Coronavírus: o que pode estar por trás da baixa incidênciabet365 pixcrianças?:bet365 pix

"Casos entre crianças têm sido raros", afirma o estudo. Mas por quê? A resposta não é simples e passa por pelo menos três teorias: as crianças teriam um sistema imunológico mais forte, levando a menos complicações e, consequentemente, menos diagnósticos oficiais; o início do surto coincidiu com o períodobet365 pixférias expondo as crianças a menor riscobet365 pixcontágio e há também a possibilidadebet365 pixo coronavírus ser mais um do rolbet365 pixvírus com sintomas mais brandosbet365 pixcrianças, como o da catapora, o que também gera menor detecção formal pelo sistemabet365 pixsaúde.

Baixa incidência entre crianças

Nathalie MacDermott, professora da University Collegebet365 pixLondres, destaca a possibilidadebet365 pixa resposta estar no sistema imunológicobet365 pixcrianças.

"Crianças com maisbet365 pixcinco anos e adolescentes tendem a ter sistemas imunológicos bastante preparados para lutar contra vírus", diz. "Eles podem ser infectados, mas ter uma doença mais branda ou não desenvolver sintomas."

Ian Jones, professorbet365 pixvirologia da Universidadebet365 pixReading, acrescenta que as crianças parecem estar escapando dos sintomas mais graves da infecção, sem determinar a razão.

Mas a consequência é a não detecção pelo sistemabet365 pixsaúde dos casos. Ao não desenvolver sintomas como febre e tosse, não há necessidadebet365 pixconsultas médicas, hospitalizações e mais casos reportados.

"Pneumonia (uma das consequências do coronavírus) tende a afetar aqueles com imunidade enfraquecida porque eles já estão têm saúde debilitada ou se aproximando do fimbet365 pixsuas vidas", explicou Jones, da Universidadebet365 pixReading.

"Isso acontece com o vírus influenza e outras infecções respiratórias." Adultos com doenças pré-existentes já pressionam seus sistemas imunológicos — a exemplobet365 pixdiabetes e doenças cardíacas — tendem a ser mais vulneráveis a esse tipobet365 pixsurto.

Christl Donnelly, especialistabet365 pixepidemiologia estatística da Universidadebet365 pixOxford e do Imperial Collegebet365 pixLondres, concorda, citando dados do surtobet365 pixSarsbet365 pixHong Kong.

"A conclusãobet365 pixnossos colegas foi que,bet365 pixcrianças pequenas, houve um percurso clínico menos agressivo da doença — então elas foram menos afetadas."

Há precedentes para essa baixa incidênciabet365 pixcrianças — foi observadabet365 pixsurtos recentesbet365 pixoutros tiposbet365 pixcoronavírus, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que começou na Chinabet365 pix2002 e matou quase 800 pessoas (cercabet365 pix10% dos maisbet365 pix8.000 casos).

Em 2007, especialistas do Centrobet365 pixControle e Prevençãobet365 pixDoenças (CDC), órgão público dos Estados Unidos, identificaram 135 casos pediátricos da Sars, mas descobriram que "não houve mortesbet365 pixcrianças ou adolescentes".

As celebraçõesbet365 pixfimbet365 pixano protegem as crianças?

McDermott, da University Collegebet365 pixLondres, também afirma que crianças não ficam tão expostas ao vírus quanto os adultos — o surto começou durante as celebraçõesbet365 pixAno Novo, períodobet365 pixque as escolas estão fechadas.

Quase todas as províncias chinesas decidiram estender a suspensão das aulas, e parte das escolas continuará fechada ao longobet365 pixfevereiro.

"Adultos tendem a agir como cuidadores, e protegem as crianças ou as mandam para forabet365 pixcasa se alguém ali dentro estiver infectado."

McDermott estima que o cenário pode mudar se "a doença se espalhar ainda mais e ampliar o risco coletivobet365 pixser infectado".

Entretanto, a rápida disseminação da doença, até agora, não tem sido acompanhadabet365 pixum aumento do númerobet365 pixcasos pediátricos.

O vírus tem efeitos mais gravesbet365 pixadultos do quebet365 pixcrianças?

Uma outra explicação para a menor detecçãobet365 pixcrianças estaria, não no sistema imunológico, mas nas características do vírus. A hipótese neste caso seriabet365 pixque a doença é mais uma das que têm efeitos mais severosbet365 pixadultos do quebet365 pixcrianças, como a catapora.

"Isso é mais provável do que (a hipótese de) as crianças terem algum tipobet365 piximunidade (ao coronavírus)", disse à BBC Andrew Freedman, especialistabet365 pixdoenças infecciosas da Universidadebet365 pixCardiff.

Os efeitos mais graves também estão relacionados às chamadas comorbidades, como diabetes e doença cardíaca, que são muito mais comunsbet365 pixadultos.

Mas as crianças não são conhecidas como 'espalhadoras'bet365 pixvírus?

Crianças costumam ser propensas a contrair e espalhar infecções virais, ebet365 pixgeral são classificadas como "super espalhadoras", segundo Jones.

"Elas transmitem doenças respiratórias com muita facilidade, como sabe qualquer pessoa com filhosbet365 pixcreches", diz.

Poderíamos esperar, portanto, um número elevadobet365 pixcrianças nas listasbet365 pixinfectados — ebet365 pixmortos — com o novo coronavírus, mas isso simplesmente não está acontecendo, pelo menos até agora.

Se não há unanimidade nas teorias, há consenso, no entanto, sobre o que fazer. Como se trata aquibet365 pixum novo vírus, não é possível concluir taxativamente que as crianças estão protegidas dos efeitos mais graves da doença, ou seja, é importante seguir as medidasbet365 pixprevenção das autoridadesbet365 pixsaúde como a frequente higiene das mãos.

bet365 pix Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube bet365 pix ? Inscreva-se no nosso canal!