Congresso peruano aprova impeachment3 betspresidente Martín Vizcarra:3 bets

3 bets O Congresso do Peru destituiu nesta segunda-feira (9/11) o presidente Martín Vizcarra, no cargo desde 2018.

A chamada "moção3 betsvacância", que determina a saída do presidente, teve 105 votos favoráveis, 19 contrários e 4 abstenções. Conforme a Constituição do país, eram necessários 87 votos3 betsum total3 bets130 para que a moção seguisse3 betsfrente.

O Legislativo declarou "incapacidade moral permanente" do presidente, cujo impeachment foi motivado por denúncias3 betscorrupção durante3 betsgestão na província3 betsMoquegua entre 2011 e 2014. A saída3 betsVizcarra ocorre a apenas cinco meses das eleições gerais no país.

O presidente do Parlamento, Manuel Merino, assumirá a presidência3 betscerimônia na tarde desta terça-feira (10/11). Ela já se manifestou garantindo que cumprirá "estritamente" o calendário para a realização das eleições3 bets113 betsabril3 bets2021.

Antes da votação, Vizcarra defendeu3 betsinocência e negou enfaticamente as acusações.

Ele já havia enfrentado um pedido3 betsvacância3 betssetembro, mas na ocasião o Congresso a rejeitou.

Desde 2016, o Congresso peruano já votou quatro moções3 betsvacância contra um presidente — além das duas que miraram Vizcarra, outras duas tiveram como alvo Pedro Pablo Kuczynski (PPK), que acabou renunciando ao cargo3 betsmeio a acusações3 betscorrupção no ano3 bets2018.

A crise política no Peru ocorre3 betsmeio à instabilidade econômica e social no país, também gravemente afetado pela pandemia do coronavírus. Segundo dados coletados pela Universidade Johns Hopkins, o Peru teve mais3 bets922 mil registros da doença e 34,8 mil mortes.

Delações

As acusações3 betscorrupção que motivaram o impeachment3 betsVizcarra no Legislativo foram intensificadas3 betssetembro, quando vazou o conteúdo3 betsdelações premiadas3 betsnegociação.

No fim, tais denúncias não foram corroboradas nem acatadas pelo Ministério Público.

Os três informantes, cujos nomes não foram divuglados, acusaram Vizcarra3 betster recebido até 2,3 milhões3 betssoles (cerca3 betsR$ 3,4 milhões)3 betssubornos para facilitar concessões3 betsduas obras públicas, o hospital3 betsMoquegua e um projeto3 betsirrigação. O caso ficou conhecido como o do "clube da construção".

Em discurso na segunda-feira, o presidente defendeu que a moção3 betsvacância não fosse usada como uma "arma política" e que o governo "não pode estar sob ameaça permanente" a cada denúncia. Vizcarra afirmou que a decisão do Legislativo se baseava apenas3 betsduas reportagens citando uma investigação preliminar, não respeitando o "devido processo legal".

Depois que a moção foi3 betsfato aprovada no Legislativo, Vizcarra afirmou que deixa o cargo "de cabeça erguida" e que não tomará medidas judiciais para tentar derrubar a deliberação do Congresso.

A deposição3 betsVizcarra motivou protestos3 betsLima, onde vários peruanos se reuniram na Plaza San Martín, no centro da cidade, para manifestar contrariedade à decisão do Legislativo.

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