Como epidemiaarbetycoronavírus pode ter efeito positivo no meio ambiente:arbety

"É provável que isso tenha eliminado um quarto ou mais das emissõesarbetyCO₂ do país nas duas semanas seguintes ao feriado do Ano Novo chinês, períodoarbetyque a atividade normalmente seria retomada", disse o especialista.

E, por enquanto, a tendência permaneceu: Myllyvirta estima que, nas últimas três semanas, a China emitiu 150 milhõesarbetytoneladas métricas (mtm)arbetyCO₂ a menos que no mesmo período do ano passado.

Para se ter uma ideia, 150 toneladas métricas equivale a mais ou menos a todo o dióxidoarbetycarbono que a cidadearbetyNova York emitearbetyum ano.

E uma reduçãoarbety25% nas emissões da China é equivalente a uma redução globalarbety6%.

Embora, para Myllyvirta, "a questão principal seja se os impactos serão sustentados ou se serão compensados ​​ou mesmo revertidos pela resposta do governo chinês à crise".

Alívio temporário?

Para permitir um retorno mais rápido às fábricas localizadas nas áreas menos afetadas, autoridades chinesas organizaram aviões, trens e ônibus especiais.

Além disso, medidas destinadas a estimular a economia podem acabar por reverter a baixa no consumoarbetycombustíveis fósseis e, portanto, empurrar as emissões acima das médias históricas, como aconteceu após a crise financeira global e a recessão econômicaarbety2015.

"A mudança nas emissõesarbetyCO₂ não é permanente. E, no plano geral, não será visívelarbetynossas emissões totais", diz Joeri Rogelj, especialistaarbetymudanças climáticas e meio ambiente da universidade Imperial College,arbetyLondres.

Mas Dominic Moran, professorarbetyeconomia agrícola earbetyrecursos da UniversidadearbetyEdimburgo, na Escócia, está mais otimista.

"Alguns dirão que uma demanda acumulada por mercadorias levará a um desperdício mais tarde", disse ele ao jornal britânico The Independent. "Mas 20% da economia mundial está sendo afetada. Umarbetycada cinco voos pelo mundo está sendo cancelado. E as coisas não serão as mesmas novamente", disse Rogelj.

A chave para isso seria uma possível mudançaarbetycomportamento dos consumidores, na China e no mundo, como resultado do impacto econômico da crise ou do aumento da conscientização pelos danos das emissões.

"Qualquer impacto no usoarbetycombustíveis fósseis viriaarbetyuma menor demanda", explicou Myllyvirta.

"Se a demanda do consumidor for reduzida, por exemplo, devido a salários não pagos durante a crise, a produção industrial e o usoarbetycombustíveis fósseis podem não se recuperar, mesmo se houver capacidade", exemplificou o analista do Crea.

E Moran acredita que a crise também tem o potencialarbetymudar o comportamento e os hábitosarbetyconsumo das pessoas a longo prazo, por exemplo, fazendo-as pensar duas vezes antesarbetyembarcararbetyuma longa jornada que poderia terminararbetyquarentena.

Se isso não acontecer, no entanto, a reduçãoarbetyemissõesarbetyCO₂ devido ao coronavírus dependerá principalmente da extensão e da duração da crise.

"Reduzir o consumoarbetyenergia e as emissões da Chinaarbety25% por duas semanas apenas reduz os números anuaisarbetyaproximadamente 1%", lembrou Myllyvirta.

Porém, se a crise se espalhar ou acabar paralisando setores importantesarbetyoutros países, a reduçãoarbetyemissões pode acabar sendo realmente significativa para os volumes anuais.

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