'18 anos e vacinada': brasileiros2 up bet365Israel contam como é viver2 up bet365país com maior taxa2 up bet365vacinação contra covid-19:2 up bet365

Segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade2 up bet365Oxford (Reino Unido), Israel tem hoje a maior taxa2 up bet365vacinação do mundo, com 98,85 doses administradas por cada 100 habitantes. A população do país é2 up bet365cerca2 up bet3659 milhões2 up bet365pessoas. Praticamente todos os idosos já tomaram pelo menos uma dose da vacina.

A título2 up bet365comparação, a taxa brasileira é2 up bet3654,58 doses administradas por cada 100 habitantes.

Um estudo recente feito por pesquisadores israelenses com base2 up bet365estatísticas oficiais demonstrou a eficácia da campanha2 up bet365imunização no combate à pandemia2 up bet365covid-19. Segundo os cientistas, a vacinação2 up bet365massa evitou que pessoas ficassem gravemente doentes.

Até agora, Israel teve 791 mil casos confirmados do novo coronavírus, com 5,8 mil mortes.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, se envolveu pessoalmente na campanha2 up bet365vacinação. Em um vídeo2 up bet365marketing do governo que viralizou nas redes sociais, Netanyahu aparece com um megafone convocando a população a se vacinar contra o coronavírus. Na sequência, aparecem personagens negando a vacinação — como um palhaço e um homem vestido com teclados2 up bet365computador,2 up bet365alusão à fake news.

O premiê, então, começa a desmentir as notícias falsas sobre a vacinação e dizer que a vacina é segura e foi pesquisada pelos maiores especialistas do mundo.

No fim, e após algumas piadas2 up bet365Netanyahu, os personagens do vídeo decidem se vacinar.

Nas redes sociais, usuários brasileiros aproveitaram o vídeo para zombar da postura do presidente Jair Bolsonaro, aliado2 up bet365Netanyahu.

Diferentemente do premiê israelense, Bolsonaro sempre se posicionou contra o lockdown — Israel implementou três confinamentos desde o início da pandemia da covid-19. Netanyahu também sempre aparece usando máscara2 up bet365eventos oficiais.

No sábado (6), uma comitiva liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, partiu rumo a Israel. O objetivo é visitar uma instituição israelense, o centro médico Ichilov, que está desenvolvendo um spray para o tratamento da covid-19.

Na terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que o medicamento israelense "parece um produto milagroso", mas a droga ainda está2 up bet365fase2 up bet365testes.

Usuários também notaram que a comitiva posou para foto sem máscara antes do embarque. Mas, na chegada a Israel, apareceu2 up bet365nova imagem usando o equipamento2 up bet365proteção.

'Passaporte verde'

Uma semana depois2 up bet365tomar a segunda dose, os vacinados2 up bet365Israel recebem o chamado 'passaporte verde', um documento eletrônico que permite acesso a restaurantes, academias2 up bet365ginástica, teatros, cinemas e outros estabelecimentos — recentemente, o país deu início a uma reabertura gradual após o terceiro confinamento.

"A ideia é que todo mundo que já tomou as duas doses ou teve o coronavírus vai poder circular2 up bet365vários espaços que estavam fechados", diz a gaúcha Aline Szewkies, guia2 up bet365turismo e youtuber do canal 'Israel com a Aline', com 280 mil seguidores.

"A vacinação aqui não é obrigatória, ou seja, isso é um incentivo para as pessoas se vacinarem", acrescenta.

Aline tem 31 anos dos quais 112 up bet365Israel. Ela conta que foi a primeira da família a ser vacinada.

"Tenho uma irmã que mora na Suíça, tios e primos nos Estados Unidos, mas a maior parte da família no Brasil — e fui a primeira a ser vacinada", diz.

Assim como Juliana, ela elogia a facilidade do processo2 up bet365vacinação.

"Fui vacinada num estádio2 up bet365basquete perto da minha casa. Você chega lá, responde a algumas perguntas básicas, toma a vacina e depois aguarda numa sala2 up bet365espera por 15 minutos", conta.

Ela destaca que, diferentemente do Brasil, Israel implementou lockdowns nacionais rígidos.

"Era comum ver muitos policiais nas ruas verificando aonde as pessoas estavam indo e distribuindo multas", diz.

"Desde que vim morar aqui, foi a primeira vez que não pude entrar na Cidade Velha2 up bet365Jerusalém, onde estão os locais sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos", acrescenta.

Aline diz agora estar esperançosa com a reabertura do país para que possa retomar2 up bet365breve suas atividades.

"Israel já fechou acordos com a Grécia e com o Chipre. O turismo foi um dos setores mais afetados, assim como o comércio", explica.

Preocupação com a família no Brasil

Desde maio2 up bet3652018 vivendo2 up bet365Israel com a mulher e os filhos, o carioca Marcos Homsani,2 up bet36538 anos, também já foi vacinado. Ele diz que muitos parentes no Brasil se sentem "injustiçados" por não terem acesso às vacinas.

"Me impressionou muito a rapidez com que o processo2 up bet365vacinação se desenrolou aqui. Somos um país acostumado a emergências nacionais, inclusive pela nossa situação geopolítica", diz.

"Até o Mossad (serviço secreto2 up bet365Israel) se envolveu2 up bet365trazer vacinas para o país", acrescenta.

Para a autônoma Leila Perez,2 up bet36562 anos e há 43 vivendo2 up bet365Israel, a situação2 up bet365sua família no Brasil também a preocupa. Ela tomou as duas doses da vacina2 up bet365janeiro.

"Eu morro2 up bet365medo (do impacto da pandemia no Brasil). Tenho uma mãe2 up bet36582 anos e que está lutando contra um câncer bem invasivo e tenho um irmão com comorbidades. Eles estão confinados2 up bet365casa no interior2 up bet365São Paulo. O Brasil é uma catástrofe".

Quando conversou com a BBC News Brasil, Leila estava tentando viajar ao Brasil a tempo da cirurgia da mãe, mas ainda há restrições para voos no aeroporto internacional2 up bet365Israel.

Ela também lembra que, assim como no Brasil, há muitos grupos contra a vacinação no país.

"O movimento antivax (antivacina) também existe aqui e, apesar2 up bet365pouco numeroso, 'grita' muito", ressalva.

Em meio à preocupação com os familiares que vivem no Brasil, Aline compartilha uma mensagem2 up bet365esperança.

"Em hebraico, temos a expressão gam zeh ya'avor, ou, "também isso vai passar". O mundo todo passa por um momento difícil. Aqui2 up bet365Israel, estamos um passo adiante na vacinação e na volta à normalidade, mas tenho certeza2 up bet365que2 up bet365breve vamos lembrar a pandemia como parte do passado", diz.

Vacinação2 up bet365palestinos

Em meio a críticas sobre baixo número2 up bet365imunizações na Faixa2 up bet365Gaza e na Cisjordânia, o governo israelense disponibilizou 130 mil doses a trabalhadores palestinos que atuam2 up bet365Israel e nos territórios ocupados.

Gabi Barbash, diretor-geral do Centro Médico Tel Aviv Sourasky e ex-responsável pela estratégia2 up bet365combate à covid-192 up bet365Israel, acredita ser um "grande erro" que o país não tenha vacinado os palestinos até agora.

"O coronavírus não reconhece fronteiras. Judeus e palestinos vivem juntos ali e o vírus continua a circular", diz ele à BBC News Brasil,2 up bet365referência à Cisjordânia.

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