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A guerravaidebet mobilepreços entre Rússia e Arábia Saudita que derrubou o preço do petróleo:vaidebet mobile
Segundo analistas, trata-sevaidebet mobileum primeiro passovaidebet mobileuma guerravaidebet mobilepreços entre a Arábia Saudita e a Rússia.
Citando fontes vinculadas com a política petroleira saudita, o jornal Financial Times informou que o país tem planosvaidebet mobileaumentarvaidebet mobileprodução para além dos 10 milhõesvaidebet mobilebarris diários, que inclusive podia chegar até os 11 milhões, um volume muito maior do que os 9,7 milhões que está produzindo.
Paradoxalmente, era Riad que defendia, até sexta passada, reduzir a produção do petróleo bruto para tentar sustentar os preços que já haviam caído 20% e que ameaçavam seguir dessa forma ante a diminuição da demanda por causa dos efeitos do coronavírus sobre a economia global.
Mas então o que explica essa mudança abruptavaidebet mobilepolítica?
Rupturavaidebet mobilealiança
A Arábia Saudita é o maior exportadorvaidebet mobilepetróleo do mundo e é considerada uma líder não declarada da OPEP (Organização dos Países Exportadoresvaidebet mobilePetróleo).
Ela tem uma capacidadevaidebet mobileproduzir maisvaidebet mobile12 milhõesvaidebet mobilebarris diários, o que lhe permite aumentar ou reduzirvaidebet mobileprodução com muito mais facilidade que outros produtores.
Depoisvaidebet mobileuma baixa nos preços do petróleo que começouvaidebet mobile2014, no finalvaidebet mobile2016 um grupo conhecido como OPEP+ se formou, reunindo todos os países membros dessa organização e outros produtores. Entre eles, a Rússia, com o objetivovaidebet mobilecoordenar cortesvaidebet mobileprodução que permitiriam recuperar preços.
A estratégia funcionou e foi se alongando até sexta passada, quando uma propostavaidebet mobilenovos cortes para fazer frente aos desafios impostos pelo coronavírus foi rechaçada por Moscou.
A ideia era fixar um cortevaidebet mobile1,5 milhõesvaidebet mobilebarris diários — o que significaria reduzir a produção mundialvaidebet mobile3,6%—, dos quais se esperava que 500 mil barris/dia fossem sacrificados pelos países não OPEP.
Mas, segundo o Financial Times, a Rússia queria ver o impacto total do coronavírus na demanda do petróleo antesvaidebet mobileagir. Além disso, a Rússia também queria testar a indústriavaidebet mobilepetróleo americana. Para o país, reduzir a produção só ajudaria um setor cujo crescimento fez dos EUA o maior produtorvaidebet mobilepetróleo do mundo, roubando o mercado da Rússia.
"Dada a decisãovaidebet mobilehojevaidebet mobilerelação aos cortesvaidebet mobileprodução, a partirvaidebet mobile1ºvaidebet mobileabril, ninguém — nem os países da OPEP nem os que não são membros dela — está obrigado a reduzir a produção", disse à imprensa na sexta o ministrovaidebet mobileEnergia da Rússia, Alexander Novak.
Sua postura foi considerada por especialistas como o sinalvaidebet mobileque a partir daquele momento cada exportadorvaidebet mobilepetróleo bruto deveria velar por seus próprios interesses.
Em declarações à agência estatalvaidebet mobilenotícias russa RIA Novosti, o secretáriovaidebet mobileimprensa da petroleira russa Rosneft, Mikhail Leontyev, classificou o acordo proposto na sexta como uma opção "masoquista".
"Não tem sentindo. Estamos renunciando a nossos próprios mercados, tirando o petróleo barato árabe e russo para deixar espaço para o caro petróleo dos Estados Unidos e garantir a eficáciavaidebet mobilesua produção", explicou.
"Nossos volumes simplesmente foram substituídos pelovaidebet mobilenossos competidores. Isso é masoquismo", disse.
Depois da ruptura do acordo na sexta, muitos especialistas consideraram que a Rússia estava efetivamente apostandovaidebet mobiledeixar cair um pouco o preço do petróleo para tentar debilitar os produtores americanos, que têm custosvaidebet mobileprodução mais altos e, portanto, podem ser vulneráveis ante uma queda continua dos preços.
Embora a Arábia Saudita também tenha na mira as empresas petrolíferas americanas, os especialistas acreditam quevaidebet mobilenova política significaria a aberturavaidebet mobileuma guerravaidebet mobilepreços contra a Rússia.
De acordo com oFinancial Times,a Arábia Saudita fará descontosvaidebet mobilemaisvaidebet mobileUS$ 8vaidebet mobileseu preçovaidebet mobilevenda no noroeste da Europa, um mercado chave para a Rússia.
Também reduziu os preços na Ásiavaidebet mobiletornovaidebet mobileUS$ 4 - US$ 6 por barril, assim comovaidebet mobileUS$ 7 para o mercado americano.
"A Arábia Saudita está protegendovaidebet mobileposição no mercado ante o colapso da demandavaidebet mobilepetróleo,vaidebet mobileum mercado que se encolhe e com preços muito reduzidos", disse Sadad al-Husseini, um ex-vice-presidente da petrolífera estatal saudita Aramco ao The New York Times.
De acordo com ele, tanto Riad quanto Moscou sairiam desse ciclo como "jogadores mais fortes, enquanto os produtoresvaidebet mobilepetróleovaidebet mobilexisto e outros produtores que têm mais custo ou estão politicamente instáveis teriam dificuldades financeiras".
A Rússia dispõevaidebet mobileum fundo soberano com US$ 170 bilhões acumulados graças aos ganhosvaidebet mobilepetróleo dos últimos anos que podia lhe ajudar a enfrentar uma breve guerravaidebet mobilepreços, inclusive se o petróleo cair para menosvaidebet mobileUS$ 42 por barril.
No entanto, as coisas podem piorar para todos os produtoresvaidebet mobilepetróleo, incluindo Riad e Moscou.
A última vez que a Arábia Saudita e seus parceiros da OPEP tentaram deixar que o mercado fosse inundadovaidebet mobilepetróleo bruto barato para asfixiar os produtoresvaidebet mobilepetróleovaidebet mobilexisto americano foi justamentevaidebet mobile2014, quando então o preço do barril caiu para menosvaidebet mobileUS$ 30.
vaidebet mobile Potenciais perdedores
Portanto, os sauditas parecem estar incluídos entre as primeiras vítimas dessa nova guerravaidebet mobilepreços.
As ações da empresa petrolífera saudita Aramco caíram quase 9% durante a abertura dos mercados asiáticos nesta segunda, enquanto que o índice da Bolsavaidebet mobileValores do país retrocedeu maisvaidebet mobile8%.
Se elas se mantiverem, essas quedas podem representar relevantes contratempos para os planosvaidebet mobilemodernização da economia saudita impulsionados pelo príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, cujo financiamento se apoiavaidebet mobilegrande medida na vendavaidebet mobileações da Aramco.
Mas o dano podia se estender a todos os produtores do produto.
"A Aramco faz o maior cortevaidebet mobilepreços das últimas duas décadas. Se a guerravaidebet mobilepreços entre russos e sauditas se estender, o excedentevaidebet mobileoferta combinada com o choquevaidebet mobiledemanda produzido pelo vírus pode gerar um gigantesco colapso do preço do petróleo", advertiu no domingo Francisco Monaldi, pesquisador especialistavaidebet mobilepolíticas energéticas do Instituto Baker da Universidade Rice no Estado do Texas, EUA,vaidebet mobileum post no Twitter.
Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosvaidebet mobileautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticavaidebet mobileusovaidebet mobilecookies e os termosvaidebet mobileprivacidade do Twitter antesvaidebet mobileconcordar. Para acessar o conteúdo cliquevaidebet mobile"aceitar e continuar".
Finalvaidebet mobileTwitter post
O especialista agregou que um dos grande perdedores pode ser o governovaidebet mobileNicolás Maduro na Venezuela.
"Para a Venezuela, o colapso do preço somado às sanções será brutal. Não vão poder vender petróleo bruto nemvaidebet mobilegraça", disse.
O Irã, cuja economia também está submetida a grandes pressões por causa das sanções americanas e que também depende enormemente da exportaçãovaidebet mobilepetróleo, também poderá sentir fortemente as consequênciasvaidebet mobileuma guerravaidebet mobilepreços.
As economias do Brasil,vaidebet mobileAngola e da Nigéria também poderiam sofrer duramente os efeitos se a guerravaidebet mobilepreços se confirmar e se estender no tempo.
Outros países produtoresvaidebet mobilepetróleo já estão sentindo os efeitos sobre suas moedas. A cotação da moeda norueguesa caiu a seu nível mais baixo frente ao dólar desde a décadavaidebet mobile1980, enquanto o peso mexicano perdeu 8%vaidebet mobileseu valor, segundo a agência Bloomberg.
Segundo especialistas, uma guerravaidebet mobilepreços também poderia golpear efetivamente os produtores americanosvaidebet mobilepetróleovaidebet mobilexisto, um objetivo tanto da Rússia como da Arábia Saudita.
Muitas petroleiras americanas estão altamente endividadas. Dezenas delas fecharam as portas nos últimos anos, enquanto outras estão reduzindo seu pessoal.
Em todo caso, o que está claro é que os únicos que verão um claro benefíciovaidebet mobilecurto prazo são os donosvaidebet mobileautomóveis e as empresasvaidebet mobiletransporte que poderão encher seus tanques por menos dinheiro.
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