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Guerra no Afeganistão: os resultados do conflito mais caro da história:baixar lampionsbet atualizado
O custo desse engajamento militarbaixar lampionsbet atualizado20 anos foi astronomicamente alto —baixar lampionsbet atualizadovidas ebaixar lampionsbet atualizadodinheiro. Maisbaixar lampionsbet atualizado2,3 mil militares americanos foram mortos e maisbaixar lampionsbet atualizado20 mil foram feridos. Maisbaixar lampionsbet atualizado450 britânicos foram mortos, assim como centenasbaixar lampionsbet atualizadosoldadosbaixar lampionsbet atualizadooutras nacionalidades. Mas foram os afegãos que sofreram o maior impacto. Houve maisbaixar lampionsbet atualizado60 mil mortes nas forçasbaixar lampionsbet atualizadosegurança e quase o dobrobaixar lampionsbet atualizadomortes civis.
O custo financeiro estimado para o contribuinte norte-americano foibaixar lampionsbet atualizadoquase 1 trilhãobaixar lampionsbet atualizadodólares. A pergunta que fica é: valeu a pena? A resposta dependebaixar lampionsbet atualizadoqual o critério usado.
Contraterrorismo
Em primeiro lugar, por que as forças ocidentais invadiram o Afeganistão e o que se propuseram a fazer?
Durante cinco anos,baixar lampionsbet atualizado1996 a 2001, um grupo jihadista internacional chamado Al-Qaeda conseguiu se estabelecer no Afeganistão, liderado pelo líder Osama Bin Laden.
A organização montou campos para atividades como treinamentobaixar lampionsbet atualizadosoldados extremistas e experiências com gás venenosobaixar lampionsbet atualizadocães. O grupo recrutou e treinou cercabaixar lampionsbet atualizado20 mil voluntários jihadistasbaixar lampionsbet atualizadotodo o mundo. Também assumiu a autoria dos ataques às embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzâniabaixar lampionsbet atualizado1998, matando 224 pessoas, a maioria civis africanos.
A Al-Qaeda conseguiu operar impunemente no Afeganistão porque era protegida pelo governo da época: o Talebã, que havia assumido o controlebaixar lampionsbet atualizadotodo o paísbaixar lampionsbet atualizado1996 após a retirada do Exército Vermelho Soviético e a guerra civil que se derabaixar lampionsbet atualizadoseguida.
Os EUA, por meiobaixar lampionsbet atualizadoseus aliados sauditas, tentaram persuadir o Talebã a expulsar a Al-Qaeda, mas eles se recusaram. Após os ataquesbaixar lampionsbet atualizado11baixar lampionsbet atualizadosetembrobaixar lampionsbet atualizado2001, a comunidade internacional pediu ao Talebã que entregasse os responsáveis — mas, novamente, o regime se recusou.
Assim, no mês seguinte, uma forçabaixar lampionsbet atualizadoafegãos anti-Talibã conhecida como Aliança do Norte entroubaixar lampionsbet atualizadoCabul, apoiada por forças americanas e britânicas, tirando o Talebã do poder e fazendo a Al-Qaeda fugir pela fronteira com o Paquistão.
Recentemente, fontes da áreabaixar lampionsbet atualizadosegurança disseram à BBC que, desde então, não houve um único ataque terrorista internacional bem-sucedido planejado a partir do Afeganistão.
Assim, indo apenas pela medida do contraterrorismo internacional, os militares ocidentais tiveram sucessobaixar lampionsbet atualizadoseu objetivo.
As consequências para os afegãos
Mas isso, é claro, seria uma forma extremamente simplistabaixar lampionsbet atualizadoconsiderar o conflito, que ignora os enormes impactos que ele causou e ainda causa aos afegãos, tanto civis quanto militares.
Vinte anos depois, o país ainda não estábaixar lampionsbet atualizadopaz. De acordo com o grupobaixar lampionsbet atualizadopesquisa Action on Armed Violence (ação contra a violência armada),baixar lampionsbet atualizado2020 mais pessoas foram mortas por artefatos explosivos no Afeganistão do quebaixar lampionsbet atualizadoqualquer outro país do mundo.
A Al-Qaeda, o Estado Islâmico (EI) e outros grupos extremistas não desapareceram — eles estão ressurgindo e sem dúvida estão encorajados pela partida iminente das últimas forças ocidentais remanescentes.
Hoje, após as negociaçõesbaixar lampionsbet atualizadopazbaixar lampionsbet atualizadoDoha e vitórias militares, o Talebã ainda deve desempenhar um papel decisivo no futuro do país.
No entanto, o general Nick Carter, chefe do Estado-Maiorbaixar lampionsbet atualizadoDefesa da Grã-Bretanha, que serviu no país, afirma que "a comunidade internacional construiu uma sociedade civil" que tornou mais difícil atingir o tipobaixar lampionsbet atualizado"legitimidade popular que o Talebã deseja".
"O país estábaixar lampionsbet atualizadouma posição melhor do quebaixar lampionsbet atualizado2001", diz ele, "e o Talebã tornou-se mais aberto".
Sajjan Gohel, pesquisador da fundação Asia Pacific, tem uma visão um pouco mais pessimista. "Há uma preocupação real", diz ele, "de que o Afeganistão possa voltar a ser um terreno fértil para o extremismo, como era na décadabaixar lampionsbet atualizado1990."
É uma preocupação compartilhada por várias agênciasbaixar lampionsbet atualizadointeligência ocidentais.
Gohel afirma que "agora haverá uma nova ondabaixar lampionsbet atualizadocombatentes terroristas estrangeiros viajando para o Afeganistão para treinamento terrorista, mas o Ocidente não será capazbaixar lampionsbet atualizadolidar com isso porque o abandono do Afeganistão já terá sido concluído."
Mas pode ser que isso seja evitável. Dependerábaixar lampionsbet atualizadodois fatores:baixar lampionsbet atualizadoprimeiro lugar, se um Talebã triunfante vai permitir as atividades da Al-Qaeda e do EIbaixar lampionsbet atualizadoáreas sob seu controle e,baixar lampionsbet atualizadosegundo lugar, do quanto a comunidade internacional estará preparada para enfrentá-los quando não tiver mais militares no país.
Portanto, o futuro quadrobaixar lampionsbet atualizadosegurança do Afeganistão não é claro. A nação que as forças ocidentais estão deixando neste verão do hemisfério Norte está longebaixar lampionsbet atualizadoser segura. Mas poucos poderiam ter previsto, nos dias agitados após o 11baixar lampionsbet atualizadoSetembro, que os ocidentais permaneceriam ali por duas décadas.
Em uma das viagens feita pela reportagem da BBC para cobrir o conflito no Afeganistão, durante uma comemoraçãobaixar lampionsbet atualizadouma vitória militar, um soldadobaixar lampionsbet atualizado19 anos originário do interior do Estadobaixar lampionsbet atualizadoNova York contou à reportagem como ele perdeu váriosbaixar lampionsbet atualizadoseus amigos durante a guerra. Gardner conta que essa é uma das lembranças que mais o marcaram na cobertura do conflito.
"Se minha hora chegar, ela chegou", disse o jovem soldado ao repórter, encolhendo os ombros.
Então alguém pegou um violão e começou a cantar a música Creep, do Radiohead. A letra termina com as palavras "que diabos estou fazendo aqui? Eu não deveria estar neste lugar."
Eu me lembrobaixar lampionsbet atualizadoter pensado na época: não, provavelmente não deveria mesmo.
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