Coronavírus: exame para detectar nova doença é falho?:diogo veiga poker

A mudança, segundo as autoridades chinesas, visava dar mais celeridade ao tratamento e ao isolamento dos pacientes infectados com a doença, alémdiogo veiga pokerampliar o escopodiogo veiga pokerquem precisa ser monitorado por eventuais sintomas.

Como consequência, foram divulgados quase 15 mil casos novos na quinta-feira (13), ou seja, um quartodiogo veiga pokertodos os registros feitos até então (quase 60 mil).

Nesta sexta-feira, o governo chinês divulgou 5.090 novos casos. Até agora, 63.851 pessoas foram diagnosticadas com a infecção, e 1.380 morreram — 108 mortes haviam sido contadas erroneamente e acabaram excluídas.

Como funcionam esses exames?

Esse tipodiogo veiga pokeranálise procura o código genético do vírus.

Primeiro, se extrai uma amostra do paciente. Depois,diogo veiga pokerlaboratório, o código genético do vírus (se ele está presente) é extraído e copiado repetidamente, fazendo com que pequenas quantidades se tornem grandes e detectáveis.

Esses testes "RT-PCT", amplamente usados na medicina para detectar vírus como o HIV e o influenza, são geralmente bastante confiáveis.

"Eles são bastante robustos,diogo veiga pokergeral, com baixa taxadiogo veiga pokerfalso positivo ediogo veiga pokerfalso negativo", afirma Nathalie MacDermott, do King's Collegediogo veiga pokerLondres.

Mas o que tem dado errado?

Um estudo na publicação científica Radiology mostrou que 5diogo veiga poker167 pacientes apresentaram resultado negativo no examediogo veiga pokerlaboratório ainda que examesdiogo veiga pokerimagem dos pulmões mostrassem que elas estavam doentes. O diagnóstico positivo só sairia dias depois.

Há diversos relatosdiogo veiga pokertorno disso.

Um deles inclui o médico chinês Li Wenliang, um dos primeiros a alertarem sobre os riscos da doença — ele, que morreu da doença, foi alçado ao postodiogo veiga pokerherói depoisdiogo veiga pokerter sido enquadrado pelo governo sob a acusação injustadiogo veiga pokerespalhar boatos.

Li afirmou que os examesdiogo veiga pokerlaboratório deram negativo várias vezes, até que um deles desse positivo.

Jornalistas chineses têm publicado diversos outros casosdiogo veiga pokerpessoas que só receberam o diagnóstico correto da doença no sétimo exame. Histórias semelhantes foram reportadasdiogo veiga pokerCingapura e Tailândia.

Nos Estados Unidos, Nancy Messonnier, do Centrodiogo veiga pokerControle e Prevençãodiogo veiga pokerDoenças (CDC), afirmou que parte desses examesdiogo veiga pokerlaboratório estava produzindo resultados inconclusivos.

O que pode estar acontecendo?

Uma possível explicação é que os testes são acurados, e os pacientes não têm coronavírus no momento do exame.

É também épocadiogo veiga pokergripes, resfriados e crises alérgicas na China, e pode haver uma confusão entre esses quadros e o coronavírus.

"Os sinais iniciaisdiogo veiga pokercoronavírus são muito parecidos com outros vírus respiratórios", afima MacDermott, do King's Collegediogo veiga pokerLondres.

"É possível que, ao longo do tempo, eles tenham sido infectados e depois diagnosticados com a doença."

Outra possibilidade é que os pacientes têmdiogo veiga pokerfato o novo coronavírus, mas aindadiogo veiga pokerestágio inicial e, portanto, incapazdiogo veiga pokerser detectado.

Ainda que os testes "RT-PCR" aumentem bastante o volumediogo veiga pokermaterial genético do vírus, eles precisam ter algo com que trabalhar.

"Mas isso não faz sentido após seis exames", diz MacDermott.

"Com o ebola, nós aguardávamos 72 horas depoisdiogo veiga pokerum teste negativo para dar tempo ao vírus."

Uma terceira possibilidade é que exista um problema com a forma com que as amostras estão sendo coletadas.

As amostrasdiogo veiga pokersecreções respiratórias estão sendo extraídas do lugar certo e do jeito apropriado?

Segundo MacDermott, se essas amostras não são devidamente extraídas, manipuladas e armazenadas, os testes podem não funcionar.

Especialistas debatem se exame feito com material colhido na garganta pode estar no lugar errado. Afinal, o novo coronavírus é mais uma profunda infecção do pulmão do que no nariz ou na garganta.

No entanto, se um paciente está tossindo, por exemplo, pode tornar possível a descoberta do vírus para além do pulmão.

Por fim, a quarta possibilidade é que a ciência por trás dos testes RT-PCR tem falhas.

Para realizar esse exame, os profissionaisdiogo veiga pokersaúde primeiro precisa escolher um trecho do código genético do vírus que eles achem que não vai mutar.

Mas se a semelhança entre o trecho escolhido e o vírus encontrado no paciente for pequena, então a pessoa infectada vai receber um resultado negativo.

No estágio atual, é impossível dizer exatamente o que está acontecendo. "De todo modo, os alertas estão aí para você continuar fazendo exames nas pessoas enquanto elas continuarem a ter sintomas", defende MacDermott.

diogo veiga poker Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube diogo veiga poker ? Inscreva-se no nosso canal!