Rússia x Ucrânia: por que possível invasão faz temorbetway promosguerra na Europa ser maiorbetway promosdécadas:betway promos

Crédito, Reuters

Poucos aqui acreditam que Moscou tem o poderio militar, não importa o dinheiro, ou o apoio popular interno para isso.

É verdade que a União Europeia adverte o Kremlin sobre "consequências extremas", caso a Rússia leve a cabo uma ação militar na vizinha Ucrânia. A nova ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, estevebetway promosKiev e Moscou dizendo exatamente isso na segunda-feira.

A Suécia deslocou centenasbetway promostropas no fimbetway promossemana para a ilhabetway promosGotland, no Mar Báltico — que é estrategicamente importante. E a Dinamarca reforçoubetway promospresença na região alguns dias antes.

As crescentes tensões também reacenderam o debate na Finlândia e na Suécia sobre se deveriam aderir agora à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Mas a principal preocupação no Ocidente — Washington, Otan, Reino Unido e União Europeia — é menos a possibilidadebetway promosuma guerra convencional com a Ucrânia, e muito mais, a perspectivabetway promosque Moscou está tentando dividir e desestabilizar a Europa — abalando o equilíbrio do poder continental a favor do Kremlin.

O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, me disse no final do ano passado que o Ocidente precisava "acordarbetway promosseu sono geopolítico"betway promosrelação às intençõesbetway promosMoscou.

Outros países da União Europeia diriam que agora eles acordaram — e estão sentindo um cheirobetway promoscafé bem forte.

Mas, como muitas vezes acontece quando se tratabetway promospolítica externa, os líderes do bloco europeu estão longebetway promosestar unidos sobre qual planobetway promosação adotar precisamente.

Moscou nega — apesar do aumento significativo da presençabetway promostropas na fronteira com a Ucrânia — que esteja planejando uma invasão militar.

Mas apresentou à Otan uma listabetway promosexigênciasbetway promossegurança. Culpando fortemente a aliança militar por "minar a segurança regional", Vladimir Putin insiste, entre outras coisas, que a Otan proíba a Ucrânia e outros ex-estados soviéticosbetway promosse tornarem membros da organização.

A Otan recusou categoricamente a exigência, e as três cúpulas realizadas por volta da última semana, entre a Rússia e os aliados ocidentais, não conseguiram chegar a um denominador comum.

O que Vladimir Putin planeja fazer a seguir não está claro. Mas o Ocidente acredita que o Kremlin investiu demaisbetway promossuas manobras públicas sobre a Ucrânia para recuar agora, com as mãos abanando.

O governo do presidente americano, Joe Biden, está esperando impacientemente por uma posição contundente da União Europeia sobre possíveis sanções, dependendo do planobetway promosaçãobetway promosMoscou: uma incursão militar na Ucrânia, ataques cibernéticos, campanhasbetway promosdesinformação ou — como é considerado mais provável — uma miscelâneabetway promosataques híbridos.

Os otimistas da União Europeia acreditam que o bloco concordará com uma sériebetway promospossíveis sanções até 24betway promosjaneiro, na próxima reuniãobetway promoschanceleres. Mas isso está longebetway promosser garantido.

Vários países da União Europeia estão hesitantes sobre o custobetway promoseventuais sanções para suas próprias economias. Bruxelas normalmente discute a partilhabetway promosencargos, mas o resultado dessas negociações pode não agradar a todos.

Também há uma preocupação generalizada nos países da União Europeia sobre o fornecimentobetway promosgás da Rússia. Especialmente com os preços já tão altos para as famílias europeias neste inverno.

Negociações

Washington diz que está procurando maneirasbetway promosamenizar o impacto sobre o fornecimentobetway promosenergia.

E quer apressar a União Europeia a concordar com uma posição firme sobre sanções — sabendo muito bem que,betway promospolítica externa, a aprovação precisa ser unânime entre os estados membros.

Se as relações pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia fossem mais fáceis, seria esperado muito mais vaivém diplomático agora entre Londres, Berlim e Paris para comparar e discutir ideias, talvez concordando com um planobetway promosação comum.

Diplomatasbetway promosBruxelas descrevem o governo do Reino Unido,betway promosforma levemente maliciosa, como "provavelmente envolvido demaisbetway promosescândalos políticos domésticos para ter a geopolítica no topobetway promossuas prioridades agora". Mas admitem abertamente que o Reino Unido está totalmente engajado na questão Rússia-Ucrânia dentro da Otan.

Na segunda-feira, o secretáriobetway promosDefesa britânico, Ben Wallace, anunciou que a Grã-Bretanha está fornecendo à Ucrânia mísseis antitanquebetway promoscurto alcance para autodefesa. Ele disse que uma pequena equipebetway promostropas britânicas também forneceria treinamento.

Wallace já havia alertado Moscou anteriormentebetway promosque haveria "consequências" para qualquer ataque russo à Ucrânia.

A Grã-Bretanha "enfrentaria os valentões", ele disse, não importa a distância do conflito.

Washington insiste que não há tempo a perder. Diz que o Kremlin está considerando uma operaçãobetway promos"false flag" — "preparando o terreno para ter a opçãobetway promoscriar um pretexto para a invasão" — ou seja, culpar a Ucrânia por um ataque que seria conduzido por agentes russos.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Putin e Biden conversaram por chamadabetway promosvídeo e telefone

O Kremlin rejeitou a acusaçãobetway promosWashington, classificando como "infundada".

Mas autoridades dos EUA dizem que Moscou está se preparando para repetir um padrão observadobetway promos2014, quando acusou Kievbetway promosabusos antesbetway promosforças apoiadas pelo Kremlin tomarem o controle da península ucraniana da Crimeia.

O território tem maioriabetway promoslíngua russa. E,betway promosseguida, votou para ser anexado à Rússiabetway promosum referendo que a Ucrânia e o Ocidente consideram ilegal. Milharesbetway promospessoas morreram no conflito que se seguiu no leste da Ucrânia.

O Ocidente está se preparando para o que pode acontecer agora.

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