'Cenáriobrisablazefimbrisablazemundo': diplomatabrisablazeWuhan descreve 'alívio'brisablazebrasileiros que sairão do epicentro do coronavírus:brisablaze

Dali, ainda param nas Ilhas Canárias (território espanhol na África Ocidental) ebrisablazeFortaleza. O destino final será a Base AéreabrisablazeAnápolis,brisablazeGoiás, onde todo o grupo vai permanecerbrisablazequarentena por 18 diasbrisablazeum hotelbrisablazetrânsito das Forças Armadas.

Wuhan

Crédito, PA Media

Legenda da foto, Epicentro do coronavírus, Wuhan, na China, virou 'cidade fantasma', diz diplomata brasileiro

Os aviões da FAB deveriam aterrissarbrisablazeWuhan na madrugada desta sexta-feira (07/02), mas houve um atraso no cronograma "por causabrisablazeum aumento no tráfego aéreo asiático, com missõesbrisablazerepatriaçãobrisablazediversos países", informou mais cedo o Ministério da Defesa,brisablazenota.

De acordo com Magalhães, a previsão é que o voo com destino ao Brasil decole ainda na madrugada deste sábado (fim da tarde da sexta-feira no Brasil). A duraçãobrisablazetodo o trajeto está estimadabrisablazecercabrisablaze30 horas.

Magalhães e outros dois diplomatas brasileiros, que trabalham na embaixadabrisablazePequim, foram mobilizados para coordenar a operaçãobrisablazeresgate. Ele conta que o trio tevebrisablazedirigir por 16 horas da capital chinesa até Wuhan após receber uma autorização especial do governo daquele país.

Sem essa permissão, ninguém pode entrar ou sair da cidade, explica o diplomata.

"Somos três diplomatas brasileiros lotados na embaixadabrisablazePequim. Viemosbrisablazecarro. Wuhan estábrisablazequarentena. Ninguém pode entrar ou sair. Obtivemos uma autorização especial para vir até aqui. Mas não temos autorização para voltar para Pequim. Tivemosbrisablazedeixar o carro aqui. Vamos embarcar com os brasileiros e vamos terbrisablazenos submeter à quarentenabrisablazeAnápolis (Goiás)", explica.

Obstáculos à operação

Segundo ele, a operação transcorreu com tranquilidade, mas não sem alguns obstáculos.

"Houve dificuldade no contato com os brasileiros ebrisablazeencontrá-los. A chegada até aqui foi complicada, pois tivemos que dirigir o próprio carro. Motoristas chineses não poderiam ir conosco ao Brasil nem voltar para Pequim. Nossa viagem foi feita sob neve. A própria estrada é um cenário desolador. Foram 16 horas cruzando pouquíssimos carros. Quando parávamos para abastecer, os postos estavam todos isolados. As pessoas ficavam isoladas, não tinham contato conosco. Um cenáriobrisablazefimbrisablazemundo", diz.

Questionado sobre o risco da operação, Magalhães diz que está "tomando as devidas precauções".

"Esperamos que nada aconteça. Todo diplomata está pronto para ajudar brasileiros no exterior quando necessário. Faz parte do nosso trabalho. É a nossa missão. Estamos cumprindo a nossa missão. Nessa hora, pensamos nesse apoio à comunidade brasileira no exterior e acreditamos que tudo vai dar certo, que não vamos enfrentar nenhum problemabrisablazesaúde", diz.

Chineses usam materialbrisablazeproteção

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Organização Mundial da Saúde decretou uma situaçãobrisablazeemergênciabrisablazesaúde públicabrisablazeinteresse internacional por causa do novo vírus

'Aliviados'

"Todos os brasileiros estão calmos e aliviadosbrisablazepoder voltar ao Brasil. Ficaram assustados com o que viram nas últimas semanas, mas todos passam bembrisablazesaúde e estão animados com a volta", acrescenta.

Magalhães também falou sobre os procedimentosbrisablazesegurança tomados para evitar que alguém contaminado com o coronavírus esteja no voo com destino ao Brasil.

"Em todo lugar que entramos aqui, há sempre alguém para medir a temperatura. No aeroporto, isso vai acontecer para poder entrar e embarcar no voo. Os dois aviões estão trazendo equipes médicas do Brasil. Imagino que para avaliar se há algum risco. Mas o que posso antecipar é que todos estão bembrisablazesaúde. Ninguém apresentou qualquer indício ou sintoma da doença. Acho que não haverá problema", diz.

Magalhães explica que a embaixada entroubrisablazecontato com os cercabrisablaze40 brasileiros que vivembrisablazeWuhan, mas apenas 31 decidiram voltar.

"Foi dada a oportunidade a todos os brasileirosbrisablazevoltar, mas nove ou dez decidiram permanecer aqui por razões pessoais e profissionais. Vamos continuar monitorando ebrisablazecontato permanente com eles para se for necessária alguma ajuda adicional nas próximas semanas, estamos à disposição", diz.

Sobre a quarentena a que terábrisablazese submeter, Magalhães diz que "todos os que estão embarcando no voo assinaram um formulário encaminhado pelo Ministério da Saúdebrisablazeque nos foi informado que teremosbrisablazepassar por um períodobrisablazequarentena por 18 dias".

"Nesse período, seremos acompanhados por médicos e passaremos por exames periódicos até que haja a constatação que não representamos riscobrisablazetransmissão da doença para outros brasileiros. Estaremos isolados na base militar e se algumbrisablazenós apresentar sintomas, seremos encaminhados ao hospital", explica.

No domingo (02/02), como a BBC News Brasil antecipou, um grupobrisablazebrasileiros fez um apelobrisablazevídeo ao governobrisablazeJair Bolsonaro para retirá-los da China. Todos eram residentes no país.

Na mensagem, publicada no YouTube e datadabrisablaze30brisablazejaneiro, eles lembraram as operaçõesbrisablazeevacuação já feitas por diversos países e disseram estar dispostos a passar pelo períodobrisablazequarentena fora do território brasileiro.

Inicialmente, Bolsonaro descartou a possibilidadebrisablazerepatriação dos brasileiros, mas mudoubrisablazeideia. Em caráterbrisablazeurgência, o Congresso Nacional aprovou um projetobrisablazelei enviado pelo governo com regras da quarentena para coronavírus. A operaçãobrisablazeresgate pôde ser, então, viabilizada.

Ilustraçãobrisablazecoronavírus

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Novo vírus já infectou maisbrisablaze30 mil pessoas na China

Últimos dados

Até a conclusão desta reportagem, a doença já havia infectado maisbrisablaze31 mil pessoas na China, com 636 mortes.

Fora da China, outros 270 casos foram confirmadosbrisablazepelo menos 25 países, com uma morte, nas Filipinas.

Por enquanto, o Brasil não teve nenhum caso confirmadobrisablazecoronavírus, mas investiga nove casos suspeitos.

Línea

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