Mudanças climáticas: por que os pântanos africanos podem estar aumentando os níveishack 1xbetmetano na atmosfera:hack 1xbet

Estima-se que essa mudança tenha contribuído com um terço do incremento observado entre os anoshack 1xbet2010 e 2016, considerando toda a África Oriental.

"Não há muito monitoramentohack 1xbetsolo nessa região que possa comprovar ou refutar nossos resultados, mas os dados que temos se encaixam perfeitamente", disse o professor Paul Palmer à BBC News.

"Temos linhashack 1xbetevidência independentes que mostram que os pântanoshack 1xbetSudd [grande área pantanosa do país] se expandiramhack 1xbettamanho e, inclusive, é possível verhack 1xbetimagens aéreas que ficaram mais verdes."

Um aumento progressivo desde 2007

O metano é um gáshack 1xbetefeito estufa potente e, assim como o dióxidohack 1xbetcarbono,hack 1xbetconcentração na atmosfera está aumentando.

Não se trata, entretanto,hack 1xbetuma elevação constante. No ínicio nos anos 2000, a quantidadehack 1xbetgás chegou a se estabilizar por um tempo.

Mas logo ahack 1xbetpresença aumentou, por volta do anohack 1xbet2007, com um salto adicional observadohack 1xbet2014.

Agora, os níveishack 1xbetCH4 sobem rapidamente e seu volume corresponde a cercahack 1xbet1.860 partes por bilhão.

Ainda há um debate sobrehack 1xbetorigem. Alguns dizem que as emissões são geradas por atividades humanas como a agricultura, enquanto outros argumentam que são causadas pelo usohack 1xbetcombustíveis fósseis.

Há ainda um forte componente natural na equação e grande parte da pesquisa atual está centrada nas contribuições que vêm dos trópicos.

O grupohack 1xbetEdimburgo tem utilizado o satélite japonês Ibuki para observar o comportamento dos gaseshack 1xbetefeito estufa nas turfeiras e pântanos africanos, e identificaram um aumento significativo nas emissõeshack 1xbetmetano no Sudão do Sul, entre 2011 e 2014.

Os pântanos do Sudd podem ser os culpados

Supondo que a região chamadahack 1xbetSudd poderia ser culpada (sabe-se que os micróbios do solo dos pantanais produzem muito metano), a equipe começou a investigar com ajudahack 1xbetoutro conjuntohack 1xbetdadoshack 1xbetsatélite, tentando encontrar um vínculo.

Depoishack 1xbetmonitorar a temperatura da superfície terrestre do lugar, a ideiahack 1xbetque os solos da região haviam ficado mais úmidos ganhou força.

As mediçõeshack 1xbetgravidade na África Oriental mostraram ainda um aumento no peso da água retida no solo. As mudanças nos níveishack 1xbetlagos e rios também foram acompanhadas com altímetroshack 1xbetsatélite.

"Os níveis dos lagos da África Oriental, que alimentam o Nilo e chegam até o Sudd, aumentaram consideravelmente durante o período que estamos estudando. Isso coincidiu com o aumentohack 1xbetmetano que vimos e implicaria que o aumento ocorreu devido ao fluxo [de água] do rio para os pântanos", explicou o pesquisador Mark Lunt.

O grupohack 1xbetEdimburgo publicou seus resultados na quarta-feira, na revista Atmospheric Chemistry and Physics, e Lunt apresentará novos dados no encontro da Uniãohack 1xbetGeofísica dos Estados Unidos.

Ele vem observando os dados sobre emissõeshack 1xbetmetano, coletados pelo satélite Sentinel-SP da União Europeia. Seu instrumento Tropomi pode identificar o CH4 com uma resolução melhor do que o Ibuki. Segundo esse mapeador europeu, está claro que as emissõeshack 1xbetmetano continuam a subir no Sudão do Sul.

Os níveishack 1xbetatividade não se parecemhack 1xbetnada com os do início dos anos 2010, mas os pantanaishack 1xbetSudd continuam sendo uma fonte importante.

"É uma área enorme, então não é surpreendente que esteja liberando muito metano. Para ter uma ideia, o Sudd tem 40 mil quilômetros quadrados: duas vezes o tamanhohack 1xbetGales. E, sendo tão grande, espera-se que as emissões possam ser vistas do espaço", disse Lunt à BBC News.

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