Impeachmentcode freebetTrump: por que depoimentocode freebetembaixador é o mais comprometedor até agora:code freebet

Crédito, Reuters

Legenda da foto, 'Havia uma orientação expressa do presidente', disse Sondland diante do Congresso

É a primeira vez que essas figurascode freebetalto escalão da gestão republicana são implicadas diretamente no escândalo. "Todo mundo estava no circuito. Não era segredo para ninguém", disse Sondland, que também afirmou que foi cumprimentado por Pompeo pelo "grande trabalho" que vinha fazendo na relação com a Ucrânia.

O embaixador admitiu que havia "um claro quid pro quo"code freebetmarcha. Ou seja, Trump condicionava uma visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca ao anúncio público pelos ucranianos da investigação contra Biden.

Sondland, no entanto, disse não se lembrarcode freebetter ouvido diretamentecode freebetTrump que o auxílio militar estaria conectado ao anúncio públicocode freebetinvestigações, mas afirmou que presumiu ser esse o caso e agiu a partir dessa presunção, sem encontrar qualquer objeção das demais autoridades americanas.

Ao dizer que respondia às ordenscode freebetTrump por meiocode freebetGiuliani, Sondland enfraquece a tese republicanacode freebetque o advogado do presidente agia por conta própria, como um "freelancer", e não como um operador da política externa dos Estados Unidos.

O que democratas e republicanos fizeram com as palavrascode freebetSondland?

Crédito, MANDEL NGAN/AFP via Getty Images

Legenda da foto, Embaixador dos EUA na União Europeia deu o mais comprometedor depoimentocode freebetpúblico no processocode freebetimpeachment contra Trump (foto)

Alémcode freebetseu conteúdo, que coloca o presidente Trump e seus auxiliares como artíficescode freebetuma trocacode freebetdinheiro do contribuinte americano por uma investigação que beneficiaria pessoalmente o republicano, o testemunhocode freebetSondland é poderoso por duas razões: primeiro, porque ele seria uma testemunha qualificada, uma fonte primária dos acontecimentos, diferentementecode freebetoutras testemunhas já ouvidas, como a embaixadora Marie Yovanovitch, que serviu na Ucrânia e foi retirada do posto por Trump antes que a negociação com os ucranianos acontecesse.

Segundo, porque ele é historicamente ligado aos republicanos, doou US$1 milhão para a festacode freebetpossecode freebetTrump e, empresário do ramocode freebethotelaria no Estado do Oregon, acabou agraciado pelo presidente com o postocode freebetembaixador, o qual ele afirma sempre ter desejado.

Diante da admissãocode freebetum quid pro quo por Sondland, os democratas tentaram fazê-lo qualificar a conduta do presidente como corrupta, algo que o embaixador se recusou a fazer dizendo não ser "advogado para caracterizar condutas".

Desde que os testemunhos públicos começaram, na última semana, opositorescode freebetTrump têm tentado mudar o léxico do escândalo, caracterizando como "corrupção", "propina" e "extorsão" a conduta do governo Trumpcode freebetrelação aos ucranianos.

A estratégia é dupla: tornar as denúncias contra o presidente mais compreensíveis ao grande público, que pode estar diante da TV assistindo ao vivo aos depoimentos, e classificar as açõescode freebetTrump dentro do escopo dos crimescode freebetresponsabilidade previstos pela Constituição americana para cassar um mandato presidencial.

Os republicanos questionaram a veracidade das palavrascode freebetSondland e argumentaram que ele presumiu erradamente ter recebido ordens que jamais foram dadas.

"Ninguém na face da Terra te falou que o presidente condicionava o auxílio militar à investigação, falou?", questionou o deputado republicano Mike Turner, ao que Sondland assentiu. Aliadoscode freebetTrump desqualificaram a faltacode freebetconfiabilidade do embaixador, que não dispunhacode freebetnotas sobre seu próprio trabalho e disse várias vezes não se lembrar direito das circunstânciascode freebetsuas ações.

Lembraram ainda que a ajuda militar acabou liberada sem que o governo da Ucrânia fizesse qualquer anúnciocode freebetinvestigação contra Biden, o que derrubaria a narrativacode freebetum quid pro quo. E rememoraram uma trocacode freebetmensagens entre Sondland e Trump, na qual o mandatário afirmou que "não queria nada da Ucrânia, nenhum quid pro quo".

Crédito, AFP/Getty

Legenda da foto, Sondland iniciou seu depoimentocode freebetmaneira bombástica, mas depois adotou linha mais moderada

Qual o impacto do depoimentocode freebetSondland no processo?

Embora tenha começadocode freebetfalacode freebetmaneira bombástica, o embaixador foi moderando o discurso ao longo das horascode freebetdepoimento e retirando o pesocode freebetsuas próprias palavras.

"Sondland se tornou um sacocode freebetpancadas para democratas e republicanos. Seu testemunho foi exagerado e, nesse contexto, é um revés para os democratas", afirma Michael Cornfield, cientista-político da George Washington University.

De acordo com um membro da equipecode freebetcomunicação do Partido Republicano, os democratas tentaram converter as palavrascode freebetSondlandcode freebetum "momento ahá!", uma janelacode freebetoportunidade capazcode freebetretirar sustentação políticacode freebetTrump.

"Mas não foi exatamente isso o que vimos. Eu ainda não acho que exista muita gente prestando muita atenção nisso, para além da elite políticacode freebetWashington D.C., e por enquanto não está claro quem ganha com a opinião pública", afirma o assessor.

Ao abraçar os testemunhos públicos sobre o caso da Ucrânia, democratas têm tentando convencer a opinião públicacode freebetque, se não deve ser apeado do cargo, Trump ao menos não merece ser reconduzido pelo voto na eleiçãocode freebet2020. O possível julgamentocode freebetum impeachment seria feito pelo Senado, casacode freebetque Trump conta com a maioria dos votos. Por isso, é improvável que ele caia.

"O efeito potencialcode freebetatrapalhar a candidatura republicana pode ser o resultado mais significativo do esforço do impedimento", afirma o cientista políticocode freebetPrinceton Keith Whittington.

"É até possível que esses testemunhos convençam eleitores republicanos e levem senadores do partido a apoiar o impeachment contra seu próprio presidente, mas isso é ainda muito improvável", diz Whittington.

Diferentemente do que ocorreu com os presidentes Richard Nixon e Bill Clinton, que também enfrentaram processoscode freebetimpeachment, especialistascode freebetcomportamento eleitoral afirmam que há muito menos volatilidade entre os eleitores hoje, o que implica que, por mais poderosas que possam ter sido as palavrascode freebetSondland, o podercode freebetconvencimento delas sobre os eleitores é limitado.

Pesquisascode freebetopinião mostram que enquanto quase 70% dos eleitores democratas apoiam o impeachmentcode freebetTrump, apenas 6% dos republicanos desejam o mesmo.

"Ainda é muito cedo para avaliar o impacto desse depoimento, mas a maioria dos eleitores já se decidiu definitivamente sobre o que vai fazer. Temos uma sociedade muito mais polarizada do que tínhamos nos anos 1970 ou 1990 e isso impede que as pessoas mudemcode freebetideia. Acredito que o processo pode desencorajar pessoas que votaram antescode freebetTrumpcode freebetir novamente votar, mas não acredito que vá mudar preferências", afirma Cornfield.

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