Rússia x Ucrânia: como tensão na região escalou:blaze bet site

blaze bet site A situação na fronteira entre Ucrânia e Rússia é tensa há semanas e a crise se agravou nos últimos dias.

O presidente russo, Vladimir Putin, negou diversas vezes que esteja planejando atacar a Ucrânia, mas os EUA alegam que ele teria decidido invadir e pode fazer issoblaze bet sitebreve.

A seguir, veja como a situação se agravou.

Qual a importânciablaze bet sitePutin reconhecer a independênciablaze bet siteduas áreas separatistas?

Na segunda-feira (21/2), o presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso televisionado anunciando que reconheceria a independênciablaze bet siteduas áreas da Ucrânia que são controladas por separatistas apoiados pela Rússia.

Ele também alegou que a Ucrânia não tinha históricoblaze bet siteser uma naçãoblaze bet siteverdade e acusou — sem provas — as autoridades ucranianasblaze bet sitecorrupção.

Logo após o anúncio, Putin assinou uma ordem para que as tropas desempenhem "funçõesblaze bet sitemanutenção da paz"blaze bet siteambas as regiões. A extensão da missão ainda não está clara, mas se as tropas cruzarem a fronteira, será a primeira vez que soldados russos entrarão oficialmenteblaze bet siteterritório controlado pelos rebeldes.

Em um discurso televisionado tarde da noite à nação, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que seu país queria a paz, mas declarou que "não temos medo" e "não entregaremos nada a ninguém". Kiev agora precisablaze bet site"ações claras e efetivasblaze bet siteapoio"blaze bet siteseus parceiros internacionais.

"É muito importante ver agora quem é nosso verdadeiro amigo e parceiro, e quem continuará a assustar a Federação Russa apenas com palavras", disse Zelensky.

A Otan e a União Europeia condenaram a decisãoblaze bet sitePutin. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que vai impor sanções à Rússia.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, tuitou que a medida "é uma violação explícita do direito internacional" e "da integridade territorial da Ucrânia".

O que aconteceu com o númeroblaze bet sitetropas russas?

A crise começoublaze bet sitenovembro, quando a Rússia começou a deslocar um grande númeroblaze bet sitetropas para áreas próximas à fronteira com a Ucrânia.

Masblaze bet site15blaze bet sitefevereiro, com maisblaze bet site100 mil soldados deslocados, o presidente Vladimir Putin sugeriu que haveria uma retirada parcial das forças russas.

No entanto, a Ucrânia e seus aliados dizem que não houve uma redução no númeroblaze bet sitetropas russas nas áreasblaze bet sitefronteira.

"Eles sempre deslocaram forças para lá e para cá", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, um dia após o anúncio da Rússia.

"Tem sido um grande [movimento] para cima e para baixo, para lá e para cá, durante todo esse tempo, mas a tendência nas últimas semanas e meses tem sido um aumento constante nas capacidades russas perto das fronteiras da Ucrânia."

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse à BBC: "Para ser honesto, reagimos à realidade que temos e ainda não vemos nenhuma retiradablaze bet sitetropas".

No domingo, o Ministério da Defesablaze bet siteBelarus disse que 30 mil soldados russos baseados no país permaneceriam lá, mesmo tendo passado o prazoblaze bet siteque deveriam retornar às suas bases na Rússia após o fimblaze bet siteum exercício militar.

De acordo com estimativas dos EUA, a Rússia agora tem maisblaze bet site150 mil soldados na região, incluindo forças separatistas nas regiõesblaze bet siteDonetsk e Luhansk, na Ucrânia.

Como a situação no leste da Ucrânia piorou?

Em 2014, a Rússia assumiu o controle do território ucraniano na Crimeia e apoiou as forças separatistas que lutavam nas regiõesblaze bet siteDonbas e Luhansk.

O conflito no Leste já custou maisblaze bet site14 mil vidas. Os grupos rebeldes criaram repúblicas popularesblaze bet siteDonetsk e Luhansk.

Na sexta-feira (18/2), o serviço ucraniano da BBC noticiou que a artilharia pesada e os morteiros disparados na região foram os mais pesadosblaze bet siteanos.

Em seu mais recente relatório, monitores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) noticiaram centenasblaze bet siteviolações do cessar-fogo, entre os dias 17 e 18blaze bet sitefevereiro.

Líderes das duas áreas separatistas apoiadas pela Rússia anunciaram a evacuação dos moradores, dizendo que a Ucrânia intensificou os bombardeios e planeja um ataque.

Denis Pushilin, chefe da República Popularblaze bet siteDonetsk (DNR), anunciou uma evacuaçãoblaze bet siteum vídeo supostamente filmado na sexta-feira. No entanto, uma análise da BBC dos metadados do vídeo mostrou que ele havia sido gravado antes do surgimento das hostilidades.

Paul Adams, correspondente diplomático da BBC, disse que era "infundada" a ideiablaze bet siteque uma evacuação seria necessária por causablaze bet siteum ataque planejado pela Ucrânia.

A correspondente da BBC na Europa Oriental, Sarah Rainsford, tuitou que a TV russa está noticiando alegaçõesblaze bet siteuma iminente invasão das áreas rebeldes pelas forças ucranianas.

Em resposta a alegações semelhantes, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, tuitou: "Rússia, pare comblaze bet sitefábricablaze bet sitefalsidades agora". Ele também negou que a Ucrânia tenha realizado um ataque a áreas controladas por rebeldes ou bombardeado ou atravessado o território russo.

Os EUA alertam há semanas que a Rússia pode tentar provocar uma crise para justificar uma ação militar (incluindo o chamado ataqueblaze bet sitebandeira falsa), embora não tenham fornecido nenhuma prova específica para respaldar essas alegações.

Existe algum sinalblaze bet siteque haverá uma solução diplomática?

Mesmo antes do anúncio da Rússiablaze bet siteque o país reconheceria a independênciablaze bet siteáreas da Ucrânia que são controladas por separatistas apoiados pelos russos, os dois lados da crise não estavam nem pertoblaze bet siteum acordo diplomático nas negociações.

No começoblaze bet sitefevereiro, Putin reiterou as exigências da Rússia após um encontro com o premie húngaro Viktor Orban: "Evitar a expansão da Otan; cancelar o envioblaze bet sitearmas próximas às fronteiras da Rússia; e fazer com que as instalações militares do bloco voltem às suas posiçõesblaze bet site1997, quando o inovador Acordo Otan-Rússia foi assinado".

A Otan diz que não limitará envios militares apenas a seus Estados membros e se recusa a criar restrições sobre quais países podem ingressar na aliança no futuro.

Paísesblaze bet sitefora da Otan disseram que não querem que a Rússia seja capazblaze bet siteditar quem poderá aderir à aliança militar no futuro.

No sábado, o presidente da Ucrânia pediu um "prazo claro e viável" para seu país se juntar à aliançablaze bet siteuma conferênciablaze bet sitesegurançablaze bet siteMunique, na Alemanha.

A Finlândia, que como a Ucrânia também faz fronteira com a Rússia, disse que também deveria ser livre para decidir se quer se juntar à Otan no futuro.

Na próxima quinta-feira, o secretárioblaze bet siteEstado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, deveriam conversar, mas não se sabe se isso acontecerá, devido à deterioração da situação.

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