Homem é condenado após denúnciaesportbetafilha concebidaesportbetaestupro:esportbeta

A filha forneceu DNA, e os resultados da análise mostraram que o réu tinha 22 milhõesesportbetavezes mais probabilidadeesportbetaser seu pai do que qualquer outro homem afro-caribenho desconhecido.

Em Birmingham, o júri levou menosesportbetaduas horas para chegar a um veredito unânimeesportbetaque Bennett é culpado.

A filha disse que ele escapou da Justiça por muito tempo.

'Criança assustada'

A mãe da filhaesportbetaBennet disse ao tribunal que ela tinha 13 anos quando o homem disse para ela tirar a roupa e se deitar enquanto eles estivavam sozinhosesportbetaum quarto.

Ela disse que era uma criança assustada e falou para ele: "Eu não quero que você faça isso". Mas ele respondeu, segundo ela: "Não diga nada."

"Fiz o que ele disse", disse ela. "Eu não podia lutar contra ele. Ele apenas me disse para ficar quieta."

Bennett não negou ter feito sexo com a vítima, mas afirmou que achava que ela tinha 16 anos e que consentia. Ela negou veementemente.

'Debaixo do tapete'

A vítima inicialmente não contou a ninguém que estava grávida, mas depois falou aos pais e a assistentes sociais quem era o pai e que ele a havia estuprado.

Ela disse que isso foi "colocado debaixo do tapete pelos adultos" e que se culpou por muitos anos.

Registros dos serviços sociais da época mostram Bennett como o pai, com o registroesportbetasuas idades e a alegaçãoesportbetaestupro.

A filha da mulher solicitou seus registrosesportbetaadoção quando completou 18 anos e assim localizouesportbetamãe biológica.

Depoisesportbetadescobrir detalhesesportbetasua concepção, ela pediu à polícia que usasse seu DNA e os arquivos para realizar um chamado "processo sem vítimas", sem a necessidadeesportbetasua mãe depor.

A polícia disse a ela que ela "não era a vítima" e, portanto, nenhum caso poderia ser aberto.

Bennett foi acusado depois que a mãe decidiu prestar depoimento à polícia, maisesportbeta40 anos após o caso.

Ela disse ao tribunal, segundo o jornal The Guardian, que o motivo pelo qual ela inicialmente não quis prestar depoimento à polícia sobre o estupro foi porque ela não queria reviver o trauma. "Eu tinha sofrido e queria continuar com minha vida", disse ela.

'Eu sou mais do que evidência'

Enfrentando o próprio pai no tribunal quando ele foi condenado, a filha disse que foi preciso uma força incrível para continuar lutando por justiça.

"A dor que você causou é incomensurável", ela disse a ele.

"Saber que existo porque você escolheu estuprar uma criança, saber que você é a soma, a encarnação,esportbetauma das piores coisas que podem acontecer a alguém, estar grávidaesportbetaseu agressor. Eu sou mais do que uma evidência, sou mais do que uma testemunha, sou mais do que um produtoesportbetaestupro."

Ela agora está fazendo campanha por mudanças na lei para ajudar as pessoas concebidas por estupro, inclusive para serem legalmente reconhecidas como vítimas.

"Não somos o pecadoesportbetanosso pai, não somos bebêsesportbetaestupro, não somos a semente do mau", acrescentou.

O juiz Martin Hurst disse que o crimeesportbetaBennett destruiu duas vidas e queesportbetafilha foi, sem dúvida, tão vítima quanto a mãe.

Elogiando-a por buscar a justiçaesportbetaforma "obstinada e com determinação", ele encorajou outras pessoas na situação dela a tomarem a mesma atitude.

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