Depoimentogaleta.betSérgio Reis à PF está programado para esta quarta-feira; entenda:galeta.bet

galeta.bet Reportagem atualizada às 16hgaleta.betquarta-feria, 25galeta.betagostogaleta.bet2021

galeta.bet É esperado para esta quarta-feira (25/8) o depoimento do cantor Sérgio Reis à Polícia Federal, dentro do inquérito que investiga atos violentos e ameaças contra a democracia.

Na semana passada,galeta.bet20galeta.betagosto, Reis e o deputado Otonigaleta.betPaula (PSC-RJ), ambos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, estiveram entre os alvosgaleta.betmandadosgaleta.betbusca e apreensão, autorizados pelo ministro Alexandregaleta.betMoraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Moraes também decidiu por uma ordemgaleta.betrestrição a Reis e outras 8 pessoas - eles não podem chegar a um quilômetro da Praça dos Três Poderes (onde fica o Congresso, o STF e o palácio do Planalto),galeta.betministros do STF ougaleta.betsenadores. Também não podem participargaleta.betnenhum evento nas ruasgaleta.betBrasília.

A busca e apreensão foi autorizadagaleta.bet29 endereçosgaleta.betSanta Catarina, São Paulo, Riogaleta.betJaneiro, Mato Grosso, Ceará e Paraná.

Um destes endereços foi uma propriedadegaleta.betSergio Reisgaleta.betMairiporã, no interiorgaleta.betSão Paulo, onde a Polícia Federal fez a busca no dia 20.

Nesta quarta-feira, o depoimento do cantor era previsto para ocorrer por videoconferência. Outro depoente esperado era o produtor rural Antonio Galvan, que também havia sido alvogaleta.betmandadogaleta.betbusca e apreensão.

Entenda

No dia 15galeta.betagosto, Sérgio Reis se tornou um dos assuntos mais comentados no país após anunciar,galeta.betvídeo, a organizaçãogaleta.betum acampamentogaleta.betBrasília para defender o presidente Jair Bolsonaro e "salvar o Brasil".

"É uma coisa séria, um movimento clássico, sem agressões, sem nada. Queremos dar um jeito e movimentar esse país. Salvar o nosso povo", dizia o cantor.

"Estamos nos preparando judicialmente para fazer uma coisa séria, para que o governo e o Exército tomem posição."

Após a divulgação do vídeo, tornou-se público um outro registro do cantor, que chamou ainda mais atenção.

Em áudiogaleta.betWhatsApp enviado a um amigo, Sérgio Reis fazia ameaças ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e aos ministros do STF.

"Dia 8 vamos ao Senado... Eles vão receber um documento assim: vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Não é um pedido; é uma ordem!", dizia Reis no áudio, afirmando que iria acompanhadogaleta.betdois líderes caminhoneiros e dois representantes do setorgaleta.betsoja.

"Se vocês não cumpriremgaleta.bet72 horas, nós vamos dar mais 72 horas, só que nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar", afirmava. "E, segaleta.bet30 dias eles não tirarem aqueles caras, nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra."

O áudio teve ampla repercussão negativa, sendo prontamente negado por líderes caminhoneiros e representantes do agronegócio, como o sojicultor Blairo Maggi, e deu origem a um inquérito conduzido no Distrito Federal.

Em entrevista à emissora Record, o cantor pediu desculpas pelas declarações, dizendo se tratargaleta.betuma "frase infeliz que falei para um amigo que vazou". "Eu errei, quem não erra e não faz uma bobagem?", declarou. "Agora não vai ter isso, vai ser uma passeata amigável, quieta (a respeito dos protestos). Quero pedir desculpas, até ao Supremo."

Deputado

O deputado federal Otonigaleta.betPaula, porgaleta.betvez, é parte da investigação do STF conhecida como "inquérito das fake news", que apura o financiamentogaleta.betatos inconstitucionais.

Na sexta, ele reagiu à operação pelas redes sociais.

"Não vou recuar um milímetro. Se alguém pensa que eu vou deixargaleta.betfalar o que eu penso, que eu vou deixargaleta.better a mesma postura que tenho... eu não vou deixargaleta.better", dissegaleta.bettransmissão ao vivo.

"Alexandregaleta.betMoraes tem tido um comportamento autoritário, que eu adjetivogaleta.betdéspota", continuou.

"Então se ele acha que eu sou uma ameaça à democracia, quem sabe eu não vou poder mais fazer essa live porque poderia estar sendo conduzido à prisão."

Em julho do ano passado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Otonigaleta.betPaula ao STF pelos crimesgaleta.betdifamação, injúria e coação justamente contra o ministro da suprema corte.

Segundo a denúncia, o deputado ofendeu a dignidade e o decorogaleta.betAlexandegaleta.betMoraesgaleta.betduas transmissões ao vivo pela internet nos dias 16galeta.betjunho e 5galeta.betjulho.

"As expressões intimidatórias utilizadas pelo denunciado escapam à proteção da imunidade parlamentar e atiçam seus seguidores nas redes sociais,galeta.betcujo contingente humano já decorreram investidas físicas contra o Congresso e o próprio Supremo", afirmou, na época, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacquesgaleta.betMedeiros.

Além do cantor Sérgio Reis e do deputado, segundo a decisãogaleta.betMoraes, as seguintes pessoas também foram alvo da operação na sexta-feira passada: Marcos Antônio Pereira Gomes (caminhoneiro conhecido nas redes como "Zé Trovão"), Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedogaleta.betSouza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Todos os investigados tiveram equipamentos eletrônicos e documentos recolhidos. A ordemgaleta.betrestrição só não se aplicava ao deputado Otonigaleta.betPaula, que trabalha no Congresso e teve seu gabinete vistoriado pela PF.

O ministro Moraes também solicitou que Facebook, Instagram, Twiter e YouTube bloqueassem as contasgaleta.betinvestigados.

"O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crimegaleta.betincitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estadogaleta.betDireito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes", informou a PF,galeta.betnota à imprensa.

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