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O homem que 'virou político'’ para poder espalhar fake news no Facebook:hm2 poker
hm2 poker Um ativista americano decidiu se registrar como candidato ao governo da Califórnia só para poder divulgar seus próprios anúncios falsos no Facebook.
O objetivohm2 pokerAdriel Hampton,hm2 pokerSan Francisco, é confrontar a decisão da gigantehm2 pokertecnologiahm2 pokerpermitir a veiculaçãohm2 pokerpropaganda política não-verificada emhm2 pokerplataforma.
"A gênese da minha campanha é a regulamentação da mídia social e garantir que ninguém fiquehm2 pokerfora da checagemhm2 pokerfatos, especificamente políticos como Donald Trump, que gostamhm2 pokermentir online", explica ele ao sitehm2 pokerinformações financeiras CNN Business.
Mas o Facebook não está disposto a deixar Hampton espalhar por informações falsas.
'Retaliação'
Hampton faz parte da Really Online Lefty League, que se descreve como um "comitê político digital para os 99%".
Ele diz que seu propósito é combater forças políticas conservadoras que ganharam força com suas atividades on-line por meiohm2 pokermuito dinheiro.
"Acho que as redes sociais são incrivelmente poderosas. Acredito que o Facebook tem o poderhm2 pokermudar as eleições".
A iniciativahm2 pokerHampton ocorre quando maishm2 poker200 funcionários do Facebook assinaram uma carta endereçada ao CEO Mark Zuckerberg, levantando preocupações sobre a políticahm2 pokeranúncios políticos da empresa, informou o New York Times.
"Liberdadehm2 pokerexpressão e expressão paga não são a mesma coisa", diz a carta. "Nossas políticas atuais sobre checagemhm2 pokerfatos sobre pessoashm2 pokercargos políticos, ou aqueles que concorrem a cargos, são uma ameaça ao que o Facebook representa".
Poucas horas depois, o senador Mark Warner, =principal representante do Partido Democrata no Comitêhm2 pokerInteligência do Senado, divulgou uma carta também endereçada a Zuckerberg.
Nela, alertou que as políticas da empresa arriscavam minar a "transparência, debate público, abertura, diversidadehm2 pokeropinião e responsabilidade" na política dos EUA.
Durante um depoimento no Congressohm2 poker23hm2 pokeroutubro, Zuckerberg admitiu que um anúncio falso retratandohm2 pokerforma enganosa um político "provavelmente" poderá ser veiculado no Facebook.
No entanto, o Facebook removeu um anúncio falso da The Really Online Lefty League no fimhm2 pokersemana,hm2 pokerque um dos principais senadores republicanos era retratado como se apoiasse a legislação ambiental nos EUA.
No caso específico do anúncio falsohm2 pokerHampton, o Facebook destacou que o anúncio era elegível para checagemhm2 pokerfatos porque vinhahm2 pokerum grupo político.
Processo judicial?
Agora que Hampton decidiu concorrer ao cargo, o Facebook diz que continuará checando os fatos e potencialmente vetando seus anúncios políticos. O caso pode terminar na Justiça.
Na noitehm2 pokerterça-feira, 29hm2 pokeroutubro, um porta-voz do Facebook disse à CNN Business: "Essa pessoa deixou claro que se registrou como candidato para contornar nossas políticas,hm2 pokermodo que seu conteúdo, incluindo anúncios, continuará sendo elegível para verificaçãohm2 pokerfatoshm2 pokerterceiros".
Em resposta, Hampton disse que está considerando processar a empresa por fazer "uma política específica para mim".
Em meio à polêmica, o Facebook defendeu suas políticas, dizendo que não quer restringir o discurso político.
Na terça-feira, dois diretores do alto escalão da empresa, incluindohm2 pokerdiretorahm2 pokereleições globais Katie Harbath, assinaram um artigohm2 pokeropinião no jornal USA Today, dizendo que o Facebook "não deve se tornar a guardiã da verdade nos anúncios dos candidatos".
"Quem pensa que o Facebook deve decidir quais reivindicaçõeshm2 pokerpolíticos são aceitáveis pode se perguntar: por que você quer que tenhamos tanto poder?", escreveram.
Pré-candidata à Presidência dos Estados Unidoshm2 poker2020, a senadora democrata Elizabeth Warren acusou Zuckerberghm2 pokeradministrar uma "máquinahm2 pokerdesinformação com fins lucrativos".
Twitter x Facebook
Por outro lado,hm2 pokerclaro contraste com o Facebook, o executivo-chefe do Twitter, Jack Dorsey, disse na quarta-feira, 30hm2 pokeroutubro, que a rede social vai proibir anúncios políticos.
A decisão foi anunciada por Dorsey emhm2 pokerprópria conta no Twitter. Ele disse acreditar que o alcance das mensagens políticas "deve ser conquistado, e não comprado".
Segundo Dorsey, os anúncios políticos online comprometem o discurso cívico, incluindo vídeos manipulados e a disseminação viralhm2 pokerinformações enganosas, "tudo com cada vez mais velocidade e sofisticação,hm2 pokerescala esmagadora".
Ele disse temer que esse tipohm2 pokerpublicidade na internet "tenha ramificações importantes com as quais a infraestrutura democráticahm2 pokerhoje talvez não esteja preparada para lidar".
Faz pouco tempo que o Twitter vem tomando medidas para restringir anúncios políticos.
Após a eleição presidencial nos Estados Unidoshm2 poker2016, a empresa começou a exigir que os anunciantes confirmassem suas identidades e publicou um bancohm2 pokerdadoshm2 pokeranúncios políticos exibidos emhm2 pokerplataforma.
Em uma referência indireta a Zuckerberg, Dorsey disse que a luta contra a desinformação online é dificultada quando as empresashm2 pokertecnologia aceitam pagamento por conteúdo político enganoso.
Sem citar o executivo do Facebook, Dorsey disse que não se pode acreditar que essas companhias digam que estão trabalhando duro contra a desinformação, "maaas, se alguém nos pagar para forçar as pessoas a ver seu anúncio político... bem... elas podem dizer o que quiserem!".
Os anúncios políticos representam apenas uma pequena parte dos negócioshm2 pokerpublicidade da empresa, informou o Twitter.
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