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Os chocantes relatos dos Sonderkommandos, judeus forçados a trabalhar nas câmarascentral sport clubgás do Holocausto:central sport club
No 75º aniversário da libertaçãocentral sport clubAuschwitz-Birkenau, esta é a história dos Sonderkommandos, prisioneiros judeus forçados a ajudar os nazistas no Holocausto.
Mortescentral sport clubmassa
Para acelerar os assassinatos, os nazistas montaram camposcentral sport clubextermínio como Auschwitz-Birkenau e criaram uma unidade especial chamada Sonderkommando.
Consistiacentral sport clubprisioneiros judeus deportados para Auschwitzcentral sport club16 países diferentes, cujo trabalho alimentava a máquina assassina.
"É algo que nunca esquecerei. Tive sortecentral sport clubsobreviver", diz Gabbai.
Após a liberaçãocentral sport clubAuschwitzcentral sport club27central sport clubjaneirocentral sport club1945 pelas forças soviéticas, muitos sobreviventes narraramcentral sport clublivros os horrores por que passaram nas mãos dos nazistas. Mas muito pouco se ouviu dos Sonderkommandos que conseguiram sobreviver.
Missão
Na décadacentral sport club1980, o professor Gideon Greif, historiador estudioso do Holocausto, baseadocentral sport clubIsrael, iniciou a longa tarefacentral sport clubdescobrir o mistério dos Sonderkommandos.
"Um dos meus objetivos era melhorar a imagem deles. Quando iniciei a pesquisa, eles eram considerados colaboradores e assassinos. Mas eles eram vítimas, não algozes", disse Gideon Greif à BBC.
O proeminente sobreviventecentral sport clubAuschwitz Primo Levi escreveucentral sport clubOs Afogados e os Sobreviventes que a criação dos Sonderkommando foi o crime mais satânico do nazismo. Greif concorda.
"Foi uma decisão deliberada dos alemãescentral sport clubempregá-los. Eles também queriam que os judeus compartilhassem a culpa. Essa é uma ideia muito cruel. Eles tentaram embaçar a linha que separa criminosos e vítimas."
Procurando os mortos
Greif documentou a experiênciacentral sport club31 Sonderkommandoscentral sport clubseu primeiro livro sobre eles, We Wept Without Tears (Choramos sem lágrimas,central sport clubtradução livre).
Os membroscentral sport clubum Sonderkommando eram forçados a ajudar a matar. Os SS (a polícia nazista) matavamcentral sport clubverdade.
Antescentral sport clubse desfazerem dos cadáveres, eles ainda tinham que localizar implantescentral sport clubvalor, como dentescentral sport clubouro, e objetos escondidos.
Existem pouquíssimas imagenscentral sport clubSonderkommandoscentral sport clubum contextocentral sport clubtrabalhocentral sport clubAuschwitz, mas após a liberação do campo, os soviéticos encenaram várias imagens recriando os horrores pelos quais esses judeus passaram.
'Onde Deus está?'
Gabbai tinha a tarefa específicacentral sport clubcortar e recolher os cabelos das mulheres assassinadas.
Décadas depois, ele revelou como se sentiacentral sport clubuma conversa com o representantecentral sport clubuma organização dos Estados Unidos que se dedica a entrevistar sobreviventes do Holocausto, a USC Shoah Foundation.
"Pensei comigo mesmo: como posso sobreviver? Onde está Deus?", conta Gabbai.
Um polonês disse para ele "ficar forte", conselho que Gabbai levou a sério.
"Eu disse para mim mesmo: sou um robô... feche os olhos e faça o que for necessário sem questionar muito".
Punições
Gabbai não podia se dar ao luxocentral sport clubdesobedecer as ordens que recebia — qualquer um que fosse um pouco mais lento no trabalho ou mesmo "incompetente" era brutalmente punido.
Às vezes, os guardas da SS inspecionavam cadáveres a caminho dos incineradores. Se eles vissem um implantecentral sport clubouro que os Sonderkommandos haviam deixado passar, a pessoa responsável poderia ser jogada viva nas covas abertas.
Outras medidas punitivas incluíram tiros, tortura, espancamento e eram obrigados a ficar nus sobre o cascalho.
Essas punições eram realizadas na presençacentral sport cluboutros Sonderkommandos — o objetivo era intimidar todo o grupo.
O trabalho oferecia pouca proteção. Os nazistas costumavam matar os membros do Sonderkommando a cada seis meses e promover novos recrutas.
"Eles estavamcentral sport clubestadocentral sport clubchoque constante, pois viam milharescentral sport clubjudeus sendo assassinados todos os dias. Foi um grande desafio permanecer vivo", diz Greif.
Câmarascentral sport clubgás
No entanto, muitos como Gabbai não só sobreviveram, como também puderam testemunhar depois como era o verdadeiro funcionamento da fábrica da morte.
"Eles fechavam as portas. Então a SS jogava o Zyklon B (Ciclone B)central sport clubtrês a quatro aberturas na partecentral sport clubcima (da câmara). Demorava cercacentral sport clubquatro a cinco minutos para todos morrerem, exceto as pessoas na frentecentral sport clubonde o gás entrava. Ali era mais rápido."
O Zyklon B foi entregue nos camposcentral sport clubformacentral sport clubpastilhascentral sport clubcristal. Assim que elas eram expostas ao ar, se transformavamcentral sport clubgás venenoso e começavam a matar as pessoas.
'Misericórdiacentral sport clubuma morte rápida'
Um dos Sonderkommandos documentados por Greif era Ya'akov, irmãocentral sport clubDario Gabbai.
Ya'akov contou que viu dois primos na câmaracentral sport clubgás. Ele os instruiu a se sentarem pertocentral sport clubonde o gás foi liberado para ter uma morte rápida e indolor. Ele disse a Greif: "Por que eles deveriam sofrer tanto?"
Greif diz que muitos que trabalhavam na unidadecentral sport clubSonderkommando ficaram traumatizados para sempre.
'Preservando a dignidade'
"Para servir a uma indústria da morte, eles precisavam ficar abolir a emoção. Isso não significa que eles não eram pessoas boas — ou más. Alguns deles me contaram o que fizeram para ajudar a manter a dignidade das vítimas judaicas", acrescenta.
Josef Sackar foi o primeiro Sonderkommando que Greif conheceu,central sport club1986. Sackar era frequentemente destacado para atuar no local ondes as mulheres eram obrigadas a se despir.
"Eu desviava minha cabeça para outra direção para que elas não ficassem muito envergonhados", disse Sackar.
Shaul Chasan contou que tinhacentral sport clubremover os corpos da câmaracentral sport clubgás e colocá-los nos elevadores que os levariam aos crematórios. Ele contou a Greif como sempre fazia um esforço para garantir que os cadáveres não fossem arrastados sobre a sujeira e detritos no chão das câmarascentral sport clubgás.
'Orando pelos mortos'
A maioria dos Sonderkommandos eram judeus ortodoxos. Greif diz que, na maior parte dos dias eles conseguiam orar as três vezes estipuladas no judaísmo.
Surpreendentemente, eles eram podiam orar juntos sempre que fromavam um grupo com o número mínimocentral sport clubdez pessoas exigido por dogma religioso.
Quando os guardas do acampamento não estavam por perto, os Sonderkommandos até recitavam o Kadish — uma oração tradicionalmente feitacentral sport clubmemória dos mortos — durante o processocentral sport clubcremação.
Poços para queima
Menoscentral sport club100 Sonderkommandos, recrutados durante a deportaçãocentral sport clubjudeus húngaros para Auschwitz, conseguiram sobreviver à Segunda Guerra Mundial.
O memorial do Holocaustocentral sport clubIsrael, Yad Vashem, descreve como as mortes ocorreram após o início da deportaçãocentral sport clubjudeus húngaros,central sport clubmaiocentral sport club1944: "Em apenas oito semanas, cercacentral sport club424 mil judeus foram deportados para Auschwitz-Birkenau".
O númerocentral sport clubmortes excedeucentral sport clubmuito a capacidade dos crematórios. Mas o oficial alemão encarregado dos crematórios, Otto Moll, era implacável e ordenou que os Sonderkommandos cavassem valas para a queima dos corpos.
Uma foto clandestina, tirada por um Sonderkommando, mostra claramente os corpos sendo incineradoscentral sport clubum poço a céu aberto.
Atoscentral sport clubbravura
Shlomo Dragon, um Sonderkommando, testemunhou raros atoscentral sport clubdesafio aos nazistas e narrou um desses incidentes a Greif.
"Uma mulher se recusou a se despir completamente, e quando um agente da SS, Schillinger, apontou a arma e exigiu que ela retirasse a roupa íntima, ela tirou o sutiã, balançou-o na cara dele e depois bateu no agente, fazendo-o largar a arma. Ela então pegou a arma, mirou e atirou, matando Schillinger", contou a Greif.
A identidade desta mulher é amplamente atribuída à dançarina polonesa Franceska Mann, que ganhou uma reputação lendária apóscentral sport clubmorte.
Outro Sonderkommando viu um grupocentral sport clubcrianças polonesas nuas cantando Shema Yisrael, uma oração judaica, ao entrar na câmaracentral sport clubgáscentral sport clubperfeita disciplina.
Rebelião fracassada
Os Sonderkommandos recebiam comparativamente mais comida e melhores condiçõescentral sport clubvida do que o resto dos presos, que eram alimentados com uma sopa aquosa. Eles também podiam tirar e usar as roupas das vítimas. Greif minimiza o alcance desses "incentivos".
Eles também eram alojados separadamente e monitorados o tempo todo. No entanto, eles conseguiram se insurgir, na chamada rebelião dos Sonderkommandos.
"Dois irmãos estavam envolvidos no planejamento da insurreiçãocentral sport club7central sport cluboutubrocentral sport club1944. Foi uma revolta judaica. Foi uma históriacentral sport clubcoragem que deveria ser escritacentral sport clubletras douradas", diz Greif.
Naquele dia, alguns prisioneiroscentral sport clubSonderkommando atacaram os guardas da SS usando pedras e atearam fogo a um crematório. Mas a revolta foi rapidamente combatida e 451 Sonderkommandos foram mortos a tiros.
Documentando atrocidades
Outros Sonderkommandos como o grego Marcel Nadjari registraramcentral sport clubraivacentral sport clubpedaçoscentral sport clubpapel para cartas.
"Não estou triste por morrer, mas estou triste por não ser capazcentral sport clubme vingar como gostaria", escreveu elecentral sport clubnovembrocentral sport club1944.
As cinzascentral sport clubcada vítima adulta pesavam cercacentral sport club640 gramas,central sport clubacordo com suas anotações.
O grego escondeu seu manuscritocentral sport club13 páginascentral sport clubum frasco térmico, que ele selou com um plástico. Ele então colocou o recipientecentral sport clubuma bolsacentral sport clubcouro e a enterrou.
Os escritos deixados por Nadjari e outros foram recuperados anos depois e minuciosamente decifrados. Estes são agora conhecidos como os Pergaminhoscentral sport clubAuschwitz e fornecem informações valiosas sobre a escala do crime.
Buscando Justiça
Após a guerra, alguns Sonderkommandos enfrentaram seus antigos guardas nos tribunais.
Henryk Tauber testemunhou contra o comandante da SS Otto Moll.
"Em várias ocasiões, Moll jogou pessoas vivas nas covascentral sport clubchamas", recordou Tauber durante o julgamento por um tribunal militar americano.
Moll acabou sendo condenado e enforcado por seu papelcentral sport clubuma "marcha da morte".
Já próximo da derrota final, a SS começou a evacuar o campo a partircentral sport clubmeadoscentral sport clubjaneirocentral sport club1945. Pertocentral sport club60 mil presos famintos e seminus foram forçados a caminhar pela nevecentral sport clubtemperaturascentral sport club-20° C para cidades a maiscentral sport club50 kmcentral sport clubdistância.
Aqueles que não conseguiram acompanhar o percurso foram baleados e mortos.
Criminosos nazistas
No entanto, muitos criminosos nunca foram punidos. De um totalcentral sport clubcercacentral sport club7 mil funcionárioscentral sport clubAuschwitz, aproximadamente 800 enfrentaram a força da lei,central sport clubacordo com Auschwitz, uma sériecentral sport clubdocumentários da BBC/PBS.
O complexocentral sport clubAuschwitz-Birkenau é o local do maior assassinatocentral sport clubmassa da história da humanidade — cercacentral sport club1,1 milhãocentral sport clubpessoas foram mortas, das quais maiscentral sport club90% eram judeus. Isso é mais do que a perda sofrida pelo Reino Unido e pelos EUAcentral sport clubtoda a guerra.
Greif estima que o númerocentral sport clubmortos seja superior a 1,3 milhão. E insiste que a busca pela justiça não deve parar.
"Nenhum criminoso nazista alemão merece morrer na cama."
Ele já foi a muitos tribunais europeus para testemunhar contra suspeitoscentral sport clubcrimes nazistas.
"As tentativas da Alemanhacentral sport clubdestruir todas as provascentral sport clubseus crimes levaram a um vácuo documental, que só pode ser preenchido pelas lembranças dos sobreviventes", diz Greif.
Testemunha solitária
Ele diz quecentral sport clubmaior conquista é mudar a percepção sobre os Sonderkommandos.
"Ninguém se atreverá a chamá-loscentral sport clubcolaboradores (do regime nazista) agora", diz Greif.
A única testemunha sobrevivente dos Sonderkommandos, Gabbai vivecentral sport clubLos Angeles e está com a saúde debilitada demais para falar. Cinco anos atrás, durante um evento para marcar o 70º aniversário da libertaçãocentral sport clubAuschwitz, ele falou à BBC.
"Eu disse (a mim mesmo) que esta guerra iria terminar um dia e quando terminasse, eu poderia sobreviver e contar as histórias para o mundo".
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