'Em colapso': a dramática situação dos hospitais da Itália na crise do coronavírus:apostar 5 reais
apostar 5 reais Todos os dias, centenasapostar 5 reaispacientes afetados por covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, lotam os hospitais da Itália.
O colapso do sistemaapostar 5 reaissaúde naquele país tem sido um dos principais desafios da pandemia que já resultouapostar 5 reaismilharesapostar 5 reaismortesapostar 5 reaistodo o mundo.
E o caso da Itália está sendo mais dramático: maisapostar 5 reais41 mil infectados até esta quinta-feira (19/03) e cercaapostar 5 reais3,4 mil mortos, númeroapostar 5 reaismortes já superior ao da China, primeiro epicentro do surto.
Só nas últimas 24 horas, o país europeu teve 427 mortes, ou uma a cada cercaapostar 5 reaistrês minutos.
Em meio a esse caos, há aqueles que tiveramapostar 5 reaisdesempenhar uma tarefa especialmente difícil: os médicos. São eles que enfrentam a pressão para salvar vidas dia após dia.
Colapso dos serviçosapostar 5 reaissaúde
O rápido e exponencial crescimentoapostar 5 reaisinfecções na Itália expôs a fragilidade do sistemaapostar 5 reaissaúde do país europeu.
Os 5,2 mil leitosapostar 5 reaisterapia intensiva existentes no país foram rapidamente superados, pois muitos deles já estavam ocupados por pacientes com problemas respiratórios (que aumentam nos mesesapostar 5 reaisinverno).
A situação é ainda pior nas regiões mais afetadas pelo coronavírus - Lombardia e Veneto -, onde existem apenas 1,8 mil leitos, entre públicos e privados.
Além disso, a escassezapostar 5 reaisrespiradores, máscaras e roupasapostar 5 reaisproteção para combater a doença fez com que a Itália tivesse que solicitar ajuda internacional.
Tudo isso tornou o trabalho dos médicos cada vez mais difícil. Eles se veem obrigados a tomar decisões arriscadas sob altos níveisapostar 5 reaisestresse e durante longos turnosapostar 5 reaistrabalho.
"A situação dos médicos na Itália é realmente dramática", diz Filippo Anelli, presidente da Federação Nacional Italianaapostar 5 reaisOrdens Médicas (FNOMCeO), à BBC News Mundo, o serviçoapostar 5 reaisnotíciasapostar 5 reaisespanhol da BBC.
Anelli explica que isso se deve,apostar 5 reaisparte, à faltaapostar 5 reaisequipamentosapostar 5 reaisproteção individual (EPIs), como roupas adequadas, para tratar os doentes.
"Os clínicos gerais, que trabalham no hospital por turnosapostar 5 reais12 horas ou mais, não têm EPI. Portanto, se adoecem, tornam-se superpropagadores. Ou seja, podem espalhar a infecção entre os pacientes", explica ele.
Por outro lado, o presidente do FNOMCeO afirma que o esgotamento dos médicos também é um problema.
"Os médicos estão estressados pelo excessoapostar 5 reaistrabalho e também pela morte inesperadaapostar 5 reaiscolegas, parentes, amigos e pacientes", diz ele.
Dessa maneira, Anelli reconhece que a covid-19 desencadeou uma das maiores crises da história do serviço nacionalapostar 5 reaissaúde italiano.
"O coronavírus revelou as lacunas e problemas críticos no gerenciamento dos sistemasapostar 5 reaissaúde nos últimos anos", explica ele.
'Esmagada por um tsunami'
Na semana passada, o depoimentoapostar 5 reaisum médico da cidadeapostar 5 reaisBergamo, chamado Daniele Macchini, viralizou nas redes sociais.
Emapostar 5 reaisconta no Twitter, o médico disse queapostar 5 reaisequipe da Unidadeapostar 5 reaisTerapia Intensiva (UTI) foi "esmagada por um tsunami" e que certos elementos, como respiradores, se tornaram valiosos "como o ouro".
"Os casos estão se multiplicando, [temos] 15 a 20 internações por dia, todos pelo mesmo motivo (...). De repente, a salaapostar 5 reaisemergência está entrandoapostar 5 reaiscolapso", escreveu ele.
"Algunsapostar 5 reaisnossos colegas infectados também espalharam o vírus para parentes, e outros já estão entre a vida e a morte", acrescentou.
Diante disso, vários médicos e enfermeiros garantiram que vivem "uma tensão nunca vista antesapostar 5 reaistemposapostar 5 reaispaz".
Alguns até apontaram ser comparável ao que poderia ser experimentadoapostar 5 reaisuma guerra.
A esse respeito, Anelli observa: "Trabalhamos com cenários típicos da medicinaapostar 5 reaisdesastres".
E isso começou a ser confirmado pelos próprios médicos que estão nas "zonas vermelhas" da Itália.
Em entrevista à BBC, Stefano Magnone, médico que trabalhaapostar 5 reaisum hospital na Lombardia, diz que "a situação está piorando dia a dia porque estamos atingindo nossa capacidade máxima".
"Em nossa Província, ficamos completamente sem recursos humanos e tecnológicos", acrescenta.
apostar 5 reais ' apostar 5 reais Decisões difíceis e dolorosas apostar 5 reais '
A Itália tem a segunda maior populaçãoapostar 5 reaisidosos do mundo, depois do Japão, segundo a ONU.
Isso significa que existe um segmento significativo da população que corre particularmente riscoapostar 5 reaisficar gravemente doente se contrair o vírus.
"Aqui temos uma população muito idosa, muitos pacientes precisamapostar 5 reaistratamento semi-intensivo ou mesmo intensivo. Eles precisamapostar 5 reaisdispositivos que os ajudem a respirar e houve uma escassez deles na UTI", disse à BBC Giovanni Rezza, diretor do Departamentoapostar 5 reaisDoenças Infecciosas do Ministério da Saúde italiano.
Ele também alerta que "se não houver diminuição na circulação do vírus, colocamos todo o sistemaapostar 5 reaisrisco,apostar 5 reaisatenção e tratamento".
"Colocamosapostar 5 reaisrisco não apenas pacientes com covid-19, mas todo mundo que vive com outras doenças. Esse é o maior problema", acrescentou.
Assim, existem médicos que declararam que tiveram que escolher quais pacientes tratar e quais não.
"Se uma pessoa entre 80 e 95 anos tem dificuldade respiratória grave, você provavelmente não pode prosseguir [com o tratamento]", disse Christian Salaroli , chefe da unidadeapostar 5 reaisterapia intensivaapostar 5 reaisum hospitalapostar 5 reaisBergamo, ao jornal italiano Corriere della Sera.
"Essas são palavras terríveis, mas infelizmente são verdadeiras. Não estamosapostar 5 reaiscondiçõesapostar 5 reaistentar o que vocês chamamapostar 5 reaismilagres", acrescentou.
A Sociedade Italianaapostar 5 reaisAnestesia, Analgesia, Reanimação e Terapia Intensiva (SIAARTI) emitiu um documento com 15 "recomendações éticas" para médicos sobre a admissãoapostar 5 reaispessoasapostar 5 reaisterapia intensivaapostar 5 reais"casos excepcionaisapostar 5 reaisdesequilíbrio entre necessidades e recursos disponíveis".
No documento, a entidade fala da importânciaapostar 5 reaisoferecer apoio aos profissionais que, devido à criseapostar 5 reaiscovid-19, são forçados a tomar "decisões difíceis e dolorosas".
"Em uma situação tão complexa, cada médico pode ser forçado a tomar decisõesapostar 5 reaispouco tempo do pontoapostar 5 reaisvista ético e clínico: quais pacientes são submetidos a tratamentos intensivos quando os recursos não são suficientes para todos os pacientes que chegam", diz o documento.
Nesse sentido, a SIAARTI recomenda que aqueles com "maior expectativaapostar 5 reaisvida" sejam privilegiados. Ou seja,apostar 5 reaisvezapostar 5 reaisadmitir pacientes por ordemapostar 5 reaischegada, eles se concentram nos pacientes com melhor chanceapostar 5 reaisrecuperação após o tratamento intensivo.
"Não é a SIAARTI que propõe tratar alguns pacientes e limitar o tratamento a outros. São eventosapostar 5 reaisemergência que obrigam os médicos a focarapostar 5 reaisatenção na adequação do tratamento para aqueles que podem se beneficiar mais quando os recursos não são suficientes para todos os pacientes", diz o documento.
No entanto, Anelli garante que "em condições normais, nossa Constituição e nossas leis determinam tratamento a todos, sem qualquer discriminação".
"Estamos confiantesapostar 5 reaisque não chegaremos ao pontoapostar 5 reaisque tenhamosapostar 5 reaistomar uma decisão como essa."
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