CrisegloboesportepalmeirasJerusalém: Violência entre israelenses e palestinos deixa dezenasgloboesportepalmeirasmortos; entenda motivos da recente escalada:globoesportepalmeiras
globoesportepalmeiras *Reportagem atualizada às 15h30globoesportepalmeiras11globoesportepalmeirasmaiogloboesportepalmeiras2021, com novos desdobramentos da escaladagloboesportepalmeirasviolência
globoesportepalmeiras Jerusalém tem sido palcogloboesportepalmeirassemanasgloboesportepalmeirasagitação e violênciagloboesportepalmeirasnível não visto havia anos,globoesportepalmeirasuma nova escaladagloboesportepalmeirastensões entre palestinos e forçasgloboesportepalmeirassegurança israelenses que deixou dezenasgloboesportepalmeirasmortos e centenasgloboesportepalmeirasferidos.
Na noite desta terça (11/5, no horário local), o grupo islâmico Hamas, que controla a FaixagloboesportepalmeirasGaza, disse ter disparado maisgloboesportepalmeiras130 foguetesgloboesportepalmeirasdireção à cidade israelensegloboesportepalmeirasTel Aviv,globoesportepalmeirasreação a um ataque aéreo perpetrado por Israel que, segundo as autoridades locais, destruiu uma torre residencial palestina. O edifíciogloboesportepalmeiras13 andares havia acabadogloboesportepalmeirasser evacuado quando foi atingido.
"Vamos cumprir nossa promessagloboesportepalmeiraslançar um ataque massivogloboesportepalmeirasfoguetes contra Tel Aviv e seus subúrbios,globoesportepalmeirasresposta ao ataque inimigo contra torres residenciais", diz comunicado do Hamas enviado à agência Reuters.
Desde segunda-feira (10/5), os militantes já haviam disparado maisgloboesportepalmeiras400 foguetes contra Israel, matando dois israelenses. Na noite desta terça, o jornal Haaretz afirmou que um terceiro israelense foi morto pelos ataques palestinos.
Israel, porgloboesportepalmeirasvez, afirmou ter atingido 150 alvosgloboesportepalmeirasGaza. Autoridadesgloboesportepalmeirassaúde calculam que houve ao menos 28 palestinos mortos, incluindo ao menos nove crianças.
Israel afirma que 15 integrantes do grupo palestino Hamas, que controla a FaixagloboesportepalmeirasGaza, estão entre os mortos.
A comunidade internacional instou os dois lados a interromper a escalada do conflito, que se segue a diasgloboesportepalmeirasconfrontosgloboesportepalmeirasJerusalém.
O secretáriogloboesportepalmeirasEstado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que o Hamas deve encerrar os ataques com foguetes "imediatamente", acrescentando: "Todos os lados precisam diminuir a escalada".
A porta-voz da Casa Branca Jen Psaki disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, está seriamente preocupado com a violência.
Mas o premiê Benjamin Netanyahu defendeu a ação "com grande força"globoesportepalmeirasIsrael, afirmando que o grupo Hamas "atravessou uma linha vermelha".
Os mais recentes confrontosgloboesportepalmeirasJerusalém ocorreram na segunda-feiragloboesportepalmeirasfrente à mesquitagloboesportepalmeirasAl Aqsa, na cidade velha. Palestinos atiraram pedras na políciagloboesportepalmeiraschoque israelense, que disparou balasgloboesportepalmeirasborracha e gás lacrimogêneo.
O Crescente Vermelho Palestino (movimento humanitário semelhante à Cruz Vermelha) disse na segunda-feira que maisgloboesportepalmeiras300 palestinos haviam sido feridos pela manhã.
A força policial israelense disse que 21 policiais ficaram feridos, três dos quais necessitaramgloboesportepalmeirastratamento hospitalar.
Esses são os piores confrontos desse tipogloboesportepalmeirasJerusalém desde 2017, alimentadosgloboesportepalmeirasgrande parte por uma tentativagloboesportepalmeirascolonos judeusgloboesportepalmeirasreivindicar a possegloboesportepalmeirascasasgloboesportepalmeirasfamílias palestinasgloboesportepalmeirasJerusalém Oriental anexada a Israel. Esse imbróglio sobre as casas vem se arrastando há anos na justiça.
Confira abaixo três pontos importantes para entender a crescente tensãogloboesportepalmeirasJerusalém.
1. DiagloboesportepalmeirasJerusalém
Os confrontos entre palestinos e forçasgloboesportepalmeirassegurança israelenses ocorreram no fimgloboesportepalmeirassemana e pioraram na segunda-feiragloboesportepalmeirastorno da mesquitagloboesportepalmeirasAl Aqsa. A mesquita está situadagloboesportepalmeirasuma esplanada conhecida pelos muçulmanos como Haram al Sharif, ou Nobre Santuário, e pelos judeus, como Monte do Templo.
A força policialgloboesportepalmeirasIsrael disse que milharesgloboesportepalmeiraspalestinos montaram barricadas no local na noitegloboesportepalmeirassegunda-feira com pedras e coquetéis molotovgloboesportepalmeirasantecipação a um confronto durante uma marcha judaica planejada para para marcar o DiagloboesportepalmeirasJerusalém.
O primeiro-ministro Netanyahu defendeu o policiamento.
"Esta é uma batalha entre tolerância e intolerância, entre a violência sem lei e a ordem", disse ele. "Os elementos que querem expropriar nossos direitos nos obrigam periodicamente a permanecer firmes, como os policiais israelenses estão fazendo."
Porgloboesportepalmeirasvez, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, condenou as ações israelenses.
"O ataque brutal das forçasgloboesportepalmeirasocupação israelenses aos fiéis na mesquita sagradagloboesportepalmeirasAl Aqsa egloboesportepalmeirasesplanada é um novo desafio para a comunidade internacional", disse seu porta-voz, Nabil Abu Rudeineh.
Os conflitos começaram na véspera do DiagloboesportepalmeirasJerusalém, quando acontece a chamada Marcha da Bandeira,globoesportepalmeirasque israelenses comemoram a captura da parte orientalgloboesportepalmeirasJerusalém por Israelgloboesportepalmeiras1967. Foi nessa ocasião, durante a Guerra dos Seis Dias, que Israel assumiu o controle efetivogloboesportepalmeirastoda a cidade.
A Cidade Velha está localizadagloboesportepalmeirasJerusalém Oriental, que abriga alguns dos locais religiosos mais sagrados do mundo: a Cúpula da Rocha e a própria mesquitagloboesportepalmeirasAl Aqsa dos muçulmanos, o Monte do Templo e o Muro das Lamentações, da religião judaica, e o Santo Sepulcro da religião cristã.
É considerada a cidade mais sagrada para o Judaísmo e o Cristianismo, e é a terceira cidade mais sagrada do Islã.
O destinogloboesportepalmeirasJerusalém Oriental está no centro do conflito israelense-palestino, e ambas as partes reivindicam seu direito sobre a cidade. Israel considera a cidade inteira comogloboesportepalmeirascapital, embora não seja reconhecida como tal pela maioria da comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a futura capitalgloboesportepalmeirasum futuro Estado independente.
Normalmente, durante a Marcha das Bandeiras, centenasgloboesportepalmeirasjovens israelenses agitam bandeiras e caminham por áreas muçulmanas, cantando canções patrióticas.
Muitos palestinos veem isso como uma provocação.
Anteriormente, a polícia israelense decidiu proibir os judeusgloboesportepalmeirasvisitar o complexo durante as comemorações do DiagloboesportepalmeirasJerusalém.
2. Possível despejogloboesportepalmeirasfamílias palestinas
Grande parte da mais recente ondagloboesportepalmeirasviolência aconteceugloboesportepalmeirasmeio a um esforço legalgloboesportepalmeirasanos por gruposgloboesportepalmeirascolonos judeus, que querem despejar várias famílias palestinasgloboesportepalmeirassuas casas no distritogloboesportepalmeirasSheikh Jarrah,globoesportepalmeirasJerusalém Oriental.
Uma decisãogloboesportepalmeirasum tribunal inferior este ano apoiando a reivindicação dos colonos despertou a ira dos palestinos.
A Suprema CortegloboesportepalmeirasIsrael deveria realizar uma audiência sobre o caso na segunda-feira, mas a sessão foi adiada devido aos distúrbios.
3. Tensões durante o Ramadã
Esta nova ondagloboesportepalmeirasviolência ocorre nos últimos dias do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
As tensões aumentaram desde o início das festividades,globoesportepalmeirasmeadosgloboesportepalmeirasabril, com uma sériegloboesportepalmeiraseventos que geraram motins.
Quando o Ramadã começou, confrontos noturnos eclodiram entre a polícia e palestinos que protestavam contra barreirasgloboesportepalmeirassegurança do ladogloboesportepalmeirasfora do PortãogloboesportepalmeirasDamasco, na cidade velhagloboesportepalmeirasJerusalém, que os impediamgloboesportepalmeirasse reunir ali durante a noite.
Mas os confrontos não se limitaram apenas a Jerusalém. Também foram registrados confrontos na cidadegloboesportepalmeirasHaifa, no nortegloboesportepalmeirasIsrael, e perto da cidadegloboesportepalmeirasRamallah, na Cisjordânia.
Negociadores do Quarteto para o Oriente Médio — grupo formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU para negociar a crise na região — expressaram profunda preocupação com a violência, instando todas as partes a adotarem moderação.
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