Cinco curiosidades sobre o país onde o ano tem 13 meses:casa de aposta cadastro

Diferentemente, do calendário ocidental,casa de aposta cadastroque há meses com 31 dias e outros com 30, alémcasa de aposta cadastrofevereiro, que é mais curto, o calendário etíope é mais simples: há 12 meses com 30 dias, e um décimo terceiro mês — o último do ano — com cinco ou seis dias, dependendo se é ou não ano bissexto.

O tempo também é contadocasa de aposta cadastromaneira diferente, com o dia divididocasa de aposta cadastroturnoscasa de aposta cadastro12 horas, começando às 6h, o que faz com que meio-dia e meia-noite caiam às 18h ou 6h, no horário etíope.

Portanto, se alguém combinacasa de aposta cadastrote encontrarcasa de aposta cadastroAddis Ababa (capital da Etiópia) às 10h para um café, não se surpreenda se ele aparecer às 16h.

2) É o único país africano que nunca foi colonizado

A Itália tentou invadir a Etiópia, ou Abissínia, como era conhecida,casa de aposta cadastro1895, quando nações europeias disputavam o continente africano entre si, mas sofreu uma derrota humilhante. A Itália conseguiu colonizar a vizinha Eritreia depois que uma empresa naval italiana comprou o portocasa de aposta cadastroAssab, no Mar Vermelho. A confusão provocada com a mortecasa de aposta cadastro1889 do imperador etíope Yohannes 4º permitiu que a Itália ocupasse as planícies do país ao longo da costa.

Mas alguns anos depois, quando a Itália tentou adentrar pelo território etíope, foi impedida na Batalhacasa de aposta cadastroAdwa. Quatro brigadascasa de aposta cadastrotropas italianas foram derrotadascasa de aposta cadastroquestãocasa de aposta cadastrohorascasa de aposta cadastro1º marçocasa de aposta cadastro1896 por forças etíopes comandadas pelo imperador Menelik 2º.

A Itália foi forçada a assinar um tratado reconhecendo a independência da Etiópia, embora, décadas depois, o líder fascista Benito Mussolini tenha violado o acordo, ocupando o país por cinco anos.

Um dos sucessorescasa de aposta cadastroMenelik, o imperador Haile Selassie, se aproveitou da vitória sobre a Itália e pressionou pela criação da Organização para a União Africana (OAU), agora chamadacasa de aposta cadastroUnião Africana, que temcasa de aposta cadastrosede na capital da Etiópia, Addis Ababa.

"Nossa liberdade não tem sentido até que todos os africanos sejam livres", disse Selassie no lançamento da OAUcasa de aposta cadastro1963, num momentocasa de aposta cadastroque boa parte do continente ainda permanecia sob domíniocasa de aposta cadastropotências europeias.

Ele convidou aqueles que lideravam a luta contra o colonialismo para um treinamento, entre eles Nelson Mandela, que liderou a luta contra o Apartheid na África do Sul. Mandela recebeu um passaporte etíope, permitindo-lhe viajar pela Áfricacasa de aposta cadastro1962.

"Senti que visitaria minha própria gênese, desenterrando as raízes do que me tornou um africano", disse Mandela anos depois dessa viagem.

3) Rastafáris adoram o imperador Haile Selassie

Essa crença tem origem numa falacasa de aposta cadastro1920 atribuída ao influente ativista jamaicano pelos direitos dos negros Marcus Garvey, que está por trás do movimento Back to Africa (De Volta à África): "Olhe para a África, quando um rei negro será coroado, pois o dia da libertação está próximo."

Uma década depois, quando Ras Tafari (ou Chefe Tafari),casa de aposta cadastro38 anos, foi coroado na Etiópia como Haile Selassie 1º, muitos na Jamaica enxergaram isso como uma profecia se realizando. E assim nasceu o movimento Rastafári.

A lenda do cantorcasa de aposta cadastroreggae Bob Marley foi instrumentalcasa de aposta cadastroespalhar a mensagem Rastafári. A música dele "Guerra" ("War",casa de aposta cadastroinglês) menciona o discurso do imperador etíope na Assembleia-Geral das Nações Unidascasa de aposta cadastro1963, pedindo paz mundial: "Até que a filosofia que acredita que uma raça é superior e outra é inferior seja permanentemente desacreditada e abandonada... Até que esse dia chegue, o continente africano não conhecerá a paz."

O disco "Exodus",casa de aposta cadastroBob Marley, descrito pela revista americana Time como o álbum do século 20, reflete o desejo dos rastafáriscasa de aposta cadastroretornar à África, continente que milhõescasa de aposta cadastropessoas foram forçadas a deixar durante o tráfico transatlânticocasa de aposta cadastroescravos.

Até hoje, uma pequena comunidade rastafári vive na cidade etíopecasa de aposta cadastroShashamene, 225 km ao sulcasa de aposta cadastroAddis Abeba,casa de aposta cadastroterras concedidas por Selassie aos negros do Ocidente que o apoiaram contra Mussolini.

Selassie, um cristão ortodoxo, pode não ter sido um seguidor da filosofia Rastafári. Ele destacava que não era imortal, mas os rastafáris ainda o reverenciam como o "Leãocasa de aposta cadastroJudá".

Esta é uma referência à suposta linhagemcasa de aposta cadastroSelassie, que rastafáris e muitos etíopes acreditam que pode ser rastreada até o rei Salomão bíblico.

4) É o lar da Arca da Aliança

Para muitos etíopes, o baú sagrado contendo as duas tábuas com os Dez Mandamentos que a bíblia diz que foram dados a Moisés por Deus não está desaparecido — o Indiana Jonescasa de aposta cadastroHollywood só precisava ter ido à cidadecasa de aposta cadastroAksum para encontrá-lo.

A Igreja Ortodoxa Etíope afirma que a arca está sob vigilância constante no terreno da Igreja Nossa Senhora Mariacasa de aposta cadastroSiãocasa de aposta cadastroAksum. Ninguém tem permissão para ver a arca.

Diz a tradição que a igreja possui esta preciosa relíquia graças à Rainhacasa de aposta cadastroSabá, cuja existência é contestada pelos historiadores, mas não por grande parte dos etíopes.

Eles acreditam que ela viajoucasa de aposta cadastroAksum a Jerusalém para visitar o rei Salomão e descobrir mais sobrecasa de aposta cadastrosuposta sabedoria por voltacasa de aposta cadastro950 a.C.

A históriacasa de aposta cadastrosua jornada e sedução por Salomão são detalhadas no épico Kebra Nagast (Glória dos Reis), uma obra literária etíope escrita na língua Ge'ez no século 14.

A obra conta como Makeda, a Rainhacasa de aposta cadastroSabá, deu à luz um filho: Menelik (que significa Filho dos Sábios). E como anos depois, ele viajou a Jerusalém para encontrar seu pai.

Salomão queria que ele ficasse e governasse apóscasa de aposta cadastromorte, mas concordou com o desejo do jovemcasa de aposta cadastrovoltar para casa, mandando-ocasa de aposta cadastrovolta com um contingentecasa de aposta cadastroisraelitas. Um deles roubou a arca, substituindo a original por uma falsificação.

Quando Menelik descobriu, ele concordoucasa de aposta cadastromanter a arca, acreditando ser a vontadecasa de aposta cadastroDeus que ficasse na Etiópia. Até os diascasa de aposta cadastrohoje, para os cristãos ortodoxos do país, a arca é sagrada e algo a que eles ainda estão dispostos a proteger com suas vidas.

Isso ficou evidente no ano passado, quando, durante o conflito que eclodiu na região norte da Etiópia, soldados da Eritreia supostamente tentaram saquear a Igreja Nossa Senhoracasa de aposta cadastroSião após um massacre horrível.

Um funcionário público da cidade disse à BBC que jovens correram para o local para proteger a arca: "Todos os homens e mulheres lutaram contra eles. Eles atiraram e mataram alguns, mas estamos felizes porque não deixamoscasa de aposta cadastroproteger nossos tesouros. "

5) É também larcasa de aposta cadastromuçulmanos

"Se você for para a Abissínia, encontrará um rei que não tolerará a injustiça", disse o profeta Mohammed a seus seguidores quando eles enfrentaram a perseguição pela primeira vez na Meca do século 7, na atual Arábia Saudita.

Isso foi na épocacasa de aposta cadastroque o profeta havia acabadocasa de aposta cadastrocomeçar seus sermões, que se tornaram tão populares que ele foi visto como uma ameaça pelos governantes não muçulmanos da região.

Seguindo seu conselho, um pequeno grupo partiu para o Reinocasa de aposta cadastroAksum, que então cobria grande parte da atual Etiópia e Eritreia, onde realmente foram bem recebidos e autorizados a praticarcasa de aposta cadastroreligião pelo monarca cristão Armah, cujo título realcasa de aposta cadastroGe ' ez era Negus, ou Negashicasa de aposta cadastroárabe.

Acredita-se que esses migrantes tenham se estabelecido na aldeiacasa de aposta cadastroNegash (atual Tigré). Ali, teriam se estabelecido e construído aquela que é considerada a mesquita mais antiga da África. No ano passado, a mesquita al-Negashi foi bombardeada durante os combatescasa de aposta cadastroTigré.

Os muçulmanos locais acreditam que 15 discípulos do profeta também estão enterradoscasa de aposta cadastroNegash. Na história islâmica, essa mudança para Aksum ficou conhecida como a primeira Hijra ou "migração".

Atualmente, os muçulmanos compõem 34% dos maiscasa de aposta cadastro115 milhõescasa de aposta cadastrohabitantes da Etiópia.

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