsbolafronteira ucranianos receberam ordem para permitir que todos os estrangeiros que tentam sair da Ucrânia passem sem restrições.

Ainda assim, o Ministério das Relações Exteriores nigeriano mudousite betsbolarecomendação e agora aconselha seus cidadãos que tentam deixar o país a seguirem para as fronteiras com a Hungria ou a Romênia,site betsbolavez da Polônia.

A embaixadora nigeriana na Romênia, Safiya Nuhu, disse à BBC que até agora cercasite betsbola200 nigerianos - a maioria estudantes - chegaram à capital, Bucareste, e que muitos outros vindos da Ucrânia estão a caminho.

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