Coronavírus: por que não houve casos confirmados na América Latina?:sinais bet7k
sinais bet7k O coronavírus covid-19 passousinais bet7kpoucas semanassinais bet7kuma emergência local na China para uma epidemia que ameaça o planeta.
Emsinais bet7krápida propagação pelo mundo, o vírus que se originou na cidade chinesasinais bet7kWuhan - agorasinais bet7kquarentena - já havia atingido 24 países até a última sexta-feira (14sinais bet7kfevereiro), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
E desde que os primeiros casos surgiramsinais bet7kdezembrosinais bet7k2019, 1,368 pessoas morreram e maissinais bet7k60 mil foram infectadas.
No entanto, nos países que compõem a região da América Latina, nenhum caso positivosinais bet7kcoronavírus foi confirmado até sexta-feira (embora houvesse casos sob investigação).
No México, 11 infecções potenciais foram avaliadas e descartadas; na Colômbia, houve um casosinais bet7kanálise e o Brasil colocou sob investigação 47 casos ─ dos quais já descartou 43.
Só um cidadão argentino testou positivo para o coronavírus, mas ele estava fora do país e recebeu tratamento no Japão.
sinais bet7k Mas por que nenhum caso foi detectado na América Latina até agora?
1. Por que o vírus ainda não chegou à América Latina?
"No caso da América Latina e do Caribe, uma das principais razões é que há menos viajantes e voos diretos da Chinasinais bet7kcomparação com outros países da Ásia, Europa e América do Norte", diz Sylvain Aldighieri, coordenadorasinais bet7kcasossinais bet7kcoronavírus da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), à BBC News Mundo, o serviçosinais bet7knotíciassinais bet7kespanhol da BBC.
De fato, apenassinais bet7kfevereirosinais bet7k2018 foi anunciado o primeiro voo direto entre a China e a América Latina. Operado pela companhia aérea Hainan Airlines, o voo liga a capital chinesa à Cidade do México.
No entanto, essa não é a única razão pela qual nenhum casosinais bet7kcoronavírus não foi confirmado na região.
México é um dos poucos países da América Latina que tem um vôo direto da China.
"Os países da região também implementaram medidas precocessinais bet7kdetecção e isolamento, alémsinais bet7kfortalecer a vigilância", relembra Aldighieri.
Isso é evidentesinais bet7kcertos pontos do continente.
Por exemplo, segundo o Ministério da Saúde do México, o país foi o primeiro que, devido àsinais bet7kconexão aérea direta com a China, estabeleceu um protocolosinais bet7kdiagnóstico para confirmar a presença do vírus nos 32 centros que compõem a rede públicasinais bet7klaboratórios nacionais.
Outro país que assumiu a liderança foi o Chile. Segundo anunciou o ministro da Saúde do país, Jaime Mañalich,sinais bet7kjaneiro, o governo decidiu fortalecer a Redesinais bet7kVigilância Epidemiológica, com objetivosinais bet7kdetectar com urgência qualquer condição ou doença respiratória nos hospitais.
Em 4sinais bet7kfevereiro, a Colômbia se tornou o primeiro país da região a implementar um teste para diagnosticar o coronavírussinais bet7kquem desembarca no país.
Outras nações também alocaram,sinais bet7kacordo com a OPAS, recursos extraordinários para impedir que a doença chegasse ao seu território.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória (MP) que destina crédito extraordináriosinais bet7kmaissinais bet7kR$ 11 milhões ao Ministério da Defesa para custear açõessinais bet7kenfrentamentosinais bet7k"emergênciasinais bet7ksaúde públicasinais bet7kimportância internacional" provocada pelo coronavírus.
Dias antes, ele havia sancionei uma lei que trata das medidassinais bet7kenfrentamento emergencial, no âmbito da saúde pública, da doença.
2. É possível que existam casos positivos que ainda não foram detectados na América Latina?
Na América Latina, essa possibilidade não pode ser descartada.
Como na África, outra região que ainda não tem casos confirmadossinais bet7kcoronavírus, é possível que haja pacientes infectados que não tenham sido detectados pelas autoridades, segundo a OMS.
"Como o covid-19 ainda não foi caracterizado, não há 100%sinais bet7kcertezasinais bet7kque ele não esteja mais circulando na América Latina", diz a especialista.
Aldighieri, no entanto, destacou o trabalho que está sendo realizadosinais bet7knível regional, não apenas na detecção do vírus nos portossinais bet7kentrada dos países, mas também nas fronteiras interiores.
"Desde a semana passada, especialistassinais bet7kvirologia da OPAS foram treinar e equipar laboratórios para responder a eventuais casos importados. Através desta iniciativa, antessinais bet7k21sinais bet7kfevereiro, 29 laboratórios na América Latina estarão prontos para detectar o covid -19", explica.
A Organização Pan-Americana da Saúde destacou o trabalho dos países da região para impedir a chegada do coronavírus à América Latina.
Além disso, graças a outras pandemias que afetaram o continente no passado, a região conta hoje com uma estrutura capazsinais bet7kcombater o vírus.
"Todos os países do mundo correm o riscosinais bet7kimportar a covid-19, incluindo a possibilidadesinais bet7kque a propagação dentro do país ocorra após a importação", diz a porta-voz da OPAS.
Ela acrescenta: "No entanto, na América Latina, a estrutura para impedir a propagaçãosinais bet7kum vírus foi fortalecida após a pandemia do H1N1 (mais conhecido como gripe suína) que ocorreusinais bet7k2009 ".
3. Quais medidas podem evitar um surtosinais bet7kcoronavírus e n América Latina?
O coronavírus faz partesinais bet7kuma ampla famíliasinais bet7kvírus, dos quais apenas seis eram conhecidos (o novo, covid-19, seria o sétimo), capazsinais bet7kinfectar humanos.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um coronavírus, matou 774 das 8.098 pessoas que a contraíramsinais bet7kum surto que também começou na China, massinais bet7k2002.
O novo surto já registra maissinais bet7k1,3 mil mortes e 60 mil infectados.
Apesar dos esforços dos países da região frente ao surto, a OPAS recomenda a adoçãosinais bet7kvárias medidas para impedirsinais bet7kpropagação.
"As principais recomendações para os habitantes se protegerem e outrossinais bet7kficarem doentes são pelo menos três", diz a especialista.
- Os viajantes com febre ou tosse devem evitar viajar por qualquer meio (aéreo, barco, trem), evitar contato próximo com outras pessoas e procurar atendimento médico.
- Se você ficar doente durante a viagem, informe a tripulação e procure atendimento médico.
- Se você ficar doente depoissinais bet7kviajar (dentrosinais bet7k14 dias, o tempo estimadosinais bet7kincubação), evite contato próximo com as pessoas, procure atendimento médico e compartilhe seu históricosinais bet7kviagem com seu médico.
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